RAFAEL - 10 de dezembro de 2011 - Autres Dimensions

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- Intervenção do Arcanjo da Cura e da Passagem -

 “A Cura da qual eu quero lhes falar é, na realidade, a Cura do próprio processo de resistência ... permitindo-lhes experimentar a ausência de resistência à Luz.”

“A Cura que está chegando é a Cura do conjunto dos corpos de desejo. Mas a Cura do corpo de desejo não é a manutenção de um corpo de desejo, mas, sim, sua Dissolução.”




~ A CURA DA RESISTÊNCIA À LUZ ~

Eu sou RAFAEL, Arcanjo.
Seres humanos encarnados, eu lhes peço para honrar a Graça de nossa Presença conjunta.
No Conclave, meu papel é discreto, mas ele traz, nos tempos que vocês vivem, um aspecto mais crucial.
Eu, muitas vezes, fui considerado como o Arcanjo da Cura.
Eu sou o Arcanjo que foi solicitado, de diversas maneiras, mais frequentemente em relação a essa Cura.
Nos tempos que vocês são levados a viver, minha Vibração é aquela que se inscreve na sequência lógica da Passagem da Porta Estreita, conduzindo-os a estabelecer a Consciência, do ego ao Coração, do limitado ao Ilimitado.
Eu participo, em meio à Alquimia, do processo nominado, pelo Arcanjo JOFIEL, de Obra no Vermelho.
E eu venho, também, nesses tempos particulares que vocês são levados a viver, permitir a etapa final da Obra no Branco.
Eu deixarei o Arcanjo JOFIEL exprimir a vocês uma série de elementos, referentes ao Conhecimento, e a essa noção de Obra no Vermelho e de Obra no Branco.
***
Nesses tempos particulares, onde seu tempo individual e pessoal se aproxima do tempo coletivo da Terra, existe uma série de mecanismos em operação, em cada um de vocês, encarnados.
Esse processo é realizado conjuntamente, e sucessivamente, ao que foi chamado de Passagem da Porta Estreita, a Passagem do ego ao Coração, Crucificação e Ressurreição, a Passagem da Merkabah individual à Merkabah coletiva (realizada há mais de um ano, mas na Consciência individual).
Neste período particular, eu sou o Arcanjo que põe fim às contingências da matéria, e de suas leis, e de suas regras.
Permitindo-lhes descobrir, sempre mais, uma Consciência nova.
Resultando, para vocês, na vivência de coisas novas, escapando aos condicionamentos habituais da vida, tal como é em meio a esse mundo.
Minha Presença e meu procedimento inscrevem-se nesse processo de Passagem do tempo individual ao tempo coletivo: Passagem do ego ao Coração, não mais enquanto consciência pessoal (individual, se vocês preferirem), mas enquanto consciência coletiva, procedente das projeções coletivas das Consciências confinadas em meio a uma realidade fracionada, denominada mundo (por vocês).
***
Eu vou retornar, de maneira preliminar, a algumas generalidades exprimíveis no sujeito da cura.
Para falar da cura, nesse mundo no qual vocês estão, e chegar à Cura enquanto elemento permitindo-lhes Curar, de maneira definitiva, o que eu chamaria de conjunto de projeções, de crenças, de condicionamentos, ligados ao confinamento da alma e da personalidade em meio a uma série de leis particulares.
Tendo, de algum modo, afastado da Consciência a possibilidade e a percepção de sua Realidade (além dessa Dimensão onde vocês estão), que é, eu os lembro, o Espírito, em seu aspecto Ilimitado: sem limites, sem constrangimentos e sem leis.
***
O conjunto da personalidade está condicionado por uma série de leis.
Essas leis são, todas elas, oriundas do que é chamado de corpo de desejo, correspondendo a um princípio.
Esse princípio é fundamental, porque é o princípio que deve desaparecer de sua Consciência, de sua vida e desse mundo.
A personalidade (tal como vocês a vivem) define-se por um conjunto de resistências, de adesões a uma série de princípios e de leis, resultando, diretamente, do que nós chamamos, uns e outros, de princípio de confinamento.
A consciência humana, limitada, concebe a vida como o que se inscreve entre um momento preciso (chamado de nascimento) e um outro momento preciso (chamado de morte).
Nesse espaço de tempo limitado no qual evolui a consciência, em meio a algumas leis ligadas ao corpo de desejo, a palavra mestre é a palavra: resistência.
Porque o conjunto de elementos, levados a conscientizar-se, a manifestar-se, são, todos eles, sem qualquer exceção, oriundos de mais ou menos resistências à Luz.
À Luz, é claro, que não é desse mundo.
O princípio de resistência e de oposição (ou princípio de confrontação) está inscrito ainda nos contextos precisos do nascimento e da morte.
Em um corpo de desejo, moldado por múltiplas experiências (familiares, sociais, oriundas de memórias, do que vocês chamam de suas vidas passadas), esse corpo exprime algumas resistências, procedentes de campos de consciência, vindos do passado ou do que é nominado de exterior, enquanto regras, crenças, condicionamentos (oriundos, tanto da sociedade atual, como das sociedades anteriores, ou como das sociedades a vir).
***
Existem, por intermédio desse corpo de desejo e dessas resistências, condicionamentos extremamente intensos aos quais a consciência está submissa, no interior desse corpo de desejo.
Fazendo com que, desde o nascimento até morte, um princípio vai se exprimir, durante toda a vida (humana como não humana).
Esse princípio, denominado ‘resistência’, pode levar múltiplos nomes: ele pode ser assimilável a um princípio de falta, ele pode ser assimilável a um princípio de competição ou de predação.
A característica essencial desse corpo de desejo, além de sua limitação, é, justamente, não conhecer (no sentido real, ou seja: nascer com) o próprio princípio do Ilimitado.
O corpo de desejo vai exprimir (durante sua vida, inscrita entre o nascimento e a morte) uma série de elementos, que estão em ressonância (de uma maneira ou de outra) com esse princípio de falta, com esse princípio de resistência, de competição ou de predação.
Enquanto humano, o conjunto de seus condicionamentos (crenças, experiências matriciais, como leis do karma) aplica-se no mundo onde vocês estão.
Em meio ao que vocês chamam de corpo físico exprimem-se, entretanto, resistências mais fortes, resistências que podem (mais frequentemente) induzir, de maneira geral, um processo denominado: envelhecimento, e a própria morte.
Mas, muitas vezes: o aparecimento de doenças [“maladies”] (ndr: RAFAEL pronunciou distintamente as sílabas: mal – a – dit), vindo confrontar com a consciência limitada às próprias consequências de suas ações, de suas reações.
***
Existe, em meio a qualquer doença ou cristalização, um princípio causal encontrando sua origem na própria limitação (insatisfação de um desejo, mágoa de um passado).
Todo acometimento desse corpo físico, na estrutura do corpo de desejo, tem uma explicação lógica (racional, no sentido em que vocês o entendem): tanto fisiológica, como psicológica, ou kármica, ou mental, ou emocional.
O corpo físico (como o corpo de desejo) vai expressar, durante sua presença efêmera nesse mundo, uma série de tensões, de oposições, de resistências, e, portanto, do que vocês denominam: doença.
A busca do ser humano visa manifestar uma consciência, em meio a esse corpo de desejo, com o mínimo de resistência ou de sofrimento possível.
Isso é uma busca.
Essa busca se inscreve nos contextos e no limite desse corpo de desejo, como no corpo de desejo do conjunto daqueles que estão encarnados, e das leis que foram manifestadas, estabelecidas ou criadas.
***
A cura tenta, então, encontrar uma causa, nesse mundo (pessoal ou coletiva), enquanto elemento a compreender para ser transcendido ou superado.
Ora, a vida sobre esse mundo, desde o nascimento desse corpo, até o fim desse corpo que vocês habitam, apenas pode se manifestar através de um princípio de resistência.
Dessa maneira, curar é apenas considerável, nesse mundo, como a eliminação de uma resistência, de um condicionamento, de uma predação, ou de uma escassez (a uma lei desse mundo).
Portanto, a consciência limitada, e inscrita no corpo de desejo, vai sempre (em todos os mecanismos vitais, e principalmente quando há uma doença) passar por mecanismos sucessivos (de maneira temporal) denominados: análise, síntese e integração.
Um sinal aparece (dor ou sofrimento) em um local preciso do corpo (ou de outro corpo que o corpo físico, mas sempre em meio ao corpo de desejo).
A análise do que é vivenciado conduz a uma síntese (ou, se vocês preferirem, a uma explicação) visando encontrar, nesse mundo, os elementos (naturais ou não) que vêm, de alguma forma, fazer desaparecer uma resistência, qualquer que seja (ou uma cristalização, qualquer que seja), no corpo físico como no que vocês denominam, e nominam, corpo sutil (que pertence ao corpo de desejo).
***
Desse modo, a cura, por essência e segundo esse princípio, apenas pode ser efêmera, já que, em última análise, esse corpo de desejo (como vocês sabem) é perecível.
É nessa noção de efêmero e de perecível que o ser humano vai inscrever, finalmente, e de maneira sistemática, sua busca.
Apoiando-se, algumas vezes, em suas ideias e em seus conceitos, em suas vontades como em seus desejos, em algo inacessível, denominado Realização espiritual, ou, ainda, denominado Luz, ou, ainda, denominado Amor.
Trata-se de uma ideia, referindo-se a alguma coisa que não é parte integrante do mundo onde vocês estão, mas, entretanto, colocada como adequação e como equação a resolver, a fim de manifestar o que é denominado: saúde.
Todo procedimento inscrito no corpo efêmero (no corpo físico, como no corpo mental, como no corpo astral) visa, e sempre vai visar, encontrar o que chamamos de linhas de menor resistência, ou seja, estados onde a consciência não é mais afetada por dores (ou por sinais) que impedem evoluir em meio a leis, ditas habituais, desse mundo sobre o qual vocês estão.
***
Alguns Anciãos lhes transmitiram elementos, levando-os, talvez, a considerar que, não sendo esse corpo (físico, ou de desejo), é, então, perfeitamente plausível que todo desequilíbrio (denominado doença, resistência ou cristalização, presente em um desses corpos de desejo) inscreva-se, aí também, na mesma Ilusão.
Assim, eu peço que reconsiderem que, se vocês não são esse corpo, vocês não podem ser, ainda menos, qualquer identificação com um sofrimento, ou com uma perturbação presente em um de seus corpos de desejo.
Nós sabemos, pertinentemente, que a lógica, fisiológica, desses corpos de desejo leva-os a exprimir e a manifestar (durante essa passagem efêmera, que vocês chamam de vida) uma série de desequilíbrios, fazendo, por Essência, parte mesmo desse mundo.
Esse desequilíbrio, que eu nominei de resistência, vai ser como uma dificuldade para deixar ainda passar o que restaria de uma Luz chegando de Outros lugares.
A resistência é, então (de algum modo), em meio a esse corpo de desejo, uma zona de Sombra, reforçando a resistência associada ao corpo de desejo.
Essa zona de Sombra, pelo princípio de Dualidade, vai necessitar de uma iluminação.
Que essa iluminação se situe no nível do que vocês chamam de química, da célula, da biologia, da energia, ou do que quer que seja mais, situada nos corpos de desejo invisíveis (sofrimentos, mágoas kármicas), ela se inscreve, inegavelmente, no mesmo processo de resistência que se manifesta por uma zona de Sombra.
***
Aqueles de vocês que tiveram acesso, de uma maneira ou de outra, ao Estado de Ser (presentes, hoje, ou nos tempos mais remotos da história desse mundo), transmitiram-lhes que a cura era tão ilusória como o que vocês chamam de saúde.
Pois, não sendo esse corpo, e o tendo vivenciado, eles não podem ser (ainda menos) qualquer alteração de uma Ilusão que remete a outro nível de Ilusão.
E, no entanto, a mesma estrutura dos corpos de desejo os faz considerar, como mais do que real, uma zona de resistência, porque ela se manifesta à consciência, e vem, então, invadir a consciência, ela mesma limitada, para limitá-la ainda mais.
Esse tipo de situação e de estado (de uma maneira ou de outra) faz parte integrante do que eu nomino de contingências dessa matéria, na qual vocês estão.
***
E ninguém pode dali escapar.
Assim como ninguém pode escapar da morte: não viria à mente de alguém, presente sobre essa Terra, negar que existe um início e um fim.
Do mesmo modo que, para um sofrimento, existe um início e um fim, que esse fim acabe pela morte ou pela parada da resistência, qualquer que seja o meio empregado, quaisquer que sejam as causas encontradas (em outro corpo de desejo mais sutil, ou, ainda, em uma sucessão chamada de karma).
***
O processo Alquímico de Translação Dimensional (que vocês estão prestes a manifestar e a viver) leva-os a reconsiderar a posição desse corpo de desejo, a posição da Consciência (que é sua), em relação à Luz, em relação ao efêmero, em relação ao Eterno.
A Cura da qual eu quero lhes falar é, na realidade, a Cura do próprio processo de resistência.
A resistência está inscrita desde o nascimento e até a morte, nesse mundo.
Porque ela ilustra os princípios da Dualidade, qualquer que seja a expressão dessa Dualidade: que isso seja no nível de conceitos de bem e de mal, que isso seja no nível do conceito de complementariedade homem / mulher (ou homem / homem, ou mulher / mulher), que isso seja no nível de qualquer conceito da sociedade (qualquer que seja essa sociedade, no sentido em que vocês vivem ou entendem isso).
O mecanismo de resistência apenas pode existir a partir do momento em que um princípio de causalidade (ou de ação / reação) é expresso como o único valor exprimível nesse mundo.
Esse princípio de causalidade (explicado, em nível espiritual, pelo karma) encontra, também, sua justificativa na própria existência da matéria do seu corpo, através da biologia, através das leis físicas (como a gravitação) e de todos os princípios que vocês conhecem e nominam como limites.
***
Existe, para o ser humano, um programa de vida.
Existe, para os animais, quaisquer que sejam, um programa de vida.
E ninguém pode escapar, nesse condicionamento, ao seu programa de vida.
Dessa maneira, não chegaria à mente de um corpo de desejo humano, voar, porque ele não está munido e equipado para isso.
Não chegaria à mente de um corpo de desejo humano, respirar com seus pulmões, sob a água (coisa habitual para um peixe, do mesmo modo que voar é habitual para um pássaro).
Assim, portanto, as características da consciência, obedecendo a um programa de vida vindo de resistências específicas, fazem com que a consciência que habita um corpo de desejo manifeste, em função dos elementos constitutivos, uma adequação a um meio ou outro.
Esse meio pode ser entendido como elemento, mas, também, como afetivo, social, educativo, condicionante, religioso, espiritual, filosófico ou outro.
***
O que é levado a ser vivido os faz passar (e é o que vocês vivem, atualmente) de um mundo de resistência a um Mundo de Liberdade, de um mundo onde existe a ação / reação permanente (tanto nos atos, como nos fatos observáveis pela ciência) a um Mundo onde a única Lei é a Ação da Graça, ou seja, onde o próprio princípio de resistência não pode existir.
Da resistência resulta (além do confinamento) a limitação, a opacidade, a não-transcendência e, sobretudo, esse elemento que eu chamei de ‘busca’.
Fazendo, bem além de qualquer compreensão, conceber à consciência confinada, que existe uma falta.
Ora, essa falta vai procurar ser preenchida, muitas vezes, em meio a esse mundo, através de um ser amado, através da perseguição de um objetivo, através da projeção de uma série de condicionamentos.
Recolocando a Liberdade em outro mundo, em um além (através das ideias, dos conceitos, das adesões a princípios, em um salvador exterior) onde tudo é liberado.
Evidentemente, nada disso é, já que consciência retorna, interminavelmente, enquanto existir o menor corpo de desejo.
Desse modo, então, como conceber, a título individual como a título coletivo, qualquer liberação desse corpo de desejo, já que ele está envolvido, até mesmo, na confrontação, na resistência à Luz?
***
Um princípio, exterior a esse mundo, começou a penetrar nesse mundo durante o que vocês chamam de anos 80: a efusão da Luz, de Partículas novas, vindo, pouco a pouco (de maneira, eu diria, insidiosa, mas agora muito mais flagrante), modificar a própria consciência, a fim de que essa consciência modificada possa, por sua vez, modificar o mundo e o corpo de desejo.
Não por qualquer desejo, que apenas faria reforçar a dita resistência, porque, ao que se opõe, reforça-se, em meio à ação / reação.
Esse Princípio de Luz Vibral (assim chamado) vai, então, desencadear mecanismos, superando de muito longe os mecanismos habituais do corpo de desejo e das resistências, inscritos ainda na presença desse corpo de desejo, sobre esse mundo.
Quaisquer que sejam os nomes que foram dados (Chaves Metatrônicas, Portas, Estrelas, chakras, Coroas), nós os nominamos, amplamente (em todo caso, no que se refere aos Arcanjos) nesse mundo: de Vibração, e essa Luz: de Vibratória.
Porque ela dá (e ela pode dar) a impressão, em um primeiro momento, de se confrontar com o corpo de desejo.
O objetivo não é confrontar-se, porque a Luz jamais se confronta, ela se instala e ela se revela como uma evidência, porque a Ação da Graça nada tem a ver com a ação / reação.
A conceituação e, sobretudo, a perceptibilidade das Vibrações, são o elemento que foi dado à Humanidade (e para aqueles de vocês que vivem os efeitos) para manifestar, de uma maneira ou de outra, uma Consciência diferente da consciência de resistência.
Mesmo se, efetivamente, as primeiras penetrações de Luz, no corpo de desejo, podem exprimir-se como dores ou, em todo caso, como sinais vindo interrogar a consciência, sobre o sentido do que é percebido e vivenciado.
Mas a resposta não é desse mundo.
***
Progressivamente, vocês foram conduzidos à Porta Estreita pela Vibração da própria Luz, levando-os a considerar a Cura como uma cessação de qualquer resistência, ou seja, de qualquer corpo de desejo, seja qual for (mental, emocional, físico ou causal).
Isso se reflete por primícias, por sintomas, que são, muito precisamente, o que vocês vivem (para muitos de vocês) em seus períodos ditos de Alinhamento, em seus períodos ditos de Comunhão, onde justamente não existe mais resistência.
Nesse caso, o corpo de desejo cessa toda a atividade, mesmo que isso seja temporário.
Não há mais percepção do corpo, não há mais percepção de emoção, não há mais percepção do mental.
E mesmo se o mental for percebido, ele é, naquele momento, vivenciado como não-resistente e não-oponente à Luz: ou seja, que durante alguns de seus Alinhamentos, a Vibração presente (vocês o constatam) não impede a expressão do corpo de desejo, ou, em todo caso, a sobreposição com a expressão de uma das partes desse corpo de desejo.
Naquele momento, vocês fazem a experiência de que existem, realmente, dois estados profundamente diferentes em seu corpo: um estado dito resistente, e um estado dito de Abandono.
O próprio princípio de Abandono à Luz (muito amplamente desenvolvido pelo Arcanjo ANAEL, durante as Núpcias Celestes) recorre a essa noção de abandono de resistências, que se traduz por um desaparecimento, mais ou menos rápido, mais ou menos progressivo, do que é chamado de corpo de desejo.
***
O mecanismo de Dissolução (ou de Translação Dimensional) é exatamente o que vocês vivem nos momentos em que a Vibração toma conta do corpo de desejo.
Não para acabar com ele, mas, bem mais, para permitir-lhes Ascensionar em meio a uma banda de frequências onde a resistência não tem mais como avançar.
Onde o princípio de competição, de predação e de falta, não pode mais existir, porque, naquele momento, vocês vivem o que vocês chamam de Unidade (ou o Coração, o que é a mesma coisa).
Naquele momento, existe um mecanismo de aclimatação.
Esse mecanismo de aclimatação, que eu denominarei ‘Obra no Branco’, os faz sair desse corpo físico e, sobretudo, desse corpo mental, de todas as concepções e de todas as percepções oriundas do mundo no qual vocês estão projetados, e onde vocês foram projetados.
Naquele momento, vocês realizam, por vocês mesmos, a experiência do Estado de Ser, a experiência da Unidade, validando (de algum modo) tudo o que vocês vivem.
Porque vocês tomam consciência, do mesmo modo que uma consciência entre a vida e a morte pode, por vezes, passar ao que vocês chamam de ‘o outro lado’, ou seja, a matriz astral, onde não existe mais corpo, mas onde ainda existe um corpo de desejo, já que há a luz, há os próximos desencarnados, há anjos que podem acolhê-los: esses anjos e esses seres desencarnados são parte integrante do que vocês chamam de matriz.
***
O único modo de romper o confinamento era, efetivamente, fazer penetrar, em meio a esse corpo de desejo, desse universo matricial limitante e confinante, uma série de elementos ditos da Luz Vibral.
Permitindo conscientizar, a título individual, e principalmente coletivo, um outro estado de Consciência, que nada mais tem a ver com as leis de resistência e com as leis de confinamento.
Porque tudo o que não é vivenciado, é apenas uma ideia.
Porque tudo o que não é vivenciado, é apenas um pensamento.
E nenhuma ideia, nenhum pensamento, nenhuma concepção, ditos desse mundo, podem fazê-los sair desse mundo, de um lado como do outro.
A ruptura do confinamento correspondeu (como lhes foi dito), pela Ação do Conclave Arcangélico, dos Anciãos, das Estrelas, e pela Ação de vocês também, em consistir, em um primeiro momento, em dissolver (de maneira não total) as barreiras do confinamento entre o corpo físico, o corpo astral, o corpo mental e o corpo causal (o seu, como aquele desse Sistema Solar).
Levando-os, gradualmente, mais ou menos rapidamente, a viver a experiência da Vibração.
Levando-os a estabelecer sua Consciência bem além dos campos de percepção habituais, chamados de drásticos, chamados de mental, chamados de emoções.
O resultado é que, hoje, desde algum tempo, vocês realizaram um trabalho notável, que foi o de Ancorar a Luz sobre esse mundo.
De permitir-lhe difundir-se, não somente no núcleo cristalino da Terra, mas, também, no manto terrestre, ou seja, no conjunto dos estágios que estavam limitados, confinados e resistentes.
***
A Liberação (da Terra, do Sol, de seu corpo de desejo) reflete-se por um mecanismo de expansão da matéria.
Já que a matéria, no sentido em que vocês a denominam, não será mais separada, nem limitada, pelas forças ditas de resistência, de predação e de competição.
Isso irá se refletir (é óbvio, e vocês sabem disso) e isso se reflete, agora, por modificações consideráveis, da Terra, do Sol e do Homem.
O corpo de desejo irá desaparecer, integralmente, para aqueles que o anseiam, por sua própria Vibração.
Eu falo de anseio, não de vontade, não de desejo, já que o desejo faz parte do corpo de desejo, mas mais por uma Atenção e uma Intenção de se estabelecer nos Campos Unificados da Consciência.
***
Dessa maneira, então, foi realizado certo número de Obras Alquímicas: Obra no Vermelho, Obra no Amarelo, Obra no Preto, Obra no Azul e, enfim, Obra no Branco.
É exatamente isso que vive, à sua maneira, seu corpo de desejo.
É desse alinhamento, entre o corpo de desejo limitado e seus diferentes componentes, e o Corpo de Estado de Ser (sendo sintetizado, de novo, pelo Desdobramento da Luz nas Portas, idêntico ao que está no Sol), que vocês podem, progressivamente, colocar, ou deslocar, ou transportar, sua Consciência, do corpo de desejo para o Corpo de Estado de Ser.
Vocês não podem, com qualquer desejo, com qualquer vontade, sair do corpo de desejo.
Porque, ao que se opõe, se reforça.
A Graça não era desse mundo.
Vocês a revelaram, porque a Graça veio visitar a Terra, como isso ocorre (como vocês talvez saibam) durante certo número de ciclos.
A diferença principal em relação aos outros ciclos é que, nunca mais, esse Sistema Solar poderá ser fechado e aprisionado nele mesmo.
Nunca mais, poderá ser manifestado qualquer corpo de desejo, individual como coletivo.
Isso é denominado, e chamado, a Ascensão da Terra em meio aos Novos Espaços de vida.
Vocês alteram, individual e coletivamente, a gama de frequências.
Há uma ampliação e um desdobramento da Luz, permitindo a essa matéria transmutar-se, e ao conjunto dos corpos de desejo, desaparecer, por completo.
***
Esse momento ainda não aconteceu, porque ele deve se acompanhar do que eu chamei de primícias, que lhes foram dadas pelos Arcanjos (outros além de mim) durante todos esses anos.
Entretanto, a quase totalidade da Dissolução de seus corpos de desejo individuais, está quase concluída, tornando plausível a Passagem ao tempo coletivo da Humanidade, de maneira extremamente próxima.
Isso não depende de vocês, Humanos.
Isso depende do corpo de desejo da Terra, e do corpo de desejo do Sol, já que o Sol (como foi dito) deve Desposar a Terra, através de uma Radiação profundamente modificada.
Esse processo está em andamento.
Esse processo se expressa, sobretudo, através de sua vivência e de suas experiências.
Levando-os a ver com Clareza, a viver a Transparência, a viver a Unidade, a viver a Simplicidade, a tornar-se de novo a Criança, virgem, de todo o conceito, de todo o preceito, de todo o condicionamento, de todo o elemento vindo perpetuar o corpo de desejo ou o corpo de resistência.
Vocês passam, então, do corpo de desejo ao Corpo de Estado de Ser, de uma resistência que está ligada à Dualidade (do conhecimento, da explicação) ao Corpo da Unidade (onde não existe mais resistência, mais oposição), que é chamado de Corpo da Graça.
Está aí, dito de maneira um pouco diferente, muito exatamente, ao que vocês são levados a viver, agora.
***
De sua capacidade para não resistir, no nível desse corpo de desejo, vocês irão viver um Abandono e uma Renúncia, muito maior do que sua personalidade iria encontrar para nada exprimir, no processo que é vivenciado por sua Consciência.
Obviamente, em meio à personalidade (ainda presente, enquanto seu corpo de desejo físico estiver ainda presente sobre esse mundo), podem expressar-se medos, sofrimentos, reticências.
Mas eles, vocês o constatam por vocês mesmos, porque vocês fazem a experiência: quanto mais a imersão na Luz Vibral for real e vivenciada, menos as resistências estão presentes, e mais sua vida se estabelece (como foi dito) segundo os princípios da Unidade, da Fluidez, da Sincronia.
***
A Unidade não é um conceito.
A Unidade não é uma ideia e, ainda menos, um desejo.
É um estado de Ser que se realiza quando as resistências não podem mais manter nem sofrimento, nem doença.
Naquele momento, vocês não estão mais identificados, nem com esse corpo de desejo e, ainda menos, com essas Ilusões, criadas ou mantidas por resistências persistentes, qualquer que seja a origem dessas resistências ditas persistentes.
A partir do momento em que sua Atenção e sua Consciência se transferirem, cada vez mais facilmente, vocês irão constatar, então, o desaparecimento de toda a zona de resistência, qualquer que seja sua presença em meio a um corpo de desejo.
Não são vocês que agem, mas é (como foi dito) o princípio da Inteligência da Luz e da Graça da Luz.
Cabe a vocês, a cada um, fazer a experiência da Ação da Luz em sua vida, e em seu corpo de desejo.
Pois a Luz é o Agente Alquímico da Obra no Branco, que agora está à sua porta.
A Luz, vertida a partir de alguns locais (assim podemos nominá-los, para vocês: quer seja a Radiação de Alcyone, o Sol Central, quer seja a Radiação de Sirius A, quer seja a Radiação do Sol, quer seja a Radiação de vocês, a Radiação do Conclave, das Estrelas, dos Anciãos e do conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres) torna possível, hoje, a cessação de toda a resistência, a título individual e, muito proximamente, a título coletivo.
Dentro de alguns instantes, eu irei conduzir e participar de seu Alinhamento das 19 horas (hora francesa), permitindo-lhes experimentar a ausência de resistência à Luz.
Se nós tivermos a oportunidade, tempo, e se houver, em vocês, interrogações sobre o que eu acabo de estipular, eu quero bem ali responder.

***

Pergunta: qualquer resistência do corpo físico tem uma causa determinada?

Toda resistência é causal.
Isso não quer dizer que ela vem, necessariamente, de uma vida dita passada, mas ela exprime, de uma maneira como de outra, uma resistência.
Esta resistência não tem que considerar qualquer culpa, já que, qualquer que seja a doença, inscrita em meio a um corpo de desejo, ela apenas reflete uma Ilusão, adicionada à Ilusão.
Existem, então, mecanismos em ressonância com a Luz, permitindo-lhes descolar-se do conjunto do corpo de desejo e do conjunto das alterações desse corpo de desejo, ou seja, fazendo-os passar da resistência ao Abandono.
Isso não irá se refletir, necessariamente, pelo desaparecimento da resistência em causa, em meio a esta ilusão, ou seja, desta doença.
Mas irá permitir, então, olhar atentamente, porque isso é vivenciado como a Verdade de que esse corpo não é a Consciência, e de que a doença presente que acomete esse corpo é, ainda menos, a Verdade da Consciência.
Isso não é uma invenção da imaginação, isso não é uma negação da doença, mas, sim, uma transformação radical da Consciência.
Vocês são esse corpo?
Vocês são a sua doença, qualquer que ela seja?
O Abandono à Luz não se coloca mais em termos de saber se tal ou tal doença será curada, porque o que se deseja curar é, necessariamente, o corpo de desejo.
O Corpo de Luz (ou o Corpo de Estado de Ser) não tem nada a ver com o corpo de desejo, e não tem nada a fazer com a Ilusão na Ilusão.
Deste modo, então, o processo de delimitação, e o fim da limitação da Consciência, vão se refletir por uma saída dos mecanismos de limitação desse corpo de desejo.
Assim, então, o que é importante não é tanto a cura, no sentido em que vocês entendem isso, em relação ao corpo de desejo, mas, sim, a Cura da própria Consciência, que sai, na totalidade, de sua limitação.
Tudo o que chega, neste mundo, aí onde vocês estão, é ‘causal’, porque tudo o que chega está inscrito segundo o princípio da ação / reação: morte, nascimento, e vida neste mundo.
Toda ação (e vocês sabem disso) mantém uma reação.
O que não é o caso em meio aos Mundos do Espírito, muito pelo contrário.
Colocar como fundamento que as Leis da Vida são as leis desta vida, é um erro magistral.

***

Pergunta: haverá um corpo de desejo na Nova Terra?

Não, isso é impossível.
A Luz é Completitude, ela não conhece a ausência de completitude.
A Consciência estabelecida na Luz é Livre, não localizada espacialmente, não localizada temporalmente.
Não há, então, qualquer necessidade de um corpo de desejo, sobre aquela Terra lá.
Por outro lado (e como nós dissemos), cada um é Livre, inteiramente, sobre este mundo, para manter um corpo de desejo, mas não o será sobre aquela Terra.

***

Pergunta: quando emitimos uma intenção, será que isso implica o corpo do desejo?

Não, é preciso diferenciar o desejo (ou a vontade) e a Intenção.
A Intenção é um ato colocado, em Espírito.
A partir daquele momento, não há mais que ali se interessar, porque é a Inteligência da Luz que irá concretizá-lo (nem a vontade, nem o desejo).
Enquanto vocês estiverem submissos, ou expressarem, um desejo (mesmo o mais legítimo, em meio a este mundo), vocês não estão mais no Abandono à Luz.
A Cura que está chegando é a Cura do conjunto dos corpos de desejo.
Mas a Cura do corpo de desejo não é a manutenção de um corpo de desejo, mas, sim, sua Dissolução.

***

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

***

Bem-amados Filhos do UM, eu estarei, então, com vocês, para acompanhar o Alinhamento.
Eu lhes transmito Graças e a Unidade, de Consciência a Consciência.
Eu lhes digo até logo mais.


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Mensagem do Bem-Amado ARCANJO RAFAEL no site francês:
(Publicado em 11 de dezembro de 2011)

***

Tradução para o português: Zulma Peixinho

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