IRMÃO K - 26 de outubro de 2011 - Autres Dimensions

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- Intervenção de Jiddu Krishnamurti -

 “Ser livre não significa não mais respeitar os códigos morais, sociais, ou da sociedade ou da família, mas se libertar plenamente, a fim de não mais ser submetido, no plano Vibratório, a essas leis, que são leis de confinamento. Eu os lembro de que CRISTO pronunciou essas palavras que, de certa forma, vêm liberá-los dos laços da carne e dos laços de sangue. O mais importante, e Ele lhes disse, são os laços do Espírito, que é Liberação.”




~ LIBERAR O AMOR PARA SER LIVRE ~



Eu sou IRMÃO K. 
Irmãos e Irmãs, dignem-se de aceitar minhas saudações.
Eis me aqui, de novo, entre vocês, a fim de abordar, nessa noite, nesse espaço, um assunto importante, que irá se resumir nesse título: liberar o Amor para ser Livre.
Disso que vou falar é a sequência lógica, de algum modo, de minhas intervenções anteriores, durante este verão, referente ao princípio da ATRAÇÃO e da VISÃO.
A palavra amor é certamente uma das palavras (com a palavra Deus) que foi a mais empregada na superfície dessa Terra.
E o mínimo que podemos dizer é que, sejam quais forem as épocas e seja qual for a utilização intensa dessa palavra, nós não podemos dizer, como durante minha vida, que o amor é a regra.
Agora, falar de liberar o amor significa, evidentemente, que o amor não é Livre, pelo menos tal como é conhecido, tal como é vivenciado nesse mundo, nessa Dimensão, e que não corresponde realmente, talvez, ao que pôde dizer alguns seres que tiveram acesso, como vocês sabem, a estados que não são ordinários e que não são habituais à Consciência humana.

***


O amor, na realidade, exprime-se muitas vezes justamente através de princípios falsificados que foram denominados eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
E muitas vezes o ser humano, em sua vivência, em suas experiências, em sua vida, em todos os setores de sua vida, diz e afirma que ele experimenta o amor.
Mas esse amor é sempre tingido e colorido por essa falsificação da Luz, em ressonância com este eixo ATRAÇÃO / VISÃO e com o que isso significa.
Obviamente, eu não vou voltar sobre ATRAÇÃO / VISÃO, pois eu o expliquei amplamente.
O amor (seja o amor de um filho por seus pais, seja o amor de um pai por seus filhos, seja o amor expresso entre duas pessoas, ou mesmo em relação a um ser, o mais respeitado mesmo) é e será sempre, em última análise, apenas uma forma de apropriação que resulta diretamente desse eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
O amor pode ser definido como algo que vai nutrir o ser humano, que vai então lhe levar algo e desencadear, em ressonância, ações, comportamentos, hábitos e atitudes, que vão tentar prolongar, responsabilizar e explicar (em fatos, em gestos e em atenções) esse amor, tal como vive cada ser humano.
E, no entanto, os seres que vivenciaram estados de consciência não ordinários, eles também, falaram do amor e, contudo, eles não empregaram as mesmas descrições, nem vivenciaram as mesmas referências, as mesmas experiências como o comum dos mortais.
Eu entendo por comum dos mortais, não um aspecto de segregação, mas, bem mais, no sentido coletivo, no sentido de algumas leis, de algumas regras morais e sociais, utilizadas, a um dado momento, por um povo ou por uma civilização.

*** 

De fato, é extremamente difícil, para o comum dos mortais, expressar o amor de outra forma senão por esse princípio de ATRAÇÃO e VISÃO.
Dessa maneira, na consciência ordinária, um filho não é livre.
Ele é, se pudermos dizer, criado pelos pais e, de alguma forma, submetido a uma série de leis, a uma série de princípios, denominados educação, a uma série de elementos que são chamados, por exemplo, de doenças hereditárias.
Existe então uma coloração, a partir do momento em que o filho nasce em um determinado meio que evidentemente vai condicionar, de alguma maneira, e em grande parte, o futuro desse indivíduo, no entanto, ainda novo.
Naturalmente, é mais fácil e mais vicejante nascer em um meio onde existe a abundância, o afeto, onde existe a possibilidade de realizar uma compreensão desse mundo.
Coisa muito mais difícil para um filho sem pais, ou em meios ditos muito desfavorecidos.
Eu não voltarei, é claro, sobre essa desigualdade, já que, em um caso como no outro, em última análise, o resultado é sempre o mesmo, ou seja, que o amor não é livre, já que o amor é sempre obrigado a dar uma atenção, uma afeição, uma reciprocidade, aguardadas e esperadas.

*** 

No conjunto das relações humanas (eu tomei como exemplo pais/filhos, mas nós podemos também aplicá-lo a uma relação de cônjuges, ou a qualquer relação envolvendo jogo emocional, e em grau considerado muito forte), esse amor está sempre associado a uma observação minuciosa, ou a um princípio de atração, que a maioria das consciências humanas ordinárias não pode explicar.
Passando pela obrigação moral e social da hereditariedade, ou passando pela atração existente entre dois seres (independentemente dos elementos que possam se apresentar à frente, como elementos significativos), é claro, na maioria das vezes é um enigma que pode ir até ao amor romântico, sem qualquer explicação, entre dois seres, satisfazendo-se sem razão alguma e sem justificativa alguma.
O problema é um pouquinho diferente (mas se junta, contudo, à mesma reflexão) quando se trata de um amor projetado, referente a um conceito ideal, quer faça parte de uma religião, de um deus, seja qual for, ou de um princípio imanente, como pode existir em algumas filosofias.
O amor é então, de algum modo, uma forma de projeção, visando preencher alguma coisa que estava deficiente no interior da pessoa.
Esse amor é sempre (como vocês sabem, eu espero) condicional e condicionado à própria condição do ser humano, tal como ele a vive e tal como ele a experimenta.
Esse amor, então, em nada é livre.
Ele não é espontâneo e não é incondicional, já que é exatamente o contrário do que representa (e eu irei denominá-lo dessa forma, se vocês quiserem) o Amor Vibral.
Nós, com frequência, abordamos essa noção de Amor Vibral como um Fogo: um Fogo do Espírito, um Fogo devorador, que consome a alma e que abre à Alegria Eterna, à Felicidade, ao Samadhi, à Morada da Paz Suprema, a uma Consciência não ordinária, que nada tem a ver com o estado habitual das relações em meio à consciência ordinária.
Naturalmente, muitas vezes, no ocidente como no oriente, glorificou-se esse Amor absoluto sob forma de poesia, de pintura, de escultura e de conceitos, ou de religiões.
E o ser humano vai aderir, pelo princípio de atração, a este ou àquele elemento referente a este ou àquele amor ao invés de outro.
Em qualquer caso, este tipo de amor não pode tornar Livre, já que ele os torna, de algum modo, dependentes da ATRAÇÃO e do que foi criado e manifestado, na mente ou em verdade, por uma pessoa física, ou por um conceito religioso, ou filosófico, ou espiritual.

*** 

Hoje, através de uma série de transformações que vocês vivenciaram (e que eu espero, vocês irão viver cada vez mais), vocês foram levados a descobrir espaços novos, manifestando-se por coisas muito diferentes do que existe para o comum dos mortais, denominadas Vibrações, percepções novas, áreas de Consciência profundamente diferentes.
Alterando, aliás, as percepções da consciência ordinária, vindo modificar os mecanismos de funcionamento do pensamento, das emoções, do mental e mesmo do corpo.
O amor, condicionado e condicionante, vivenciado nesse mundo, resulta integralmente da ausência de conexão com a FONTE, ligado à ilusão da separação e à falsificação da Luz que, como vocês sabem, retirou então uma série de funções do próprio funcionamento da consciência e da vida, tal como vocês a manifestam sobre esse mundo.
O amor é, então, um ideal.
E um ideal tão ausente, tão buscado que ele vai, na maioria das vezes, guiar, de alguma forma, literalmente, a vida do comum dos mortais.
Através de uma série de elementos afetivos, profissionais, sociais, de descendência (através dos filhos), ou ainda através da adesão a princípios morais ou espirituais, que, evidentemente, aquele que adere a esses princípios vai defender, como vocês sabem, em detrimento de todos os outros.
Na realidade, quem pode dizer, estando em tal religião, que ele ama todas as outras religiões da mesma maneira que a sua?
Quem pode dizer que ama seu cônjuge da mesma maneira que qualquer ser humano sobre esse planeta?
Evidentemente, vocês sabem que isso é impossível.
Isso pode permanecer um conceito, isso pode permanecer uma ideia, mas isso jamais será uma Verdade, porque existe, justamente, esse eixo ATRAÇÃO / VISÃO que foi deformado e no qual se expressaram todas as polaridades do ser humano (em suas dimensões afetivas, em suas dimensões amorosas e no seu amor).

*** 

O amor então é vivenciado, sobre esse mundo, como um princípio que vem limitar justamente a liberdade, mesmo se, nas primeiras fases de um amor (seja conceitual ou seja dirigido e voltado para uma pessoa), ele é como um elemento que vai, efetivamente, preencher uma falha, uma falta.
Isso é profundamente diferente para a Consciência que vive a Unidade, ou que se aproxima da Unidade, porque, naquele momento, o Amor é vivido, agora, no Interior de Si, como a expressão mesmo desse Fogo do Amor, como a expressão de algo que se basta a ele mesmo e que não tem, portanto, necessidade de buscar no exterior qualquer satisfação (seja qual for, referente a uma religião, referente a um cônjuge, referente a qualquer outra relação afetiva ou amorosa), em qualquer setor da vida.
Podemos dizer, então, que o amor, condicionado e condicionante, manifesta-se e se estabelece a partir de uma carência.
Ao passo que o Amor Vibral vai, ele, estabelecer-se e se manifestar, não a partir de uma carência, mas, bem mais, como uma emanação de plenitude Interior.
Fazendo, aliás, com que as Consciências que vivem esta consciência não ordinária possam sentir um Amor que não tem necessidade de ser exteriorizado nem de se expressar, mas, sim, de ser vivenciado Interiormente, não por qualquer vontade de atração e de visão para alguma coisa.
Mas como um estado diferente da Consciência, onde o Amor seria, de alguma maneira, onipresente, cujos reflexos seriam a Luz, cujos reflexos seriam as diferentes manifestações justamente desse estado não ordinário da Consciência.
A diferença é essencial, porque ela vai se refletir, no nível da Consciência, por algo profundamente diferente.

*** 

Na consciência comum, ordinária, o amor está sempre sujeito à garantia, ele é sempre procurado, ele está sempre insatisfeito, devido mesmo a este princípio de atração, de visão e de busca perpétua, mesmo se tratando, é claro, da mesma pessoa, em um casal, que vocês poderiam qualificar de fiel, qualificar de autônomo e qualificar de perpétuo, no sentido romântico.
Em meio a essa relação, todos vocês sabem que existem atitudes que fazem com que busquemos, permanentemente, a prova, a demonstração, a manifestação, através dos sentidos, através dos diferentes sentidos e eu não falo unicamente, é claro, da esfera sensual, mas, bem mais, das atenções, das atitudes e dos aspectos, até mesmo, que integram os jogos do amor, entre duas pessoas.
Vocês veem bem, obviamente, que, sobre esse mundo, e de maneira cada vez mais ampliada, esse amor dura cada vez menos tempo e ele é cada vez menos romântico e cada vez menos duradouro.
Esse amor, de fato, tem então, como base, uma carência.
Ao passo que o Amor, no sentido Vibral, é a descoberta do Amor, no Interior de si.
Isso nada tem a ver, é claro, com qualquer atitude que poderíamos chamar de narcisista, mas, bem mais, com uma atitude de plenitude Interior, fazendo com que existisse, de algum modo, para esses seres, um alimento abundante de Amor, manifestando-se por si só e não implicando alguma busca, exterior ou complementar, uma vez que tudo já está completo no Interior.

*** 

Então, o que significa liberar o Amor?
Liberar o Amor é já tomar consciência das funções limitantes do amor (seja religioso, seja humano) e que, no nível do ser humano, refere-se a qualquer tipo de relacionamento, sem qualquer exceção.
O verdadeiro Amor (ou Amor Vibral) é aquele que nasce no Interior de si, sem qualquer referência exterior e sem qualquer projeção exterior.
Toda a diferença iria se situar, de alguma forma, nesse nível, em uma orientação da Consciência, seguida por uma orientação da energia, pelo princípio da lei de atração e de ressonância.
O amor possuído no exterior é um amor projetado, idealizado, conceituado, em ressonância com uma projeção que visa satisfazer um sentimento, inato ou adquirido, de carência Interior, em relação a esse sentimento de amor.
O Amor não ordinário - o Amor Vibral -, manifestado e conscientizado por aqueles que vivenciaram este Apelo do Amor, nada tem a ver, de alguma forma, nem com uma religião, nem com uma pessoa, nem com um contexto, seja qual for.

*** 

Desse modo, é claro, existe uma coloração desse Amor Vibral que pode ser diferente, e que será diferente, segundo o meio educacional, cultural ou mesmo espiritual no qual ele ocorre.
Há, entre as Estrelas, as Irmãs que, durante sua experiência encarnada, vivenciaram esse Amor como uma consumação total no Fogo de CRISTO.
Para um oriental, evidentemente, haverá uma identificação com Krishna, com Vishnou, com o Absoluto, não importa, ou com o Atman.
Tudo isso representando apenas nomes oriundos de uma coloração da personalidade, existindo ainda quando o Amor se manifesta em si.
O sentido da energia é profundamente diferente, porque o Amor Vibral faz retornar o Amor para si mesmo.
Quer dizer que há (além de qualquer narcisismo, ainda uma vez) um sentimento de Amor, voltado para o Si, e não mais voltado para o eu.
Ou seja, não há mais necessidade de possuir, não há mais necessidade de atrair, não há mais necessidade de ver um objeto de amor no exterior, já que o ser realiza sua Natureza Essencial e Primária, que é Ser Amor.

***

Ser Amor dispensa então a alma e o espírito de viverem em busca do amor no exterior de si, já que o próprio princípio do Amor Vibral é ser completo, desde sua manifestação.
Não há necessidade de qualquer transposição, de qualquer atração no interior e de qualquer projeção de um elemento externo.
Naquele momento, e somente naquele momento, o Ser pode Irradiar o Amor, na totalidade.
É nesse sentido que, pouco a pouco, ou mais ou menos rapidamente, vocês se tornam Semeadores e Ancoradores da Luz, aproximando-os desse instante em que vocês poderão, pelo Apelo de CRISTO, denominado porta KI-RIS-TI ou pela Porta Estreita, tomar consciência da totalidade do Amor que vocês São.
E, naquele momento, o mundo jamais será o mesmo, pois não haverá nada para buscar no exterior a fim de preencher alguma deficiência no interior.
E é naquele momento que o Amor é liberado.
E é somente naquele momento.
Ou seja, naquele momento, as relações e as projeções podem enfim cessar, pois nada há para buscar no exterior que já não esteja presente no Si e na realidade da Unidade vivenciada como Consciência Unitária por aquele que descobre esse estado de Amor do Si e do Amor, independentemente de qualquer suporte, de qualquer conceito, de qualquer projeção e de qualquer necessidade de posse, seja ela qual for.

*** 

Liberar o Amor torna livre pois, a partir do momento em que vocês são preenchidos por esse Amor, vocês não têm mais necessidade de amar de maneira pessoal, e de amar de maneira individual, porque vocês se tornaram, vocês mesmos, o Amor.
Sejam quais forem os laços existentes, isso não vai fazer (e isso foi dito por vários intervenientes) com que vocês se desembaracem de suas relações, de seus afetos.
Mas, pelo contrário, tudo isso é transmutado em uma nova qualidade Vibratória, livre de qualquer projeção, de qualquer suposição, de qualquer necessidade de possuir, de qualquer necessidade de aprisionar, quer seja si mesmo ou o outro, em uma relação.
 Vocês passam da comunicação (mesmo amorosa) para o princípio chamado de Comunhão, permitindo-lhes superar amplamente o que pode ser ventilado no contexto de uma relação confinante (seja pelos sentidos, seja pelas palavras, seja pelas atitudes ou ainda pelas atenções dadas à pessoa amada, quer seja um pai, um filho, um cônjuge, ou um conceito).
Tudo isso faz parte, como vocês sabem, das fases finais que vocês estão prestes a viver, nós esperamos, para cada vez mais seres que nos escutam, que nos seguem e que vivem esse Apelo da Luz, à sua maneira, mas que deve, em última análise, levá-los (gradativamente ou brutalmente, agora) a estabelecer-se nesse Amor.

*** 

A característica essencial desse Amor Vibral é justamente expressar a Plenitude total do Ser, a Plenitude total da Consciência, sem ter necessidade de qualquer suporte exterior.
Vocês se tornam o Amor e, então, vocês irradiam o Amor, permanentemente.
Não há, então, necessidade de manifestar qualquer jogo de sedução, de posse, de atração ou de visão.
Vocês se tornam, naquele momento, totalmente independentes de todas as contingências, eu diria, da consciência comum, da consciência ordinária, totalmente independentes de todas as leis morais, sociais, de todas as leis familiares, hereditárias, ou que governam, de maneira geral, o conjunto dos códigos amorosos do ser humano, porque vocês justamente se tornaram o Amor, vocês mesmos.
Há, então, nessa inversão (pois é uma inversão, e uma reversão também), um processo que os leva a não mais projetar no exterior e a conscientizar, de fato, que a fonte do Amor apenas pode existir no Interior de vocês mesmos, no que é chamado de Coração.
É naquele momento que se vive o Fogo do Coração, que vai se refletir pelo desaparecimento, puro e simples, de tudo o que podia ser chamado de mecanismos de prazer e desejos (seja qual for seu modo de expressão), pois vocês se tornaram, vocês mesmos, no Interior de vocês mesmos, sua própria fonte de Alegria Interior, que não depende de qualquer Ação / Reação exterior.
As consequências, como vocês sabem, são várias.
Elas passam, é claro, por mecanismos de reconsideração dos diferentes apegos, dos diferentes vínculos, fazendo-os evoluir para uma liberação e uma Liberdade cada vez mais importante, permitindo-lhes viver (e de maneira cada vez mais ampla) um sentimento de Paz, um sentimento de Alegria, que se torna, naquele momento, totalmente independente do olhar do outro e, sobretudo, dessa famosa observação dos sinais amorosos, ou das atenções que o outro pode dar ou não.

*** 

Na realidade, a Consciência que vive o Amor, em si, vai manifestar o Amor evidentemente como Irradiação para todo o mundo, para todos os seres vivos e conscientes, quer eles aceitem ou não.
E então vocês têm, naquele momento, escritos, palavras e atos (que são pronunciados por esses seres que vivenciaram o acesso à Unidade e que se estabelecem nesse Amor Vibral) que são, obviamente, incomparáveis aos escritos mesmo românticos do amor, que são apenas o reflexo de um desejo (mesmo altruísta) de posse, de tornar seu, o outro ou um conceito, seja qual for.
O Amor Vibral vai, portanto, liberá-los.
Ele vai liberá-los de todos os confinamentos, de todas as conexões, de todas as projeções, pois nada mais há para encontrar no exterior.
Porque tudo se situa, doravante, no Interior, como vem confirmar a visão etérea e, para alguns de vocês, pelo que começa a ser estabelecido como elemento de Visão do Coração, cujos elementos lhes foram dados como possibilidade de se aproximar dessa visão do Coração.
Através, por exemplo, da Comunhão.
Através, por exemplo, da prática do ‘Eu sou Um’ (ndr: desenvolvida por RAMATAN no livrete “A Humanidade que começa”) (1).
Assim como elementos que vão lhes permitir viver e experimentar esta dimensão de Amor que está liberada, tornando-os, assim, inteiramente livres.
Nenhum amor, do tipo pessoal, pode torná-los livres.
Nenhum amor, do tipo conflitante, pode torná-los livres.
Nenhum amor, no sentido humano (quem não atingiu o estado Vibratório do Coração) pode permitir encontrar a satisfação e a Paz Eterna, que não depende, de forma alguma, de qualquer olhar do outro.
Muitas vezes há, como vocês sabem, uma dependência (através dos códigos sociais, através dos códigos morais, através dos códigos afetivos) que faz com que a relação de amor, entre dois indivíduos, seja sempre condicionada pela presença desses códigos ditos morais, ditos sociais, ou dito normal, pois é vivenciado por todas as consciências ordinárias da humanidade.
 Tudo isso tem um fim, porque, é claro, a época que vocês vivem vai levá-los a compreender o que é o verdadeiro Amor, em sua dimensão Vibral, que está bem além de todas as imitações do Amor que deixaram-se ver, manifestar e experimentar, em meio a esse mundo.
Naturalmente, a maioria dos seres humanos, em meio à consciência ordinária, assim que perceber uma atração, mesmo a mais altruísta, vai falar de amor.
Mas reflitam bem, e compreendam, e Vibrem isso, que o fato de viver esse amor jamais irá lhes permitir viver o Amor ligado ao Fogo do Coração e ao Despertar do Coração.
O Fogo do Coração é um Amor em si mesmo: é o Fogo do Espírito, o Amor da FONTE que se revela em vocês, e que os faz compreender, viver e aquiescer à sua natureza profunda que é o Amor, a Unidade e a Luz.
Evidentemente, o Amor, a Unidade e a Luz, dos quais a consciência ordinária, em meio à personalidade, não tem qualquer ideia, exceto através de projeções ou de idealizações.

*** 

Apenas pela vivência Vibratória da abertura da Consciência, do acesso à Unidade, possibilitado hoje a uma parte cada vez mais considerável da humanidade (através da abertura da Porta posterior pelo Arcanjo METATRON, através da Passagem da Porta Estreita, através dos Pilares que foram desenvolvidos), que o ser humano, se o desejar, hoje, pode se aproximar, mais de perto, desse Amor Vibral, autêntico, não dependendo mais de circunstâncias sociais, morais ou afetivas.
Esse Amor vem substituir, de alguma maneira, todos os amores, limitantes e condicionantes, permitindo, assim, serem livres.
Ser livre não significa não mais respeitar os códigos morais, sociais, ou da sociedade ou da família, mas se libertar plenamente, a fim de não mais ser submetido, no plano Vibratório, a essas leis, que são leis de confinamento.

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Eu os lembro de que CRISTO pronunciou essas palavras que, de certa forma, vêm liberá-los dos laços da carne e dos laços de sangue.
O mais importante, e Ele lhes disse, são os laços do Espírito, que é Liberação.
Jamais os laços da carne, seja qual for esta carne, poderão estar livres, pois a carne comporta uma série de lacunas.
Essas lacunas não são culpa de vocês, mas resultam de uma alteração do próprio princípio do Amor, através do eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
Eu já havia falado disso.
A alma está voltada para a matéria, ela está desviada do Espírito e vai, então, buscar permanentemente o Amor através da relação, através da comunicação, através da projeção, através do amor romântico, através do idealismo, mas certamente não através do Amor do Espírito.
Há, portanto, nesse nível, como vocês sabem, um princípio de Reversão que corresponde precisamente ao que é pedido para viverem e que, talvez, eu espero, vocês vivam, cada vez em maior número sobre essa Terra.
Pois, descobrir o Amor que pode existir no Coração, coloca-os em contato com a FONTE, com o que foi denominado Alegria, Samadhi, e esse Samadhi não pode depender, de forma alguma, de um suporte exterior desse mundo.
Naquele momento, vocês terão liberado o Amor.
E, naquele momento, vocês poderão manifestar a Liberdade e amar, sem qualquer condição, cada ser humano.
Aliás, isso não é mais uma decisão, não é mais um fazer, não é mais um ato, mas se torna um estado que eu qualificaria de natural.
E é nesse estado natural que é transmitida uma série de verdades, por alguns de nós, no nível dos Anciãos, ou pelas Estrelas e, evidentemente, por uma multidão, mesmo limitada, de seres que vivenciaram esse Despertar ao Amor e esse Despertar à Unidade.

***

Hoje, vocês são chamados também, através dos quatro Pilares, através dessa Porta posterior, através dessa Porta Estreita e no contexto da Humildade e da Simplicidade, para se elevarem, vocês também, a esses domínios Vibratórios.
Lembrem-se, nada há a perder.
Há tudo a ganhar, já que, naquele momento, vocês jamais estarão na privação, ou na insuficiência do que quer que seja, visto que a Fonte do Amor não se encontrará mais no exterior, mas no Interior de vocês mesmos.
A maior das falsificações foi fazer crer o ser humano, no nível de sua consciência coletiva (e fazê-lo crer), em um conjunto de modos de funcionamento levando-os a buscar, no exterior, o que já existe no Interior, mas que era ignorado.
Fazê-los crer que existia um ideal em outro lugar do que em vocês mesmos, que esse ideal estava situado em um futuro, que esse ideal estava situado em um salvador exterior, que esse ideal estava situado em um deus vingador, que esse ideal estava situado em um deus amor.
Fazendo-os, de algum modo, ignorar sua verdadeira Natureza, pelo próprio princípio de projeção no eixo ATRAÇÃO / VISÃO.
Tudo isso, vocês sabem, está terminando, e termina, de maneira definitiva.
Nós tivemos a oportunidade, uns e outros, entre os Anciãos, de falar de uma série de elementos referentes mesmo aos princípios considerados, por vocês, como válidos, pelas consciências que estão na busca espiritual, como vocês o chamam.
O próprio princípio da reencarnação não é uma lei espiritual, não é uma lei do Espírito, mas é uma lei da alma.
As leis que vocês vivem, nesse mundo (que isso se refira ao seu corpo, à sua vida, à nossa vida quando a vivemos, e mesmo do outro lado do véu), jamais serão as leis do Espírito, já que, justamente, a manifestação do Espírito é que foi limitada, em sua vida e na consciência comum.

*** 

O que retorna então, hoje, integralmente, é a Totalidade do Espírito.
Chamando-os, então, a uma revolução Interior, final, chamando-os, se tal for sua possibilidade e seu desejo mais íntimo da alma, a reencontrar-se em um novo estado de consciência, em um novo estado Vibratório não tendo mais nada a ver com o que vocês conhecem, com o que vocês experimentaram, e com o que vocês conhecem, no nível das leis, no nível mesmo das leis chamadas do Espírito, mas que, de fato, são apenas as leis da alma, distorcidas.
O Espírito nada tem a ver com sua personalidade.
O Espírito nada tema ver com suas reencarnações, que pertencem, elas também, à limitação e ao confinamento.
O Espírito nada tem a ver com seus laços e seus apegos.
O Espírito nada tem a ver com o outro, em uma dimensão pessoal, já que o Espírito vê apenas o Espírito.
Ele ama além das limitações, além das contingências, já que é sua Natureza e sua Essência.
É a isso que vocês são levados a viver.
É também liberar-se do conhecido, como eu disse, para ascender a esse desconhecido que irá liberá-los, por completo.
Mas é preciso, como foi explicado várias vezes, e de diferentes modos, abandonar-se ao Espírito, a fim de viver o Espírito.
Isso irá permitir-lhes passar da agonia, da noite escura da alma, passar desse pedido para afastar o cálice de vocês, para, enfim, poder dizer, como disse CRISTO: “Pai, eu entrego meu Espírito em tuas mãos” e, então, “tudo está consumado”.
 Isso vocês são, agora, levados a viver, cada vez mais individualmente, mas, sobretudo, vocês irão vivê-lo, proximamente, de maneira coletiva.
E é naquele instante que irá ocorrer o que foi mal compreendido, denominado, no ocidente: o julgamento final.
Não há outro julgamento senão aquele que vocês fazem, vocês mesmos, sobre vocês mesmos.
Não há qualquer deus exterior que virá julgar qualquer de suas ações.
Não existe qualquer punição.
Não existe qualquer recompensa.
Existe apenas o Si, que é para viver no instante presente, a partir do momento em que vocês não derem mais crédito a qualquer crença referente ao amor, e a partir do momento em que vocês se tornarem o Amor.
Naquele momento, a visão do Coração aparece.
Naquele momento, vocês vivem a reunificação com o Espírito.
E isso não pode existir enquanto houver um amor condicionante, um amor limitante, um amor confinante, ainda presente em meio à sua Consciência.
Eu bem disse, em meio à sua Consciência, e não em meio à sua vida, porque não é livrando-se dos laços que vocês irão encontrar o Amor Vibral, mas, sim, transcendendo esses laços, na própria vivência do que se é deixado viver.
Lembrem-se de que nós lhes dissemos que tudo (a idade, as condições, o estado físico, a situação afetiva, profissional, em que vocês estão, hoje) corresponde exatamente ao que vocês têm que viver para se aproximar, mais próximo, desse Amor Vibral, a fim de vivê-lo.
Mesmo se as circunstâncias vistas sob o olho da personalidade parecerem diametralmente opostas, estejam certos de que isso é absolutamente falso.

*** 

O Si apenas aguarda que vocês se revelem.
Ele não aguarda de forma alguma uma circunstância exterior.
Ele não aguarda outra liberação senão a conscientização de seu próprio Si, senão a conscientização do Amor Vibral, a fim de vivê-lo.
Não existe qualquer barreira exterior para isso.
Não existe qualquer karma.
Dito em outras palavras, não existe qualquer limitação física, nem qualquer limitação psicológica, fora de vocês mesmos.
Há apenas vocês e vocês mesmos, independentemente de qualquer circunstância exterior, e de maneira, eu diria, cada vez mais facilitadora, que podem se estabelecer no Si.
Não há qualquer elemento limitante, em meio à personalidade, que possa impedi-los de viver o que vocês têm que viver, no Amor Vibral e na Realização do Si.
Isso vai aparecer como uma Verdade cada vez mais flagrante, a partir do momento em que vocês estiverem no jogo da Unidade e, a partir daquele momento, vocês irão se estabelecer na Unidade.
Os elementos finais que nós lhes demos, os espaços de Comunhão, o fato de Comungar com a Consciência Unificada (mesmo de maneira horizontal, entre seres humanos), os diferentes exercícios que lhes foram dados (o ‘Eu sou Um’, dado pelo Governador da Intraterra), são mais elementos, durante esse período e específicos desse período, que demos para permitir-lhes voltar-se para o Amor Vibral e desviar-se de todos os amores ilusórios que a sociedade, através do eixo ATRAÇÃO / VISÃO, procurou dar-lhes, para melhor possui-los.
Cabe então a vocês, e só a vocês, agora, efetuar essa última Reversão que corresponde à passagem da Porta Estreita.
Nós abordamos, longamente (e, em particular, o Bem-Amado João), o ‘choque da humanidade’.
Foi abordada também, há pouco tempo, ‘a noite escura da alma’, que é, de qualquer maneira, o ressurgimento dos medos arquetípicos: medos da perda de uma série de elementos oriundos da personalidade, e resultando diretamente do confinamento.

*** 

Vocês não podem pretender à Liberdade enquanto permanecerem confinados.
Vocês não podem pretender, como diria nosso Comandante, ser, ao mesmo tempo, uma lagarta e uma borboleta.
É nesses tempos finais que o impulso da Luz irá se tornar, no nível do Espírito, cada vez mais intenso.
O que resistir, em vocês, será pesaroso.
O que resistir, em sua consciência ou em seu corpo, irá se interpor no caminho da Luz enquanto zona de sombra, impedindo-os de se estabelecerem na Paz.
Mas isso não é, de forma alguma, uma punição da Luz, mas, bem mais, uma iluminação total da Luz Vibral, vindo dizer-lhes o que é preciso viver, para Ser.
Uma das Estrelas lhes falou, há pouco tempo, do Apelo da Luz, em alguns Pontos e em algumas Portas.
Nunca se esqueçam de responder a esse Apelo.
Isso é importante, pois esse Apelo da Luz está justamente aí para permitir se estabelecerem no Amor Vibral.
Desse modo, é claro, alguns de vocês vão ser mais atraídos, nesses momentos, por sua personalidade, para abrir um jornal, para conversar, para dialogar, de maneira fútil, sobre as circunstâncias desse mundo.
É justamente naqueles momentos que convêm estar vigilante e atento a esse Apelo da Luz, seja pela Porta posterior, seja por uma das Estrelas ou por uma das Portas.
Resumidamente, seja qual for o Apelo da Luz, cabe a vocês abrir a Porta, ali responder, e é nessa condição que vocês vão viver esse Amor Vibral, esse estabelecimento em meio à Unidade.

*** 

Naturalmente, a personalidade sempre vai, fora de seus alinhamentos, agora, pedir para vocês seguirem uma série de leis, uma série de obrigações, reais, em meio à personalidade.
Mas lembrem-se, naqueles momentos, de que convém buscar o Reino dos Céus, que está dentro de vocês, a fim de realizá-lo e de vivê-lo, e que depois vocês terão toda a liberdade para agir.
Dito em linguagem popular, como vocês dizem na Europa: “não coloquem a carruagem na frente dos bois”.
O que é mais importante, para vocês?
O que é mais importante, em sua Consciência?
O impulso da Luz, como vocês estão vivendo, torna-se cada vez mais importante, tanto em nível individual como em nível coletivo.
Tudo o que vocês podem observar na superfície do mundo, desse mundo, tudo o que vocês podem observar ao redor de vocês, são apenas os reflexos da oposição à Luz ou da aquiescência à Luz.
A oposição à Luz irá se refletir pelo que vocês observam em relação a alguns seres humanos.
Mas a aquiescência à Luz pode ocorrer, nos primeiros momentos (para aqueles que não conhecem essa dimensão da Unidade), de maneira um pouquinho dualista, ou seja, há necessidade, de algum modo, de mudar as coisas.
E enquanto o Amor não estiver estabilizado em vocês, a necessidade de mudança, é claro, vai naturalmente se apoiar no exterior.
O fato dessa necessidade de mudar as coisas, no exterior (mesmo se o impulso estiver ligado ao amor), vai se refletir, é claro, por forças de atritos cada vez mais intensas, no comum dos mortais não aberto em meio à Consciência extraordinária (vivendo, então, a consciência ordinária e querendo manter uma espécie de status quo), e na consciência do comum dos mortais em sua outra versão (recebendo o impulso da Luz, sem integrá-la na totalidade, chamando a um renascimento, e vindo confrontar-se, naturalmente, com os partidários da conservação).

*** 

Lembrem-se de que a mudança é Interior, de que a mudança exterior irá resultar da boa vontade da Terra, mas também da boa vontade da coletividade da humanidade, a partir do momento em que um número suficiente de seres viver o Amor em si, mais do que querer impor o amor no exterior e então recair em esquemas que eu qualificaria de duais.
A Unidade é um estado Interior.
O Amor Vibral é um estado Interior.
O Amor não tem necessidade de outra coisa senão do Fogo do Coração, pois essa é a origem do Amor que está no nível da FONTE.
A partir do momento em que vocês viverem isso, vocês vão ver, por vocês mesmos, que sua vida irá se transformar, mais depressa e mais frequentemente agora, de maneira instantânea.
É através dessas experiências (que irão se tornar, de algum modo, um estabelecimento de sua Consciência, de maneira perene e definitiva, nesse estado) que vai ocorrer o basculamento total da Consciência em meio à nova Dimensão de Vida.
A Terra, como vocês sabem, está no ponto de realizar isso.
Todos os sinais que lhes são mostrados no exterior acontece, é claro, no interior de sua Consciência.
Os diversos sons, as diversas Vibrações que vocês percebem, sua amplificação (sem qualquer comparação com o que existiu, há ainda alguns meses), reflete, em vocês, a iminência da Revelação do Amor.
Essa Revelação do Amor Vibral é uma mudança total de paradigma, uma mudança total de corpo, uma mudança total de funcionamento e uma mudança total do conjunto de regras estabelecidas pelo amor falsificado do eixo ATRAÇÃO / VISÃO.

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Vocês atingem então, a partir de agora, a etapa mais fundamental e final dessa conclusão do Apocalipse, dessa conclusão da Revelação e do que foi chamado de Ascensão.
O Apelo da Luz e o Apelo do Amor vão se tornar cada vez mais importantes, em termos Vibratórios e em termos de Consciência.
Vocês devem, cada vez mais seguidamente, voltar-se para a Luz.
E obviamente isso irá requisitar também, de cada um de vocês, a atualização de suas escolhas, como disse nosso Comandante.
Cada vez menos frequentemente, vocês poderão manter um status quo, permanecer entre duas cadeiras.
Cada vez mais, vocês deverão afirmar um estado ou outro.
E esses dois estados, como eu espero tê-los mostrado e demonstrado, são exatamente opostos, um do outro.
É isso que pode representar, em escala coletiva e em escala individual, o que vocês são levados a viver como choque da humanidade, bem além da noite escura da alma: mas a noite escura da alma coletiva da humanidade, que está às suas portas.
Aí estão as palavras que os Anciãos me pediram para dar a vocês.
Além das minhas palavras, é claro, o aspecto Vibratório é essencial.
Se nós tivermos tempo, e se houver em vocês interrogações, não pessoais, referentes exclusivamente ao que eu acabo de falar, então, meus Irmãos e minhas Irmãs, eu os escuto com benevolência.

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Pergunta: poderemos Amar também os egos e as personalidades dos outros seres humanos?

Meu Irmão, a partir do momento em que a coletividade descobrir o Amor, os egos e as personalidades simplesmente não existirão mais, pois eles serão dissolvidos, de uma forma ou de outra.
É mais fácil dizer e proclamar que vocês amam todo mundo.
É outra coisa do que vivê-lo no Coração, porque, naquele momento, nada há para proclamar, nada há para dizer, há apenas que Ser.
E a Inteligência da Luz e o Amor (que é a característica essencial da Luz) irão se manifestar, espontânea e naturalmente.
Isso explica todos os processos, místicos ou misteriosos, manifestados pelo carisma daqueles que encontraram o Amor.
Não há, então, que fazer esse tipo de pergunta, já que a partir do momento em que o Amor se estabelecer em você, não há mais que perguntar sobre a personalidade de um ou de outro, ou do ego de um ou de outro, porque o Amor se expressa, da mesma maneira, no conjunto dos componentes daquele que está à frente.
Visto que não mais existe, para aquele que vive o Amor, qualquer diferença entre um ego, uma personalidade e um Espírito.
A Unidade do Amor é isso.

*** 

Nós não temos mais perguntas, nós lhe agradecemos.

*** 

Irmãos e Irmãs, eu rendo Graças por sua escuta.
Eu lhes proponho para vivermos, em silêncio, e antes do Alinhamento ou da Comunhão, para vivermos, nós aqui, uma Comunhão.
Eu retornarei, em seguida, no momento do Alinhamento, de maneira mais coletiva.

... Efusão Vibratória ...

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Eu lhes digo, então, até dentro de alguns instantes, meus Irmãos e Irmãs. 



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1 - ‘A Humanidade que começa’ – RAMATAN

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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
26 de outubro de 2011
(Publicado em 27 de outubro de 2011)

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Tradução para o português: Zulma Peixinho


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