TERESA DE LISIEUX - 04 de dezembro de 2011

- Intervenção da Estrela PROFUNDEZ -

“A Pobreza de que falo não é a pobreza de dinheiro, mas a Pobreza do mental. ... É o momento em que a Luz é tão evidente que não há mais necessidade de refletir sobre a própria percepção que é vivenciada. É o momento, aliás, em que a percepção dos sentidos desaparece. A Pobreza é isso.”

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~ O Estado de PROFUNDEZ ~

Minhas Irmãs e meus Irmãos, eu sou TERESA DE LISIEUX.

Assim era o nome que me foi dado, depois de minha partida dessa Terra.

Eu serei, hoje, a segunda Estrela a intervir.

Eu sou portadora, é claro, da Vibração da Estrela PROFUNDEZ.

Eu não voltarei sobre o que eu já disse sobre minha experiência da encarnação.

Várias vezes foi dito que meu caminho era o Caminho da Infância, o Caminho da Inocência, o Pequeno Caminho.

Eu já expliquei isso a vocês.

Eu venho, hoje, especialmente para dar uma série de elementos, em um primeiro momento, referente ao que é a PROFUNDEZ e, em seguida, assim como minha Irmã MA ANANDA, eu abrirei um espaço de partilha com vocês, em relação ao Amor e, mais especificamente, a essa noção de PROFUNDEZ.

***

Primeiramente, o Caminho da Infância, da Inocência, está diretamente conectado, é claro, com a PROFUNDEZ.

Esta PROFUNDEZ (mesmo se eu não tinha as palavras à época, pelo fato de minha idade, para exprimir isso) é ser capaz de não mais entrever a mínima aparência, é ser capaz de extrair-se de todo o “parecer”, torna-se cada vez mais simples, cada vez mais humilde, para aceitar que, jamais, sobre esse mundo, nós podemos compreender os prós e os contras.

Então, é claro, nesse vigésimo século, muitos elementos de resposta puderam ser trazidos, por diferentes métodos, por diferentes vias.

Todos vocês sabem isso.

Quer seja pela tecnologia, quer seja pela Energia, quer seja pela compreensão, pela consciência mesmo de uma série elementos, existe o que poderíamos chamar de certa forma de causalidade que foi mostrada, explicada (quer seja, ainda uma vez, através das tecnologias modernas ou através da ciência que eu denominaria da alma).

É, de fato, possível lembrar-se de por que (nessa vida ou em outras vidas) acontece tal coisa.

Então, é claro, é lógico que todo ser humano tinha necessidade de compreender e de saber o que lhe acontece.

Mas compreendam bem que isso é interminável, pois, assim que vocês compreendem alguma coisa de um elemento que parece importante em sua vida, um outro elemento, então, vai chegar e vai levá-los a outra busca: a necessidade de compreender por que vocês têm tal sofrimento, a necessidade de compreender por que vocês têm tal relação, com tal ser, ou tal relação com tal energia.

E, naturalmente, a vida é um conjunto de questões que pedem respostas e a personalidade, a vida (mesmo a mais Luminosa) sobre esse mundo, sempre irá se manifestar por este apelo de respostas e dessa necessidade de sentido, através da ação/reação.

E isso é lógico e normal, pois esse mundo foi construído pelo próprio princípio da ação e reação.

Independentemente dos nomes que dermos a isso, isso é uma evidência, na vida.

Qualquer ação os leva a originar uma reação, uns para com os outros, em si mesmo, frente a energias da vida e a tudo o que podemos encontrar quando estamos vivendo sobre esse mundo.

Mas existe uma causa que é independente de qualquer causa e de qualquer ação/reação.

E, aí, nós entramos diretamente no mistério.

Esse mistério é: “quem eu sou?”, “o que eu faço aqui?”, “será que eu sou apenas esse corpo?”, será que eu sou apenas esse ser que faz tal coisa em sua vida ou será que não haveria outra coisa que me foi escondida?”, “será que não há outra coisa que não seja essa sucessão de ações, de reações, de atos colocados e com os quais somos confrontados?”, “será que haveria outros estado do que eu sou?”, “será que haveria, em algum lugar, sem, no entanto, saber onde isso está, no Interior ou no exterior, alguma coisa que iria me preencher e que não estaria inscrito mais em qualquer lógica habitual, mas em alguma coisa misteriosa e sublime?”.

***

Evidentemente, aqueles que conhecem um pouco de minha última encarnação sabem que durante toda a minha vida, em cada gesto, e mesmo quando eu estive doente, no final de minha vida, eu me dava, por assim dizer, a CRISTO, a MARIA.

Era, de algum modo, para mim, o meio de projetar um além que, é claro, eu tive a oportunidade, em muito poucas ocasiões, de viver (em particular, quando criança).

Isso foi suficiente para orientar toda a minha curta vida para esse Absoluto.

E, por isso, eu me apercebi, muito rápido (mesmo se eu escolhi uma forma de confinamento), de que todas as circunstâncias da vida, tal como todos nós a levamos (seja qual for nosso papel, sejam quais forem os filhos que tivermos ou não, sejam quais forem as profissões que tivermos ou não), levam-nos, sem parar, a reagir e a agir e a não poder se perguntar sobre o fundamental: “quem eu sou e o que eu faço aqui?”.

Sempre há, de alguma forma, uma espécie de frenesi exterior de obrigações.

E eu me apercebi, também, muito jovem, de que eu podia perfeitamente continuar com minhas ocupações, minhas obrigações (quaisquer que fossem) e estar totalmente imersa nessa atenção, nessa obrigação, nessa ação e, ao mesmo tempo, ter presente, dentro de minha consciência: “quem eu sou?”.

E, sobretudo, dizendo para mim que meu Reino não era desse mundo e que havia, em algum lugar, guiando perfeitamente o que eu estava prestes a fazer, naquele momento, a possibilidade de viver alguma coisa que era sem fim e que era da ordem do Amor mais absoluto e mais puro.

Obviamente, era preciso realizar essas obrigações, essas ocupações, e vocês sabem muito bem, hoje (qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam suas vidas), que mesmo se a Luz os chamar, cada vez mais, vocês têm obrigações, ocupações a realizar.

***

Então, é preciso também ser capaz de considerar que algumas dessas obrigações, dessas ocupações, podem ser feitas de maneira perfeitamente natural, mas com um estado de consciência diferente.

Isso poderia ser chamado de Atenção e Intenção, isso poderia remetê-los aos Pilares da cabeça e das Estrelas, da Cruz nominada de principal entre AL/OD e IM/IS, a Ética, a Integridade.

Tudo isso vocês sabem, para aqueles que tiveram a oportunidade de ler, talvez, o que outras Estrelas, outros Anciãos lhes disseram (ver a série de “protocolos” (1)).

Existiu, então, durante minha vida, também uma forma, no meu nível, de tensão para esse Abandono à Luz, para CRISTO.

E eu me apercebia, então, de que eu podia realizar uma tarefa, estando totalmente imersa nessa tarefa, sem experimentar o mínimo peso, pois minha consciência, enquanto estando nesta tarefa, estava também, de alguma maneira, nessa forma de Comunhão que eu desejava ardentemente com CRISTO, com MARIA.

E eu me apercebia, então, de que todas as tarefas que eu realizava podiam ser efetuadas sem qualquer dificuldade, mesmo quando eu estive doente, porque, naquele momento, eu estava plenamente no que eu fazia, mas eu sabia também, para começar a vivê-lo, que eu não era somente o que eu fazia.

Então, na realidade, o que intervém, naquele momento, é justamente a PROFUNDEZ, pois a PROFUNDEZ nos faz considerar uma obrigação, uma ocupação (qualquer que seja), não simplesmente como justamente uma obrigação ou uma ocupação, mas como um ato que está perfeitamente na possibilidade de nos aproximar desse Absoluto, a partir do momento em que essa ação e essa obrigação forem realizadas com o Coração.

Percebemos também, nesse estado, que não há valorização ou hierarquização de uma tarefa.

Não é mais importante dirigir do que fazer a limpeza, do que rezar, pois a consciência está totalmente presente nessa PROFUNDEZ que vocês realizam.

Muitas vezes, vocês sabem muito bem que uma ação é realizada com uma mente que vagueia em outros lugares.

Bem, não.

***

Se vocês aceitarem a PROFUNDEZ e estiverem plenamente lúcidos do que vocês fazem ou do que vocês não fazem, de sua obrigação, de sua ocupação, se vocês viverem isso não com um constrangimento, não como um dever, mas além da obrigação e da ocupação ou da responsabilização, vocês irão perceber bem depressa que um mecanismo específico põe-se em prática, principalmente nos momentos a serem vividos por vocês, meus Irmãos e minhas Irmãs que estão encarnados sobre a Terra, pois, como vocês o veem talvez, a Luz é onipresente.

E por que a Luz estaria ausente dos momentos em que vocês exercem uma responsabilidade, seja ela qual for?

Vocês podem transformar, também, o que vocês fazem, não como uma ação da personalidade, mas como uma ação da Graça.

E isso é realizado pela PROFUNDEZ, pois, efetivamente, se vocês estiverem na PROFUNDEZ, e se vocês realmente estiverem na Vibração do Coração, naquele momento, bem, independentemente da ação executada, não há ação privilegiada, pois qualquer ação ocorre sob a ação da Graça, pelo Coração, e não mais pela personalidade.

Há também, naquele nível, uma forma de Transmutação, permitindo viver que, mesmo o ato mais insignificante da vida ordinária, pode ser preenchido com a mesma Graça do momento da Comunhão.

***

Lembrem-se também do que lhes disseram outras Estrelas, outros Anciãos e os Arcanjos: que os momentos de Comunhão vão se intensificar, que os momentos do Apelo da Luz vão se intensificar.

Então, é claro, há uma fase, eu diria, de aclimatação, quando o Apelo da Luz for muito intenso, que vocês nada mais podem fazer, nada mais podem mover.

Mas isso é apenas uma fase de aclimatação.

Então, é claro, vocês sabem que haverá um momento coletivo onde vocês sairão totalmente da Ilusão, mas, daqui até lá, vocês sabem muito bem que é preciso continuar avançando em seu caminho, no que é sua vida, mesmo na vivência absoluta de sua Ilusão e de sua autossatisfação, se pudermos dizê-lo, em relação à Luz.

Mas é justamente nesses atos que é preciso colocar mais Luz, pois é nessa PROFUNDEZ que vocês vão encontrar, naqueles momentos (preenchendo todos os instantes mais ordinários e mais banais de suas vidas), que vocês poderão, realmente, fazer um aprendizado acelerado da Luz.

Naturalmente, ainda uma vez, cada Irmão, cada Irmã tem um destino, um caminho diferente para viver a Luz.

Alguns não podem (real, concreta e fisicamente) mais nada fazer, mas se vocês forem além do que lhes parecer ser imposto pela Luz, vocês irão se aperceber de que chega um momento em que vocês poderão realizar não qualquer tarefa, sem estar ausente, mas estando totalmente presente.

***

A PROFUNDEZ é, então, sair da superficialidade, é realizar até mesmo a tarefa a mais trivial, estando rodeado e embebido na Luz.

Pois é naqueles momentos que vocês poderão fazer a experiência da Humildade, da Simplicidade, da Infância.

É naqueles momentos de PROFUNDEZ dos atos da vida ordinária que vocês realmente tomam consciência de que o Amor não é o que vocês fazem, mas que o que vocês fazem está repleto de Amor.

E aí, naquele momento, vocês irão se aperceber de que a distância que podia existir entre seus momentos de Comunhão (com a Luz ou com outros Irmãos e Irmãs) que foram privilegiados, poderá se manifestar também, mesmo no fato de passar uma vassoura, já que vocês irão se tornar alguém que vive a doação e a TRANSPARÊNCIA à Luz.

Qualquer que seja o ato, qualquer que seja a ação, vocês não estarão mais sujeitos à ação/reação (mesmo nas relações com seus Irmãos e suas Irmãs), pois, se vocês estiverem plenamente presentes, vocês irão descobrir a PROFUNDEZ do que é vivenciado, não tanto como um ato exterior (a realizar no sentido de uma obrigação, de uma ocupação ou de um dever), mas, bem mais, como um ato impregnado do mesmo Amor de seus estados de Comunhão e de alinhamento.

***

É assim que a Luz aumenta, em vocês e ao redor de vocês, e que a Graça se imiscui em sua vida, de maneira sutil e, pouco a pouco, cada vez mais evidente.

Isso também faz parte do Abandono à Luz e os leva, pouco a pouco, a concretizar e a conscientizar que a verdadeira Vida é aqui, não absolutamente nessa Dimensão, mas no que vocês são, no instante presente.

Isso também irá lhes permitir afastar-se de qualquer interrogação futura e de qualquer peso do passado.

Então, é claro, para nossas Irmãs e nossos Irmãos orientais, isso é chamado, por exemplo, o sentido do Serviço, o Seva ou o Bhakti Yoga.

Isso contribui, inegavelmente, para viver ainda mais a Luz.

Esses são momentos extremamente importantes, pois, lembrem-se de que, nesse período em que a Luz se revela por toda a parte, a Inteligência da Luz vem especialmente, para cada um, colocá-los frente, precisamente, ao que é para resolver.

Nada acontece por acaso, quer se refira ao corpo, quer se refira às relações.

Ao superarem o olhar da personalidade (e eu o fiz durante minha vida, portanto, vocês podem fazê-lo), então, vocês irão perceber que existe uma outra etapa e um outro estado do ser, que é independente do que está prestes a ser feito, enquanto estando plenamente consciente do que é realizado ou da ação que é conduzida.

E vocês irão perceber que a majestade da Luz preenche também, com sua Graça, esses momentos.

É assim, dessa maneira, passo a passo, que vocês irão aumentar, em vocês e ao redor de vocês, a consciência da Luz, de sua Luz e da Luz que está por toda a parte.

Nada há para rejeitar, hoje, pois, o que a vida lhes propuser (que isso se refira a uma doença desse corpo, que isso se refira a um rompimento ou a uma grande alegria), não faz qualquer diferença.

***

Todos os elementos podendo ocorrer em sua vida, mesmo parecendo (para o olhar da personalidade) sem profundez, como um elemento difícil de viver, pressionando, afastando-os da Luz, pois, afastando-se de seus momentos de Comunhão, é preciso, aí também, adotar outro olhar e compreender que, cada vez mais, absolutamente tudo o que lhes chega, e absolutamente tudo o que irá chegar a vocês, é, em última análise, apenas para fazê-los encontrar, ainda mais, quem vocês são.

Fazendo com que, naquele momento, vocês não tenham mais que se perguntar: “quem eu sou?” e: “onde eu estou?”, porque, naquele momento, vocês vivem, efetivamente, a Unidade e o Coração que Vibra.

E aí, vocês são preenchidos: não há qualquer impaciência, não haverá qualquer necessidade de fazer cessar tal tarefa ou tal obrigação, porque seu estado de consciência e seu Coração serão totalmente indiferentes ao que vocês fazem, e aí, naquele momento, vocês irão se aproximar grandemente do estabelecimento permanente no Coração, ou seja, vocês irão se instalar, de maneira definitiva, na Consciência do Si e no Amor Vibral.

É preciso, para isso, ter certa forma de esvaecimento, de Humildade, certa forma de Simplicidade e de Pobreza.

Aceitar a vida, em todos os seus componentes.

Obviamente, isso é profundamente diferente da vida da personalidade que vai sempre buscar agir em um sentido que é aquele da personalidade.

Ao passo que se vocês estiverem lúcidos, em sua PROFUNDEZ, no momento presente, vocês irão perceber que existe uma força absolutamente admirável que vem resolver tudo.

Vocês irão viver, naquele momento, a evidência da Graça e vocês irão compreender que vocês entraram em sua própria PROFUNDEZ e que, para viver isso, vocês sabem muito bem que é preciso esvair-se completamente.

***

Esvair-se não significa desaparecer, mas colocar, à frente, o Amor e o Coração, e não mais a personalidade e seus desejos.

Não mais estar na justificação de nada, nem na apreensão de qualquer coisa.

Estar totalmente presente a si mesmo, totalmente presente no instante, e em qualquer outro momento.

Estar totalmente implicado e, ao mesmo tempo, totalmente desprendido.

Essa implicação e esse desprendimento são essenciais, pois eles realmente levam à PROFUNDEZ e eles levam ao Coração.

E então eles fazem parte desse Triângulo mencionado por MA ANANDA MOYI, entre o ponto AL, o ponto PROFUNDEZ e o ponto UNIDADE (ndr: ver o protocolo ‘As 12 Estrelas de Maria’ (2)).

É uma dinâmica especial que se instala, por meio disso, que tem por objetivo fazê-los conscientizar-se, ainda mais, do estado de Ser de Luz que é sua natureza essencial, como de todos nós.

Realizando isso, vocês darão um grande passo para a Pobreza (pobreza de espírito, da mente), para o Caminho da Infância.

E vocês irão constatar os efeitos em sua vida, em sua consciência, em seu corpo, pois (seja o que for que acontecer a esse corpo ou a qualquer relação ou a qualquer trabalho) vocês irão viver momentos de imersão na Luz que serão, naquele momento, totalmente independentes de seus estados de Alinhamento, de seus estados de Comunhão.

E vocês irão constatar que a Graça preenche sua vida, nos momentos mais imprevistos ou imprevisíveis.

Vocês entrarão em contato, muito mais facilmente, com as outras Dimensões, e irão vivê-las.

O Canal Mariano irá se intensificar.

Vocês irão perceber as Vibrações cada vez mais intensas.

A Alegria será sua Morada e seu domicílio, seja o que for que vocês fizerem, seja o que for que vocês realizarem.

Quer o corpo esteja saudável ou doente, isso não irá influir em sua Alegria.

Naquele momento, a dor, mesmo física, do corpo, não irá afetá-los mais.

Vocês vão viver o que eu vivenciei, pouco tempo antes que eu conectasse com a Luz: que, finalmente, eu não sou esse corpo, mesmo estando plenamente neste corpo.

Há algo a mais que transcende, de muito longe, a limitação desse corpo e que, se chegar algo de dramático a esse corpo, bem, eu não sou mais esse corpo, mesmo estando aí dentro.

Eu não sou mais afetado pela dor, eu não sou mais afetado pelo sofrimento: é isso que vai fazê-los realizar a PROFUNDEZ.

***

Aí estão as poucas palavras que eu tinha para dar a vocês, elas são muito breves, mas eu permaneço, é claro, com vocês, para conversar sobre isso, pois, hoje, é importante especificar alguns elementos no que eu acabo de dizer, referentes à PROFUNDEZ, que se junta ao Caminho da Infância, da Simplicidade.

Então, eu deixo vocês falarem.

***

Pergunta: alcançamos a PROFUNDEZ pela Estrela PROFUNDEZ ou pelas Portas?

Meu Irmão, nem um nem outro.

Aplicando o que eu acabo de dizer.

Estar consciente, a cada instante, e especialmente nos momentos que parecem ordinários e não extraordinários.

É nessa condição que nasce o extraordinário no ordinário.

É exatamente o que eu acabo de explicar.

***

Pergunta: em relação às três Estrelas da Coroa, qual é a posição do ponto AL?

Não importa.

Para aqueles de vocês que perceberam e sentiram as Vibrações das Estrelas, vocês sabem pertinentemente (e vocês, talvez, notaram) que existem momentos, dias, meses, momentos durante o dia, onde algumas Estrelas se manifestam mais do que outras (ndr: ver “protocolos” (1)).

Aliás, parece-me que o Comandante (ndr: Omraam Mikaël Aïvanhov) lhes falou de pontos que vocês percebem mais, quer seja no nível das Estrelas ou das Portas.

Vocês sabem ao que correspondem esses pontos, essas Portas, essas Estrelas.

Eles são, de alguma forma, as testemunhas, na carne, da transformação que vocês vivem.

Obviamente, a um dado momento, era importante focar, talvez, em alguns pontos, em algumas Portas, em algumas Estrelas, e vocês constatam, aliás, que se vocês colocam sua atenção em uma das Estrelas, ela se põe a Vibrar.

Outros não sentem mais um ponto ou uma Estrela, mas sentem um conjunto de pontos e de Estrelas, referindo-se ou a um Triângulo elementar, ou a toda uma parte, anterior ou posterior, das Estrelas.

Tudo isso são marcadores.

Naturalmente, vocês podem se servir do ponto AL, invertido ou não.

Vocês podem se servir, do mesmo modo, das Estrelas.

E, talvez, vocês tenham notado (porque isso, vocês o vivem, mas não foi explicado por que vocês o vivem, isso não tem necessidade de ser explicado), existe, efetivamente, uma conexão entre Portas e Estrelas, ocorrendo pelo pescoço.

Alguns de vocês notaram que, quando o Canal Mariano é ativado, há pontos que se ativam ao mesmo tempo.

Lembrem-se de que esses pontos são pontos de ancoragem da Luz, mas também de manifestações potenciais espirituais.

A PROFUNDEZ é um elemento importante, permitindo-lhes encontrar os dois outros pontos, ou seja, AL e UNIDADE, denominados, de outra forma, se vocês preferirem, a alma e o Espírito, ou seja, juntar a alma e o Espírito na mesma finalidade que não é mais o corpo, que não é mais a personalidade, mas que é, sim, a Luz.

Portanto, não importa.

O que é importante, é claro, são as Vibrações.

Mas, além disso, vocês devem também seguir, de algum modo, os comportamentos, as Vibrações.

Em nossa época, nós não tínhamos tudo isso, pois os tempos eram diferentes, pois o tempo que vocês vivem hoje, há alguns anos e há uma geração, corresponde a uma mudança total de modo de consciência.

Mas o mais importante permanecerá sempre, como CRISTO disse: “reconheceremos a árvore por seus frutos”.

Quais são seus frutos?

A Graça da Luz dá sempre frutos abundantes, onde, por sinal, manifesta-se a abundância.

Não há restrição na Luz.

A Luz, por sua Inteligência, provê tudo o que é útil e necessário à sua vida, a partir no momento em que o Coração Vibrar.

A falta se inscreve apenas na personalidade.

A PROFUNDEZ de que falei é um meio importante, pelas explicações que eu dei, de fazer propagar a Luz, bem além de seus espaços de Alinhamento e bem além dos momentos em que a Luz os chamar.

Mas é nos momentos em que vocês mesmos fizerem, de algum modo, um Apelo à Luz (realizando essas ações, essas obrigações, essas ocupações que não são devido à sua vontade, mas, bem mais, devido ao estabelecimento de sua consciência nesse estado de PROFUNDEZ, que cria o Apelo à Luz, mas que não está ligado à personalidade).

Eu posso acrescentar (mas sem entrar no contexto da terceira Estrela desse dia, minha Irmã GEMMA) que, se vocês realizarem sua ocupação, sua obrigação, sua tarefa, nesse estado de Alinhamento, nessa Atenção, vocês irão descobrir que o que antes podia parecer tedioso e difícil irá lhes aparecer, com a PROFUNDEZ, leve e, em última análise, alegre e também Unitário.

***

Pergunta: na busca pela Luz, podemos ter receio de perturbações exteriores?

Minha Irmã, enquanto houver receio de algo do exterior, isso é uma projeção exterior.

A Luz não tem medo de Sombra alguma.

A Luz é um estado de ser que transcende o Bem e o Mal: portanto, não existe qualquer energia, qualquer consciência que possa se opor ao estado de Ser na Luz.

Enquanto existir uma concepção desse modo, enquanto existir um diabo no exterior, ou uma consciência que vem perturbá-los, isso apenas faz remetê-los à sua falta de PROFUNDEZ e à sua falta de Coração, pois, no Coração, vocês nada têm que temer.

Como é que um elemento da Sombra (ou oposto à Luz) poderia intervir em meio àquele que é Luz, na Vibração do Coração?

É impossível.

Dessa maneira, então, se em sua vida se manifestar um elemento contrário à Luz, significa que, evidentemente, há uma ressonância em relação a isso, em vocês.

E tudo depende, também, do ponto de vista.

A Luz nada tem a ver com a Sombra.

A Luz é Transcendência e Alegria.

Se houver tristeza, se houver oposição, significa que não há Alegria o suficiente, significa que não há Coração o suficiente.

Sem julgar, sem nada culpar, mas é um apelo para centrar-se, é um apelo para viver o Coração e não mais projetar, em um olhar que separa o que quer que seja ou quem quer que seja.

Não há inimigo externo, não há pressão externa para a Luz.

É apenas o ponto de vista da consciência que criou isso.

Enquanto vocês estiverem persuadidos de que há uma pessoa, um trabalho ou uma energia oposta (ou uma energia sombria) que se opõe a viverem a Unidade, isso é apenas uma projeção.

Evidentemente, em um nível de consciência (aquele da Dualidade), o diabo é onipresente.

E, aliás, esse mundo não é governado pela Unidade, se não, o que aconteceria?

Bem, é muito simples: vocês já seriam multidimensionais.

Vocês não teriam necessidade de dissolver qualquer Ilusão, ela iria se dissolver, na totalidade.

Não existe, portanto, qualquer obstáculo exterior.

Enquanto vocês conceberem e acreditarem nisso, vocês funcionam segundo o princípio da Dualidade e, é claro, vocês ali ficam submissos.

Enquanto vocês buscarem o Bem (através da energia, através de práticas), vocês se afastam da Unidade e do Coração, pois o Coração (e a Unidade) é um estado de Ser.

Não é uma busca, não é uma procura.

É a aceitação do estado de Ser.

Enquanto vocês conceberem a Luz como uma busca, isso exprime, simplesmente, uma Dualidade.

Isso não é um julgamento, isso tampouco é uma condenação, mas lhes pede, simplesmente, para redefinir-se em relação às suas práticas, às suas manobras, ao que vocês fazem em sua vida.

Se houver o desejo de expressão de uma beleza (sob forma de um ritual, de uma proteção, a necessidade de envolvê-los em algo que lhes pareça bonito), significa que vocês mesmos não são a beleza.

Pois, se vocês são a beleza, se vocês são o Coração, por que haveria necessidade de tal objeto para proteger o que quer que seja ou quem quer que seja?

Por que haveria necessidade de rejeitar alguém?

Então, é claro, o que eu lhes disse, em relação à PROFUNDEZ, adapta-se totalmente a esse tipo de situação.

Quando vocês trabalham para se proteger, quando vocês trabalham para criar alguma coisa, quem age?

Quem faz o quê?

Quem vocês são?

Onde vocês estão, naquele momento?

Vocês estão no Coração?

Vocês estão na Unidade?

Enquanto vocês acreditarem e viverem a experiência de que é preciso lutar contra o Mal para encontrar a beleza, mais do que cultivar a beleza (não como oposição ao Mal, mas na Unidade e na Alegria), então, naquele momento, vocês se afastam de sua Unidade, vocês reforçam sua própria Dualidade.

Mesmo os resultados sendo uma certa forma de tranquilidade, uma certa forma de pacificação, pois vocês afugentaram o Mal, pois vocês se sentem protegidos em um lugar, em um espaço.

Mas, de fato, vocês apenas expressam uma falta de PROFUNDEZ, pois aquele que está na PROFUNDEZ está no Coração e vive o que descreveu MA ANANDA MOYI: esse estado de deleite absoluto do Coração.

Do que vocês podem ter medo?

É apenas naqueles momentos que vocês estão completos e Unitários.

Todo o resto são apenas projeções de medo, de falta, de insuficiência, que os impede de colocar a questão: “quem sou eu?” e “onde eu estou?”.

É uma forma de derivativo, criado pela personalidade.

Lembrem-se: a Luz é simples, muito simples, o Caminho da Infância é tão simples que o mental não quer ouvir falar.

Então ele vai criar rituais, ele vai criar sistemas de proteção, ele vai criar, ele mesmo, oposições Bem /Mal para se justificar.

A Luz não é uma justificativa.

Jamais.

***

Pergunta: como sublimar o sofrimento do corpo?

Minha Irmã, é exatamente o que eu falei.

Chega um momento em que o estado de Graça (a Luz) é tão importante que, seja qual for o sofrimento afetando esse corpo, mesmo o mais terrível, ele não é mais vivenciado como uma realidade, porque o sofrimento refere-se exclusivamente à personalidade.

Ele não pode se referir ao Coração.

Desse modo, então, se eu tomar minha curta vida, mesmo nos momentos em que eu dei meus últimos suspiros, onde o sofrimento foi terrível, eu não vivia esse sofrimento, eu vivia a Luz.

Tudo depende, aí também, de onde vocês se colocam em sua consciência.

Então, é claro, alguns Anciãos lhes falaram disso.

Vocês são esse corpo?

Vocês são esse sofrimento?

E, no entanto, existem razões, que vocês denominam fisiológicas, para sofrer.

São, muitas vezes, salvaguardas, mas existe uma Transcendência da Consciência e do cérebro que faz com que vocês não sejam mais afetados por qualquer sofrimento.

E esse é o caso, a partir do momento em que vocês se instalarem no Coração, na Verdade.

***

Pergunta: como se extrair do sofrimento para chegar à Luz?

Como nós lhes dissemos, umas e outras, e também os Anciãos, não existe qualquer limite, hoje, para viver a Luz (nem idade, nem karma, nem sofrimento, nem situação).

A única barreira será sempre vocês mesmos, mas quando vocês estiverem no nível da personalidade.

Aquele que acolher a Luz vai além, não como um ato de contestação do sofrimento ou de uma situação, mas porque o Coração é a Alegria, porque o Coração é a resposta, na totalidade.

Isso quer dizer, simplesmente, minha Irmã, quando você faz essa pergunta, que sua consciência está centrada na dor e, é claro, todos nós sabemos que o corpo nos chama de novo à ordem, por seu próprio sofrimento.

Mas o sofrimento que é vivenciado, seja ele qual for, é um Apelo e um convite para viver a Luz, pois existe um espaço em você, como para cada ser humano, onde o sofrimento não tem qualquer peso, onde o sofrimento não pode mais alterar o estado da consciência.

E isso pode ser vivenciado, não na negação de um sofrimento ou de um problema, mas, unicamente, na aceitação do Coração e na vivência do Coração.

Vocês sabem muito bem que houve vários místicos ou Seres Despertos que vivenciaram doenças terríveis e que, apesar dessas doenças terríveis, esses Seres manifestaram o Amor, na totalidade.

Eu os remeto para isso a nossa Irmã e Estrela YVONNE AMADA DE MALESTROIT que viu sua própria vida alterada (sem morrer) por doença muito dolorosa e que, no entanto, manifestava, mesmo nos sinais dessa doença terrível, sinais da Graça, absolutamente inacreditáveis para a personalidade.

Vocês têm, em vocês, toda a capacidade, hoje, para cada um, para transcender qualquer sofrimento e qualquer situação, não por um ato de vontade, não por um controle, mas, sim, por um Abandono e, sobretudo, pelo acesso à sua própria PROFUNDEZ.

Então, para isso, não há técnica.

Evidentemente, podem existir meios, muito lógicos, de acalmar um sofrimento físico ou psicológico, quer seja com medicamentos, com energia ou com orações ou outra coisa.

Mas se vocês forem afetados, durante esse período, por algo específico, lembrem-se de que há, em relação ao que vocês vivem, um convite à Luz.

E se vocês responderem a esse convite, vocês próprios irão constatar que a Graça da Luz agiu em vocês e que, mesmo se o corpo for afetado, vocês não são mais esse corpo e, sobretudo, vocês não são mais esse sofrimento nem essa limitação.

Isso é válido para o corpo como para o psicológico, mas é preciso, realmente, Abandonar-se à Luz e ir para sua própria PROFUNDEZ.

Enquanto vocês permanecerem na superficialidade da personalidade e no lamento e sofrimento, vocês não podem viver isso.

Não há estritamente nada desse mundo, de seu karma, de seu ambiente, que possa se opor à Luz.

Há apenas suas próprias resistências.

Então, é claro, é muito difícil aceitar que nada vem do exterior e que tudo, em última análise, apenas pode provir de si, pois não há mal, fora.

Há apenas um olhar que os faz crer nisso e esse olhar é aquele que existe em meio à superficialidade, em meio à personalidade.

Não há outro inimigo que isso que vocês são.

Vocês podem estar perfeitamente bem em seu Coração e viver, sobre esse mundo, na Alegria.

Mas enquanto esse não for o caso (enquanto vocês crerem que há um opressor, enquanto vocês crerem que há uma doença, enquanto vocês crerem que há um vírus, enquanto vocês crerem que vocês estão submetidos a um mal, enquanto vocês crerem que o mundo é mal feito), mesmo se for muito lógico não estar bem nesse mundo (seria, aliás, um sinal terrível estar perfeitamente bem nesse mundo), vocês irão oscilar, permanentemente, de um estado a outro.

O objetivo da Luz, ainda uma vez, é viver o estado de Ser, permanentemente, da Luz.

É esse aprendizado que vocês fazem.

Vocês têm vários exemplos (como eu disse, de místicos) que foram acometidos de doenças terríveis e, no entanto, será que eles sofriam?

Ao passo que para os que chamamos de comum dos mortais, o sofrimento era intolerável.

O que diferencia?

Será que é uma diferença de conformação dos circuitos neurológicos?

Não.

É simplesmente uma diferença de consciência.

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Pergunta: há relação entre a PROFUNDEZ e o silêncio?

Sim.

A PROFUNDEZ é silêncio, pois penetrar na PROFUNDEZ é fazer calar tudo o que vem dos sentidos.

É imergir, de alguma forma, na vacuidade e no pleno, ao mesmo tempo.

A PROFUNDEZ que precede a UNIDADE é, justamente, esse Silêncio.

É o momento em que tudo parece parar ou ser suspenso.

Naturalmente, o silêncio dos sentidos, o silêncio dos pensamentos, das emoções, dos sofrimentos, é indispensável.

Não é combatendo o sofrimento, não é combatendo os sentidos, fazendo-os calar, mas, sim, sendo a Luz.

Isso os convida a uma mudança de olhar sobre si mesmo.

É exatamente o que eu dizia através de: “quem eu sou?” e “onde eu estou?”.

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Pergunta: poderia definir a palavra Pobreza?

A Pobreza de que falo, minha Irmã, não é a pobreza de dinheiro, mas a Pobreza do mental.

É aquele que aceita nada poder explicar, nada poder compreender, porque toda a consciência está centrada no Ser.

Então, naquele momento, há a Pobreza.

É preciso aceitar, para isso, desfazer-se de todos os pesos, de todos seus conhecimentos, no espaço desse instante.

Tornar-se de novo Pobre é tornar-se de novo como uma criança.

A criança que se inscreve idealmente no que ela vive, no instante presente.

É ser capaz de viver o instante, sem ser afetado nem por uma emoção, nem pelo corpo, nem pelo mental, nem por qualquer conhecimento.

É o momento em que a Luz é tão evidente que não há mais necessidade de refletir sobre a própria percepção que é vivenciada.

É o momento, aliás, em que a percepção dos sentidos desaparece.

A Pobreza é isso.

É o momento em que vocês aceitam dispor-se de todas as bagagens.

É o momento em que vocês aceitam render as armas, sem qualquer exceção.

Naquele momento, a Porta Estreita, denominada OD, é atravessada.

A PROFUNDEZ os convida a ir para OD, porque ela os extrai de tudo o que é excessivo.

Ela os extrai de tudo o que não é Simples e de tudo o que não é Humildade.

A Luz é Simples.

A Luz é Humilde, pois ela não tem qualquer pretensão nessa Ilusão (sobre essa Maya, como dizem nossas Irmãs orientais).

Foi CRISTO que lhes disse: “meu Reino não é desse mundo”, “vocês estão sobre esse mundo, mas vocês não são desse mundo”.

É todo um conjunto de frases que foram pronunciadas, em várias épocas, qualquer que seja a cultura, qualquer que seja a sociedade.

É a isso que os convida a Pobreza.

É, efetivamente, depor as armas, aceitar que não tem que buscar, aceitar que não tem conhecimento que os conduza e que possa conduzi-los ao Coração, pois qualquer conhecimento manifestado através do que foi denominado ‘leis da alma’, através do esoterismo, afasta-os do Coração.

Obviamente, isso vai fortalecê-los em sua personalidade, ela vai estender esse conhecimento espiritual, sua impressão de dominar sua vida, de controlar sua vida, de compreender os prós e os contras, de compreender o karma, de compreender a reencarnação, as relações entre os seres.

Mas isso permanece, como dizia MA ANANDA MOYI, exclusivamente horizontal, mas isso jamais será vertical.

Ser pobre é aceitar e reconhecer isso.

Desse modo (e é o único), vocês vivem a Luz.

Antes, há apenas a Ilusão da Luz.

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Pergunta: se sentimos que a personalidade nada mais pode, não seria melhor largar tudo e esperar?

Efetivamente, vocês são cada vez em maior número, como foi dito, vivendo essas imersões na Luz.

Vocês nada podem fazer.

Vocês apenas podem Ser.

Então, naquele momento, é preciso seguir, efetivamente, as linhas de menor resistência e seguir o que o Apelo da Luz pede a vocês.

Mas o que eu falava refere-se àqueles que ainda estão, como eu expliquei, em certa forma de atividade, com suas responsabilidades, com suas ocupações.

Tudo é possível e tudo é concebível.

Aquele a quem o Apelo da Luz é cada vez mais intenso, efetivamente, nada mais pode fazer.

Esses seres, esses Irmãos e essas Irmãs, podem passar o tempo todo imersos na Luz, no Si, um pouco a exemplo de MA ANANDA MOYI.

Evidentemente, era impossível, para nossa Irmã MA, realizar certas tarefas ou mesmo simplesmente se alimentar.

Ela era alimentada pelos outros.

Mas nem todos vocês estão no mesmo estado, nem todos vocês estão na mesma fase, então, é preciso, efetivamente, respeitar o que lhes pede a Luz.

Para cada um é diferente.

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Pergunta: havendo dificuldade em sentir as Vibrações, não seria vantajoso liberar isso também?

A Luz, se ela não lhes pedir, pela Vibração e pela consciência que vocês têm, para deixar suas atividades, por que vocês deixariam o que vocês estão em via de fazer?

Pode ser que para vocês, justamente, a vida seja realizar o que vocês estão prestes a fazer.

Cada caminho de cada Irmão, de cada irmã é profundamente diferente.

A PROFUNDEZ é justamente o meio de responder essa pergunta.

“Quem sou eu?” e “onde eu estou?”.

Pois, a um dado momento, se vocês aceitarem essa PROFUNDEZ, o que irá transparecer, em vocês, é justamente o impulso da Luz e não o impulso da personalidade.

Agora, lembrem-se também de que cada consciência tem um futuro diferente.

Lembrem-se também do que dizia o Comandante (ndr: Omraam Mikaël Aïvanhov): “se vocês não viverem a Vibração, talvez vocês irão vivê-la no extremo limite”.

Talvez, justamente, para vocês, seja realizar o que estão fazendo, para vocês, em sua vida, mesmo se vocês não gostarem mais disso.

A Humildade também é isso.

É aceitar o que a Luz lhes propõe para viver ou para não viver.

A única certeza que vocês podem ter, em relação a isso, é justamente entrar em sua própria PROFUNDEZ, pois a Unidade e a Vibração da Alegria da Unidade encontram-se nessa PROFUNDEZ.

***

Pergunta: pode nos falar sobre o simbolismo da rosa?

Minha Irmã, falar-lhe da simbologia ou do simbolismo da rosa nos afasta da PROFUNDEZ e do Amor, porque isso a remete a uma atividade mental, a uma necessidade de conectar com as coisas, no nível do mental, o que é chamado, aliás, de símbolo.

O símbolo (o que une), o “diabole” (que é seu oposto, o que separa), situam-se irremediavelmente no nível do mental e da personalidade.

A rosa é o meu símbolo, ou seja, ela é o sinal de minha manifestação, desde onde eu estou, para as almas que eu toco.

Eis a única coisa que eu posso dizer, pois é o meu símbolo e minha Presença.

Mas falar sobre o simbolismo da rosa, de maneira geral, iria nos afastar do nosso sujeito.

Mas é, efetivamente, antes de partir, o que eu havia dito: “eu passarei meu Céu fazendo o bem sobre a Terra” e isso iria se manifestar, de todos os modos possíveis, pela rosa: quer seja seu odor, quer seja a verdadeira rosa, quer seja um cartão postal, quer seja um nome, não importa.

Mas é o meu sinal e meu símbolo, pois, para mim, a rosa está ligada a MARIA, além do lírio.

Pois a rosa já era, para mim, o símbolo da perfeição e da profundez da vida.

Então, é claro, a rosa é onipresente em várias sociedades particulares, em muitos povos ocidentais.

Portanto, eu não iria além de meu próprio símbolo de manifestação, que é, simplesmente, o sinal de minha Presença, para aqueles que me solicitaram ou para aqueles que eu chamei.

Eu ouço, assim, aqueles com os quais eu pude entrar em comunicação ou em Comunhão, pelo Canal Mariano.

E antes da constituição desse Canal Mariano, eles são os Irmãos e as Irmãs que se sentiram irresistivelmente chamados, de uma maneira ou de outra, ou por meus escritos, ou por chegarem a me ver nas memórias de minhas vidas (e de minha vida anterior, principalmente) ou que, de um modo ou de outro, pensaram em mim, além de qualquer noção de religião.

Existe uma multidão de Irmãos e Irmãs que despertaram, assim, pela manhã, com meu nome, com minha Presença.

É a maneira de chamar alguns seres.

Esse apelo é, antes de tudo, um apelo que eu qualificaria, se pudermos chamar assim, de espiritual.

E é um apelo que não é um convite a uma busca, mas, bem mais, para Comungar comigo e com a Luz, de diferentes formas.

***

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

***

Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças a nossa Comunhão, a suas perguntas, a suas interrogações.

Eu terminarei por essas palavras:

O Amor é simples, tudo o que não é simples não é do Amor.

O Amor é evidência, tudo o que não é evidente não é do Amor.

Assim que houver complexidade, em sua vida ou em sua cabeça, não há Amor.

Isso é um convite para ir mais para a PROFUNDEZ do que vocês são, de onde vocês estão.

Não há qualquer julgamento, jamais haverá qualquer condenação, pela Luz.

Há somente uma benevolência que está aí, agora, de maneira cada vez mais insistente e que aguarda, simplesmente, que vocês se voltem para Ela, que vocês se Abandonem para Ela, a fim de viver a Alegria.

Irmãos e Irmãs em encarnação, eu os preencho, como vocês me preenchem.

Vivamos a Graça.

Até logo.

... Efusão Vibratória ...

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1 - Série **PROTOCOLOS** - PROTOCOLOS PRIORITÁRIOS

http://www.portaldosanjos.net/2012/10/protocolos-prioritarios.html

2 - ‘As 12 Estrelas de MARIA’ [Protocolo]

http://www.portaldosanjos.net/2011/09/protocolo-as-12-estrelas-de-maria-23-08.html

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Mensagem da Amada TERESA DE LISIEUX no site francês:

https://issuu.com/ultimasleituras/docs/08-therese_de_lisieux-4_decembre_20