MA ANANDA MOYI - 22 de maio de 2008 - Autres Dimensions

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Meus filhos, eu sou Ma Ananda Moyi.
Eu sou aquela que percorreu, há ainda pouco tempo, o solo desse planeta, que realizou em si o princípio da Divindade absoluta.

Após a radiância do Anjo, eu venho aportar-lhes, por minha vez, o amor de uma mãe e, se possível, ajudá-los em seu caminho coletivo e individual, através de suas interrogações sobre seu caminho.
Eu venho ajudá-los a iluminar seus passos, eu venho ajudá-los a portar seus passos.

Queridos filhos, meu coração de mãe é-lhes aberto, agora.
Sustentada pela presença do Anjo no interior desse canal, eu posso ajustar, o melhor possível, a vibração de minha presença, para estar em uma ação em seu ser que, eu espero, será proveitosa para seu caminho.

Então, vamos dar-lhes a palavra e recolher suas questões, mas, também, seus desejos.
Eu esclareço que se trata, efetivamente, aqui, de desejos espirituais.
Assim, bem-amados, eu lhes deixo a palavra.

Questão: ...

Questão: devo repetir?

Sim, perfeitamente.
As vibrações são importantes, a clareza está aí, mas a multidão de intenções que se volta para mim impede-me de entender.

Questão: como, efetivamente, sentir a escolha de nossa alma?

A escolha de alma é determinada e apresenta-se a você no momento em que você é capaz de fazer o silêncio no alarido de sua vida exterior, no momento em que você se volta para si mesmo, sem falso desvio, sem alteração ligada à sua personalidade, ela lhe aparecerá cada vez mais claramente.
Dando um passo para a Luz do Anjo, você terá acesso a inúmeras informações que lhe concernem, que podem sobrevir de diferentes maneiras, em diferentes instantes.
Basta-lhe estar atento, basta-lhe estar à escuta, basta-lhe, também, como disse o Anjo Jofiel, pedir.

Neste período propício para os pedidos, e durante as semanas que vêm e que os separam, ainda, do solstício de verão, vocês têm, muito exatamente, quatro semanas, e os seres humanos sabem disso, mesmo de maneira subconsciente.
A alma sente, no mais profundo, os sobressaltos de algo que acontece.
A alma humana deve pedir e acolher a resposta em seu seio, quanto ao seu destino, quanto ao seu caminho.
Isso se tornou possível pela efusão da Luz que vocês vivem, neste momento, sobre o planeta Terra.

Questão: por que é preciso suportar todos esses sofrimentos psicológicos, físicos, para alcançar no caminho da alma?

O sofrimento, quaisquer que sejam os corpos que são tocados, é apenas o reflexo de seus apegos, apenas o reflexo de zonas que estão, ainda, na Sombra.
Quanto mais sua vontade de Luz cresce, mais sua certeza de Luz cresce, mais essas zonas de sombra são, em um primeiro tempo, dolorosas, porque na oposição em relação à Luz que cresce.
As dores são apenas os resultados de seus apegos passados, de seus apegos presentes, que impedem a lucidez total de sua alma e a Luz de inundá-los, completamente.

Ele não é desejado pelo criador, ele é, unicamente, desejado por sua personalidade e pelos apegos que vocês criaram.
Não há outra justificativa para a dor, mas é verdade que a dor nesse mundo é, também, um elemento de transcendência que é preciso, também, saber abandonar, no momento oportuno, para reconectar-se com a Divindade total que vocês são.

Questão: como ajudar os filhos a encontrar o caminho deles de Luz?

Uma mãe sofre por seus filhos.
Uma mãe é investida de uma missão com seus filhos, qualquer que seja a idade deles, mas, nesses momentos de transição, a mãe não tem que se encarregar do fardo e das escolhas de seus filhos, qualquer que seja a idade deles.
Essa é, também, uma forma de apego, que é um laço e uma resistência para a liberação.

Cada alma é totalmente livre de escolher o caminho da encarnação e da experiência, o caminho da excarnação e o caminho da ascensão.
Vocês não têm qualquer possibilidade, pela afeição, pelas palavras, de modificar o destino de uma alma.
Vocês podem apenas irradiar a Luz de seu ser interior sem esperar, sem projetar.
Simplesmente, sendo essa Luz, talvez, naquele momento, seus descendentes captarão a Luz e descobrirão a deles.

Mas vocês não podem, em momento algum, nesses períodos de perturbações, estarem seguros de serem acompanhados pelos próximos, no sentido familiar, ou pelas almas que vocês amam, porque o destino delas pertence a elas.
O desejo que vocês emitirem, certamente, com compaixão, arriscaria ser um laço a mais e, portanto, um sofrimento a mais nesse caminho.

O caminho de cada alma é livre, neste período de Luz.
Isso não sofre qualquer exceção.
Vocês podem apenas ser um ser de Luz que irradia a bondade, que irradia o amor esperando, talvez, mas sem o desejar, que a Luz toque, por sua vez, a Divindade daquele que vocês chamam, em sua vida, seu descendente.

Questão: como se manifesta o estado de androginia realizado?

Trata-se de um estado que não pode ser realizado, totalmente, nessa dimensão.
Vocês podem apenas aproximar-se dele, através de certo número de sinais, através de certo número de manifestações, nas quais a qualidade de sua Luz de alma virá transcender e irradiar, totalmente, sua personalidade.
Você alcança, com isso, a fusão – porque é disso que se trata – da alma e da personalidade.
Você transforma suas polaridades macho e fêmea em um terceiro termo chamado, se se quer, androginia, na qual existe, no interior daquele que realizou isso, uma transmutação que permite a superação da dualidade bem/mal, macho/fêmea em um terceiro termo.

Realizar a androginia é realizar a unidade de sua feminilidade e de sua masculinidade, é resolver a equação do bem e do mal, é superar a equação dos pares de opostos, é percorrer os caminhos da Unidade e aproximar-se da Verdade.

Questão: esse estado pode manifestar-se nos sonhos?

Isso é função do caminho percorrido pela alma, mas o que está presente nos sonhos deve realizar-se na realidade.
Não há espaço privilegiado, mas, certamente, espaços consecutivos, diferentes de acordo com as almas, que permitem a concretização da androginia.

Questão: é desejável buscar a inspiração espiritual através de suas fotos?

Se sua alma aspira, através de uma reprodução, através de uma imagem, sentir a emoção da Divindade, você é livre para fazê-lo.
Se você tem a impressão de prender-se a uma imagem, qualquer que seja a experiência mística, isso pode ser um obstáculo à sua liberação.
Então, abstenham-se disso.

Tudo depende de como você vive essa comunhão, essa relação, essa experiência.
Não é preciso que a reprodução, ou a imagem torne-se o objeto da experiência, mas o apoio da experiência.
Apoio que pode ser removível, porque a criação, no espírito, de minha imagem deve conduzir ao mesmo resultado.

Será que essa experiência conferiu a alegria?
Se esse é o caso, ela pode ser reproduzida à vontade.
Mas se, quando essa experiência é produzida, segue-se de estado de perda e de separação ligado à própria experiência, ela é suscetível de criar um apego prejudicial.

Vocês devem, em suas experiências, reencontrar a espontaneidade e a liberdade.

Questão: poderia falar-nos das Virgens Negras e da diferença com seu próprio tipo de emanação?

O que é chamado, em todo caso, no Ocidente, as Virgens Negras corresponde a uma qualificação precisa da energia feminina encarnada pela Mãe Terra.
Trata-se de um arquétipo que jamais esteve encarnada, no sentido humano, mas portado, veiculado por algumas almas humanas.

A Virgem Maria, eu mesma, encarnamos a totalidade da energia feminina terrestre e solar.
Contudo, nem Maria, em seu tempo, nem o corpo que abrigou minha alma, recentemente, pode ser chamada Virgem Negra.
Trata-se de representações, de concepções mentais humanas, vibratórias, certamente, entretanto, impregnadas de dualidade e de dualismo.

Questão: por vezes, as Virgens Negras estão situadas em lugares geotelúricos, em especial, ligados à água. Qual é o interesse específico disso?

O interesse disso está em suas crenças, em suas certezas, em suas necessidades de adesão a rituais mais ou menos complicados.
A água é o apanágio de Maria.
Por toda a parte em que uma mulher ou um homem tenha encarnado, em proporção suficientemente importante, a energia dita Mariana manifestou-se na água, a água estava presente.
Isso não é uma especificidade das Virgens Negras, mas, efetivamente, da energia Mariana.

Que o ser humano, em suas concepções, em seu mental, tenha erigido esse símbolo e tenha-o acoplado a cruzamentos energéticos ou, ainda, à água, isso é próprio ao homem, mas, também, a uma tradição.
Na Índia, nós temos outras tradições concernentes às Mães nutridoras e às mães criadoras, que nada têm a ver com essas Virgens Negras.
Trata-se de sistemas de crenças.
Trata-se de sistemas que visam identificar as energias a uma forma e a uma vivência.
Nada mais.

Entretanto, se você tem necessidade de prender-se a essa imagem, a essa energia, não se esqueça de liberar-se dela, a um dado momento, como de qualquer outra imagem.
A Fonte da água, a Fonte da energia é seu coração, sua Divindade e nada mais.
Todo o resto são apenas construções energéticas que visam sustentar sua encarnação, mas que se tornam nefastas no momento da grande liberação.

Questão: a pessoa que fez essa questão pergunta: por que ela tem dor no ventre quando ouve sua resposta?

Isso corresponde a apegos.
Apegos à noção da Virgem Negra, à noção da água, que corresponde, também, à feminilidade.

Questão: qual é a diferença entre a alma espiritual e a alma divina?

A alma espiritual é a alma divina revestida do manto de seu destino.
A alma divina é a centelha sem cor.
A alma espiritual é a centelha revestida de sua cor.
A centelha é invariável, de toda a eternidade.
A alma espiritual colore-se, progressivamente e à medida de suas peregrinações e é, portanto, já, polarizada, está, portanto, já, em movimento, contrariamente à centelha que é fixa e não varia.

A centelha corresponde ao juramento da Fonte de jamais abandoná-los em suas peregrinações, em suas escolhas, quaisquer que sejam.
A centelha é a garantia de sua Luz que vocês são.
Ela é a garantia de sua integridade.
A alma espiritual é a centelha revestida da experiência.
Trata-se de uma estrutura que recobre outra estrutura, se é que a palavra estrutura seja a mais adequada.

Questão: o objetivo da alma espiritual não é a transparência e a limpidez da cor?

Sim.

Questão: a centelha corresponde ao Espírito?

Trata-se do mesmo conceito, da mesma coisa.

Questão: você acompanhou Jesus na Índia, quando de sua encarnação?

Além da importância histórica ou intelectual, Jesus foi, efetivamente, à Índia, mas sem mim.
Isso fez parte de Sua viagem, de Sua reconexão.
Qual é o interesse dessa questão?

Questão: por que o processo de abertura do coração provoca, por vezes, sofrimentos?

Quando o coração abre-se, ele sofre de alguns apegos, ele sofre de algumas situações, porque o estado de abertura, em especial ao nível desse centro de energia, necessita, mais do que nunca, mais do que não importa qual outra função, mais do que não importa qual centro, do abandono do que é antigo, do que é obsoleto.
A abertura está aí, mas ela necessita, agora, de ir mais adiante, não mais na abertura, mas na renúncia a alguns apegos que entravam o pleno desabrochar do chacra do coração.

Questão: como se pode pedir Maria, se ela foi reencarnada em várias reprises?

Eu jamais disse, em momento algum, que eu tenha sido, em minha vida, a reencarnação de Maria, mas a encarnação de Maria, o que não é, exatamente, nem totalmente, a mesma coisa.
Eu encarnei a totalidade da Luz Mariana.
Assim, eu portava, em mim, a experiência, a memória da entidade chamada Maria.
Esse ponto é importante.
Qual era a questão?

Questão: Maria manifestou-se através de diferentes aparições. Como se deve orar a ela?

Em que vocês estão apegados a uma forma?
Em que vocês estão apegados às aparições Marianas?
As aparições tomam uma coloração diferente, de acordo com o país, de acordo com as raças, que são apenas o reflexo de sua própria concepção de Maria e, em caso algum, corresponde à realidade.

Então, a forma que os fará ressoar mais será aquela que corresponderá ao seu estado de oração.
Maria pode estar presente em múltiplos lugares e múltiplos locais, e responder a cada pedido, pessoalmente.
O mundo multidimensional no qual eu evoluo faz com que eu possa estar, no mesmo instante, falando a vocês e ter, no mesmo instante, de maneira sincrônica, milhares de conversações idênticas.
Isso escapa de seu campo de coerência e de compreensão, porque sua dimensão é limitada.

As dimensões, os mundos nos quais nós evoluímos permitem-nos ter uma visão panorâmica, holográfica e resposta, instantaneamente, pessoal e individualmente, a uma oração, conforme a forma a mais apropriada, conforme a linguagem a mais apropriada e, no entanto, tratar-se-á, sempre, do mesmo Espírito que é Maria.
Não se prendam à forma nem à manifestação, mas à Essência.

Questão: isso significa que a encarnação da energia Mariana pode existir junto a um ser encarnado, se ele atinge seu nível vibratório?

Ela é, por vezes, total, por vezes, parcial.
Há, hoje, na encarnação sobre a Terra, algumas mulheres que encarnam tal ou tal parcela de minha energia, de minha consciência, de minha memória.
Mas, em momento algum, uma pessoa, exceto minha última encarnação, pôde integrar a totalidade da energia Mariana.

Questão: quais ensinamentos seguir, para prosseguir seu caminho, o melhor possível, hoje?

Quaisquer que sejam os ensinamentos seguidos, será preciso não mais seguir o caminho dos ensinamentos, mas tornar-se, si mesmo, o caminho.
A eclosão da Luz, a eclosão de sua Essência, sua realização, assim como vocês a nomeiam, é a esse preço.
Convém, como disseram alguns seres que foram guias, matar todos os modelos, todas as escolas, todos os ensinamentos, porque eles nutrem o mental e não o coração.
E, no momento em que se apresentam ao limiar da transformação essencial, convirá matar todos esses modelos.
Para nada serve fazer isso muito cedo.
Para nada serve, tampouco, retardar o momento.

Assim, neste ano de revoluções, os caminhos encurtam-se, as decisões são mais rápidas do que se tivessem seguido seu curso normal.
Jesus dizia: «eu sou o caminho, a verdade e a vida».
Ele dizia, também: «sejam meus imitadores».
Isso os engaja a tornar-se o caminho, a verdade e a vida.

Em verdade, vocês são o caminho, o início do caminho e o fim do caminho.
Todas as técnicas, mesmo as mais nobres, todas as orações, mesmo as mais elevadas são apenas muletas úteis a um dado momento, mas que devem, a um momento, desaparecer, para deixar o lugar para seu estado de ser, inteiramente.

É tempo, agora, de tornar-se o caminho, a verdade e a vida, e não mais tomar o caminho dos outros, mesmo se isso foi importante, em certa época.

Questão: isso explica nosso sentimento, frequentemente, de estarmos sós em nosso caminho?

Sim.
Vocês não estão, jamais, sós, vocês estão, sempre, acompanhados.
Mas, no momento da escolha, é você mesmo que decide dar o passo.
Como disse o Anjo Jofiel, cabe a você dar o primeiro passo que é, de fato, o último passo.

É um caminho.
Quaisquer que sejam as escolas, as tradições, as vias, os modelos, vocês chegam, obrigatoriamente, em um momento ou em outro, de maneira inexorável, a um instante preciso, no qual será preciso matar o modelo, aceitar tudo perder, nada ser, para tornar-se tudo.
Não há alternativa.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Bem-amados filhos da Luz, eu lhes proponho, por minha vez, acolher a Luz, a Luz da Mãe.

... Efusão de energia...

Assim, eu os abandono à sua Luz, ao seu caminho, à sua Divindade, à sua esperança.
Sejam abençoados, eu os amo.

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Mensagem da Amada MA ANANDA MOYI no site francês:

   https://issuu.com/ultimasleituras/docs/48-ma_ananda_moyi-22_mai_2008-artic

22 de maio de 2008

***

 Versão do francês: Célia G.  http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/

Postado por Célia G.

*** 

Transcrição e edição: Andrea Cortiano e Zulma Peixinho

http://portaldosanjos.ning.com

 www.portaldosanjos.net

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