HILDEGARDA DE BINGEN - 25 de outubro de 2010 - Autres Dimensions

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- Intervenção da Estrela REPULSÃO -

 Primeira mensagem no site Autres Dimensions

 “A Repulsão que foi referida não é nem o Mal, nem o fato de ter repulsa a um elemento ou um acontecimento. É uma transcendência da Repulsão que eu denominei essa tensão para a aniquilação, essa tensão do Espírito, esse Abandono à Luz: a doação de si. Por outro lado, a Repulsão, eu poderia chamá-la de atração final, aquela em que tudo se resolve, ou seja, o retorno final à FONTE.”

“É preciso realmente, pela Luz Vibral que desce agora em fluxos contínuos sobre esta Terra, desidentificarem-se de um papel, de uma função, para se identificarem com a Verdade que não é absolutamente o que os sentidos comuns lhes sugerem. Aliás, o silêncio dos sentidos, o silêncio das atividades exteriores é o caminho para conduzi-los ao seu Ser Interior.”



~ TENSÃO PARA A LUZ ~

De meu Espírito a seu Espírito, de seu Espírito a meu Espírito, Irmãos e Irmãs em Espírito e na humanidade, eu sou HILDEGARDA. 
Eu venho a vocês, no Espírito da Verdade, para falar do caminho de meu Espírito que será o caminho de seu Espírito.
Permitam-me voltar sobre minha experiência e minha vida na densidade Dimensional na qual vocês estão hoje. 
Muito jovem, eu vivi a Luz do Espírito.
Eu escapei, como alguns de vocês estão fazendo hoje, desta densidade. 
Eu me encontrei, muito jovem, aliás, nos mundos que me foram frequentemente impossíveis de descrever com palavras. 
Eu vivi, sozinha, o que ninguém podia me explicar, que nenhuma história humana ou nenhuma experiência humana havia registrado. 
O que eu vivi naquela época não podia de forma alguma ser explicado, nem mesmo ser relatado de outro modo que no interior do que, naquela época, pareceu-me o mais próprio para estar, em um mínimo de adequação, no ideal, do que eu tinha vivido.
 Do exterior, o lugar onde eu fui, onde eu vivi, isso foi chamado de arrebatamento, de êxtase, de ausência, ou mesmo de epilepsia, por alguns médicos, ou de possessão. 
O que eram essas palavras em relação ao que minha Consciência estava imersa? 
Naturalmente, o reflexo foi esta quantidade de conhecimentos musicais, da natureza, dos mundos invisíveis, ao que eu passei toda a minha vida me dedicando.
Eu não estou aqui para falar disso, porque isso é acessível. 
Eu vim, mais, para testemunhar, pela minha Presença, pela própria Vibração da minha Presença e, sobretudo, para tentar formatar com vocês, o processo, além das palavras, que eu vivi então.

***  

Em um momento específico de minha vida, em que mais nada parecia possível, eu decidi me abandonar, de algum modo morrer e, para isso, eu mergulhei em mim mesma, não em um fluxo de pensamentos, nem em qualquer tristeza, mas foi então um mergulho em mim mesma - eu não encontrei melhor expressão - como se eu encolhesse.
Eu acompanhei esse encolhimento porque esperava que, no final desse encolhimento, eu iria desaparecer desse mundo. 
Eu parecia concentrar minha Consciência em um ponto.
Eu queria me fundir nesse ponto para que esse ponto desaparecesse, ou seja, para que eu não tivesse mais existência, a fim de sair, até mesmo, desse mundo. 
Nesse processo de encolhimento, não havia qualquer angústia, simplesmente a certeza de desaparecer, na totalidade, a certeza de não mais existir. 
Esse ponto, eu havia primeiro imaginado atrás dos meus olhos, mas o ponto sempre permanecia. 
Então, ao final de um tempo que eu não posso determinar, eu decidi desaparecer por outro ponto, já que aquele não queria desaparecer. 
Então, eu decidi que seria no meio de meu peito que talvez eu pudesse desaparecer. 
Eu observei, primeiramente, que esse ponto pulsava e que minha Consciência pulsava conforme o modo pelo qual eu respirava; então, eu decidi também não mais respirar. 
E, de repente, de uma só vez, eu perdi a Consciência deste ponto e deste corpo e mesmo desta respiração. 
E aí, efetivamente, de súbito, eu não existia mais.

***  

No mesmo momento em que eu tive a impressão de que tudo desaparecia, eu me encontrei em outro lugar, em um estado onde não havia mais a mínima possibilidade de me agarrar a nada.
Não havia mais respiração, mais corpo e, no entanto, isso não era o vazio porque, pouco a pouco, em me fundi em algo que nenhuma palavra pode traduzir. 
Minha Consciência se tornava o que eu queria. 
É claro, o que me atraiu mais, em um primeiro tempo, foram os sons que eu não podia localizar (eu não era mais esse corpo, eu não estava mais em parte alguma) e, ao me focar nesse som, eu me tornei esse som. 
O som ia se modulando e depois eu me tornei esta modulação.
Esta modulação tornou-se uma cor, inexistente de onde eu vinha, e eu me tornei esta cor. 
Formas que eu podia adivinhar e não ver, que eu podia também me tornar, frequentemente triângulos. 
Eu me apercebi então de que eu podia me tornar, literalmente, tudo o que estava lá. 
Bem depressa, então, eu me disse: «eu, que não queria mais existir, eis que eu existo no Todo». 
Então, naquele momento, eu emiti o que chamaria de pensamento, mas, de preferência, uma tensão que, para mim, na realidade que eu acabava de deixar, representava a perfeição. 
Eu comecei a suscitar uma tensão para o Sol e, depois, para CRISTO, ao mesmo tempo.
E aí ocorreu o que eu poderia chamar, em palavras humanas, de detonação, uma explosão. 
Eu me tornei então o Sol e eu penetrei então em algo que não era eu, eu tinha essa convicção, mas que eu me tornei instantaneamente. 
Quando eu digo que ‘eu me tornei’, eu não era mais eu, mas eu era Ele em sua carne, em sua memória, em seu Espírito. 
Uma experiência, uma vivência que nenhuma palavra pode expressar. 
Então, eu decidi que não era realmente tudo o que eu havia me tornado, mas o que eu queria, então, era desaparecer. 
E, naquele momento, eu ouvi uma palavra ressoar no corpo.
Essa palavra eu posso traduzir pelo «Si» e, naquele momento, instantaneamente, eu me tornei o Todo, se é que eu posso expressar essa palavra tão simplesmente. 
E aí, eu passei por sensações extremamente violentas, eu as chamaria assim, ainda hoje, de uma intensidade extrema de sons, de formas, de cores, de mundos, de Consciências diferentes nas quais, literalmente, eu estava.

***

Naquela época, não havia ainda, em minha cabeça, a possibilidade, ao voltar, de encontrar algo correspondendo à vivência do que eu acabo de falar. 
Evidentemente, hoje, lá onde eu estou, esta experiência é conhecida, foi vivida e descrita, bem melhor do que por mim. 
Naquela época, eu não procurava descrever o que era indescritível, sob pena de ser queimada, então eu decidi, na minha vida, impregnar-me desta experiência que eu tinha a possibilidade de dirigir, desta vez sem querer desaparecer, e expressar isso do modo como eu reproduzi. 
Este estado foi descrito e a expressão mais adequada que eu posso encontrar seria a dissolução do ego, a realização do Si e, ao mesmo tempo, a dissolução final.

***  

Eu lhes falo disso durante minha primeira vinda, assim, coletiva, com vocês, para lhes dizer que qualquer vida criada, qualquer vida existente, qualquer Consciência existente não pode se perder ou desaparecer. 
Ela pode se transformar.
Ela pode ir (chame assim, se quiserem) do infinitamente pequeno ao grande Todo. 
É exatamente isso que está sendo preparado. 
Cada um de vocês irá se tornar o que criou, em sua própria Consciência. 
Lembrem-se do início de minha história: eu coloquei o ponto onde eu queria me fundir e desaparecer, primeiro, logicamente, na cabeça. 
O único lugar onde eu pude viver realmente o que eu havia projetado foi no centro de meu Coração, lá onde isso respirava, lá onde isso batia. 
Eu sei que, hoje, todos vocês sabem, mesmo sem percebê-lo realmente, que o essencial atua ali: nesse ponto central do seu Coração. 
Eu lhes falei também de concentração.
A aniquilação total da Consciência, nesse ponto, resulta no Todo. 
Então, um determinado Arcanjo, como URIEL, falou-lhes de Reversão.
Um Melquizedeque falou de switch. 
Eu, eu lhes digo que o abandono à Luz e a tensão ou concentração nesse ponto leva ao infinito, e que se extrair do mundo que eu queria sair (tendo compreendido naquele momento que era uma ilusão, aí também), permitiu-me, contudo, viver, nesse ponto, esta alquimia. 
A passagem do infinitamente pequeno, o fato de não ser mais nada nesse mundo, leva a ser tudo em outro lugar. 
Eu compreendi também (porque eu havia estudado e compreendido a vida de CRISTO) o que já foi falado (e que falaram na sequência, é claro, muitas Consciências que se liberaram): de fato, vocês não podem se liberar estando apegados a algo e, sobretudo, vocês não podem se liberar enquanto estiverem apegados a vocês mesmos. 
Isso não é negação da vida, mas é a própria compreensão e a própria vivência do que eu chamei, seguindo CRISTO, de Renascimento ou de Ressurreição, pois é exatamente a mesma coisa.

***  

É preciso desaparecer inteiramente, no espaço de um instante, desta realidade, para ser levado ao outro lado. 
Vocês são amplamente ajudados, hoje, por tudo o que este Sistema Solar e nós mesmos lhes enviamos. 
Mas são apenas vocês que podem se fazer muito pequenos para não mais existir em nenhum lugar, a não ser nesse ponto e passar, então, para o Todo. 
Este abandono é realmente um abandono de tudo.
É preciso, como lhes disse o Arcanjo ANAEL, doar-se. 
Este é um mecanismo específico da Consciência.
Não é uma visão da mente.
É, eu diria, uma tensão, porém uma tensão que não é da ordem da vontade, mas uma tensão do Espírito para ele próprio. 
O que está acontecendo neste Sistema Solar para todas as consciências é exatamente a mesma coisa.
Reversão, a minha, que eu disse a vocês, será também a sua.

***  

A experiência que eu acabo de lhes contar não é simplesmente a história de uma experiência, mas, bem mais, uma tela de que será preciso se lembrar da existência, quando chegar a hora, ou no momento em que vocês decidirem dar esse último passo. 
A grande diferença é que, hoje, vocês fazem isso estando informados de várias maneiras de outras realidades, de outros mundos, de outras Dimensões, mas a passagem é estritamente a mesma. 
Tornar-se, como disse minha Irmã Santa TERESA, durante sua vida, a menor dentre todos. 
Apenas fundindo-se nessa pequenez, nesta insignificância, como ela disse, que vocês percebem o Todo. 
O intelecto é exatamente o inverso enquanto ele não estiver aberto para esta Verdade do Coração. 
Por outro lado, eu demonstrei, ao voltar de minha experiência, que o acesso ao verdadeiro conhecimento, naquele momento, era instantâneo e direto no Coração. 
Não era o conhecimento intelectual, nem um conhecimento que vocês chamariam, hoje, de esotérico ou de iniciático, mas efetivamente um conhecimento direto e instantâneo situando-se no Coração, o lugar por onde eu passei. 
Pois, assim que a passagem é realizada, tudo é possível, absolutamente tudo. 
Naquele momento, vocês se tornam criadores de sua realidade, aqui como em outros lugares, porque vocês não estão limitados ao aqui. 
Sua consciência investiu inteiramente neste aqui.
Então, vocês estão limitados, e vocês ainda creem nisso, a esse corpo, a essas funções, a esta personalidade, mas, neste próprio instante, sua Consciência é, desde sempre, Multidimensional. 
Todos nós havíamos simplesmente, coletivamente, esquecido.
Fizeram-nos esquecer disso. 
Assim, sua Consciência existe neste corpo, nesta vida, mas ela existe, de maneira simultânea, em todos os corpos e em todas as vidas que vocês tiveram nessa matriz, não em um passado, não em um futuro, mas agora, do mesmo modo que vocês existem em seu corpo de Luz ou em seu corpo imortal, no corpo de Estado de Ser, de toda a Eternidade.

***  

É isso que está vindo, agora, para vocês. 
Nesta Ilusão, vocês estão presentes por toda parte, efetivamente, ao mesmo tempo.
É isso o que vocês irão revelar. 
Isso não é uma criação, mas, realmente, uma revelação. 
É por isso que vocês só podem ter acesso à Consciência, denominada pura e liberada, aceitando se extraírem, inteiramente, do que vocês creem ser. 
Extrair-se não é se eliminar ou morrer, é totalmente o contrário.
É preciso realmente, pela Luz Vibral que desce agora em fluxos contínuos sobre esta Terra, desidentificarem-se de um papel, de uma função, para se identificarem com a Verdade que não é absolutamente o que os sentidos comuns lhes sugerem. 
Aliás, o silêncio dos sentidos, o silêncio das atividades exteriores é o caminho para conduzi-los ao seu Ser Interior. 
Aí está, Irmãos e Irmãs em Espírito e na Humanidade, o que eu queria compartilhar, com vocês, pela Vibração de minha Presença. 
Se houver, em vocês, especificamente em relação a esse processo de Consciência, não o meu, mas também o de vocês, questionamentos, então, eu irei responder.

***

Questão: poderia voltar a desenvolver sobre a Multidimensionalidade?

Irmão em Espírito, isso é extremamente difícil porque, como eu disse, as palavras são bem frágeis, extremamente limitadas pelo próprio cérebro, pois o cérebro jamais terá acesso à Multidimensionalidade.
 
O que tem acesso à Multidimensionalidade é, justamente, a Consciência desembaraçada desse cérebro. 
A melhor descrição é aquela que eu lhes dei, não há outras: vocês se tornam ao mesmo tempo a forma, o som, a cor, vocês se tornam todas as formas, todas as cores, todos os sons, todas as músicas, vocês se tornam a estrela, o átomo, a flor, vocês se tornam a própria Luz, o próprio CRISTO. 
Em resumo, vocês se tornam o que a sua Consciência é.
E a sua Consciência é exatamente o que ela decide. 
É impossível, pelas palavras, fazê-los ainda vislumbrar o que isso pode ser. 
Alguns Arcanjos e alguns Melquizedeques ou algumas Irmãs têm a capacidade para fazê-los se aproximar, nesse corpo, deste estado, chamado de estado da Presença ou realização do Si. 
É um primeiro esboço - e eu digo, sim, esboço - do que é a Multidimensionalidade. 
A melhor forma de ali chegar é, como eu disse, desidentificar-se, ou seja, tornar-se pequeno, cada vez menor, até não querer ser mais nada, ao mesmo tempo estando totalmente na vida.
É o único modo de ali chegar. 
Descrever, o que é impossível com palavras, os estados Vibratórios da própria Consciência, não seria de qualquer ajuda, porque as palavras são bem frágeis. 
Se você espera colocar isso em equações, mesmo se alguns dos seus cientistas ali estão chegando hoje, a equação não é a vivência, a compreensão ainda menos, a descrição ainda menos, porque apenas a Consciência pode vivê-lo e certamente não o intelecto.

***  

Questão: você pode desenvolver o que é a Repulsão no âmbito das Estrelas de MARIA?

É exatamente o que eu expressei através de minha experiência.
 
Esta repulsão é o que me permitiu, na experiência inicial de aniquilação de minha consciência e de minha presença nesse mundo, viver o que eu vivi. 
A Repulsão que foi referida não é nem o Mal, nem o fato de ter repulsa a um elemento ou um acontecimento.
É uma transcendência da Repulsão que eu denominei essa tensão para a aniquilação, essa tensão do Espírito, esse Abandono à Luz: a doação de si. 
Minha Irmã TERESA teria chamado isso de própria negação, com Consciência, denominada humildade extrema, sem ir, como viveram alguns, até a flagelação ou outras coisas (as sevícias corporais de nada servem, estritamente de nada). 
É somente uma atitude da Consciência que leva a isso.
É isso a Repulsão. 
Por outro lado, a Repulsão, eu poderia chamá-la de atração final, aquela em que tudo se resolve, ou seja, o retorno final à FONTE. 
Restituir Si mesmo, voltar a ser a totalidade da FONTE por uma forma - e ainda a palavra é frágil - de mimetismo ou de sobreposição, seria talvez a palavra exata. 
Ainda uma vez, essa palavra não pode ser compreendida com seu cérebro, em termos dinâmicos, somente pela oposição ao Bem ou à Atração.
Mais uma vez, as palavras são bem frágeis. 
Olhem, por exemplo, o que foi chamado de Estrela VISÃO.
Quando vocês falam de Visão, vocês têm tendência a falar da visão ocular ou de uma visão Interior, mas a Visão é bem mais do que isso. 
Não é unicamente a visão tal como entende o cérebro e os sentidos. 
Aí está o que eu posso dizer da Repulsão. 
Em resumo, na minha vida, eu tive êxito em sair literalmente do confinamento no triângulo que vocês denominaram Luciferiano, para transcender minha própria condição. 
O que eu vivi, de maneira única, vai ser vivido hoje. 
Quando os místicos orientais disseram que tudo estava no Interior, é a estrita Verdade. 
Há mesmo, nesse corpo, no próprio Interior do que vocês são, a totalidade dos mundos. 
Não sei quem disse que, se toda a matéria dos Universos e das Dimensões se concentrasse em um único ponto, ele não seria maior do que o orifício de uma agulha.
Eu passei pelo buraco da agulha.

***  

Questão: por que temos um cérebro que atrapalha para atingir a Multidimensionalidade?

Irmã em Espírito, não é o cérebro que atrapalha, é a própria arquitetura do cérebro.
 
Sem entrar nos detalhes, vocês estão em um corpo de baixa Vibração ou de baixa densidade, de densidade muito pesada onde, antes mesmo da falsificação, a opacidade e a compacidade eram a regra, sem, contudo, bloquear o acesso ao outro lado. 
Não há, portanto, que julgar seu cérebro como responsável, mas, sim, a própria consciência, que foi confinada. 
O cérebro é apenas a concretização deste confinamento, não em sua totalidade, mas em alguns aspectos. 
Não há, portanto, criação de cérebro que limitaria alguma coisa.
O cérebro é criado para um objetivo e para uma Dimensão.
A Consciência existe em todas as Dimensões.

***  

Questão: para viver o que você viveu, é preciso consagrar um máximo de tempo?

Eu jamais pronunciei essas palavras, uma vez que esta experiência chegou de modo inicial, como para muitos seres que viveram isso.
 
Querer ali atribuir um tempo, querer ali atribuir algo de longo, é um erro. 
Todos aqueles, sem exceção, Irmãos e Irmãs em Espírito presentes nesta humanidade, que realizaram, em diversos períodos, realizaram-no instantaneamente.
Instantaneamente. 
Não é, portanto, um caminho, é um mecanismo da Consciência. 
Enquanto vocês permanecerem na Ilusão de crer que existe um caminho, vocês não viverão esta Consciência. 
É o mental que crê e que criou isso. 
Sem exceção, sejam quais forem as tradições, os povos, as culturas, sem qualquer exceção, aqueles que viveram isso, viveram-no instantaneamente. 
É justamente no momento em que a Consciência aceita que não há nada para buscar no exterior, que isso acontece.
É exatamente o inverso da proposição formulada.

***  

Questão: como podemos viver esse processo na sociedade de hoje?

Mas eu responderia, como lhes disse o Arcanjo URIEL, o que você quer se tornar?
E, sobretudo, o que você quer ser? 
Não é questão de manifestar este estado para ostentá-lo nesse mundo.
Não é algo que se adquire.
Não é algo que possa se adequar, justamente, a esse mundo.
É uma escolha. 
escolha, quando vai para esta Consciência, como mostraram todos aqueles que viveram isso antes de vocês, fez com que eles tivessem, no entanto, persistido, para alguns, por muito tempo, nesta ilusão. 
Cada um a seu modo tentou transmitir os ensinamentos, os fragmentos. 
É o mental que pensa assim, como sempre.
O mental é crença.
A Consciência é experiência. 
O mental jamais poderá resolver o problema da experiência, porque ele não é a experiência, ele é crença. 
A Consciência é Liberdade, o mental é confinamento. 
Não há outras possibilidades de saída, nenhuma. 
E, no plano coletivo, todos os Irmãos e Irmãs em Espírito terão que fazer essa escolha.
Quer vocês a tenham realizado agora ou realizem no último instante, é, no final, sempre a mesma escolha: o confinamento ou a Liberdade. 
Mas a Liberdade não pode ser vivida permanecendo confinado.
É preciso, primeiro, viver a Liberdade. 
Nós lhes demos, uns e outros, muitos elementos, pelas palavras, pelas Vibrações, por muitos exercícios, mas, em última análise, nós sempre dissemos que apenas você é quem pode dar esse passo. 
Não há qualquer obstáculo que exista, da ordem mental, dizendo que não é compatível com isso, que não é compatível com a vida. 
Então, naquele momento, muda a vida. 
Enquanto o mental estiver derivado e preso aos medos - medo da falta, medo de não mais estar inserido nesta realidade - isso apenas faz refletir o medo da transformação. 
Este medo de que lhes falou SRI AUROBINDO, como uma secreção do mental. 
O choque e os choques que estão para viver e que vocês vão viver, poderão apenas aumentar a secreção do medo ou então conduzi-los a este último abandono, que eu denominei esta tensão. 
Em resumo, a Unidade, a Multidimensionalidade, é proposta para todo o mundo, sem exceção.
Mas, para aceitar e ter acesso à Multidimensionalidade, é preciso fazer o luto, renunciar a esta Dimensão, mesmo o mental sabendo que é uma experiência, pois, em última análise, quando vocês voltam, antes do fim, o mental sempre existe, mas vocês o superaram. 
Enquanto a questão for colocada, significa que o mental não quer se desprender e que o medo está subjacente. 
É o mesmo princípio que pode existir no que vocês chamam, eu creio, hoje, de esportes extremos, onde é preciso vencer o medo. 
Mas o medo jamais será vencido pelo mental.
Ele apenas pode ser vencido através do que eu acabo de expressar. 
Se você analisar, com o mental, o que acontece hoje, a própria questão que você acaba de colocar é a ilustração perfeita e total do mental que se recusa a ir embora, porque ele não pode conceber e aceitar que a Consciência possa existir independentemente do mental.

***

Questão: parece-me difícil de ali chegar como você chegou.

Tudo isso representa, aí também, apenas o mental, e exclusivamente o mental. 
Da visão que eu tenho, de onde eu estou, isso iria se tornar, em outros termos - e não veja aí qualquer ofensa - patético e dramático. 
O que é patético e dramático é o mental e não você, Irmã em Espírito.

***  

Questão: é então tão simples como soprar uma vela para apagá-la?

A imagem foi perfeitamente encontrada.
É preciso que a tensão da Consciência, expressa pelo soltar, pelo Abandono à Luz, seja total.
O mental sempre irá fazer de tudo para impedi-los.
É o papel dele.

***

Nós não temos mais perguntas. Nós lhe agradecemos.

***  

Irmãos e Irmãs em Espírito e na humanidade, queiram aceitar minha Bênção.
Eu lhes digo até mais tarde. 


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Mensagem da Amada HILDEGARDA de BINGEN no site francês:
25 de outubro de 2010
(Publicado em 29 de outubro de 2010)

*** 

Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com 
Postado por Célia G..

*** 

Transcrição e edição: Zulma Peixinho

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