IRMÃO K - 13 de novembro de 2011 - Autres Dimensions

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- Intervenção de Jiddu Krishnamurti -

 “Se vocês compreenderem e viverem, vocês mesmos, este princípio de vasos comunicantes, será cada vez mais fácil comunicar-se com vocês e, então, Comungar com vocês, levando-os, naquele momento, a viver a Graça, a viver a Liberdade e a Verdade, da maneira mais autêntica e mais libertadora. A Verdade então não é deste mundo e está, no entanto, sobre este mundo onde vocês devem vivê-la. Pois vocês estão aí para isso.”






 ~ A Verdade não é deste mundo ~


Meu nome é IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, queiram aceitar minhas saudações fraternais.
Nós iremos tentar hoje, juntos, falar e Vibrar sobre uma palavra importante, que é, bem além da palavra, a Vibração e a própria Consciência do que é veiculado por essa palavra.
Eu vou, primeiramente, dar uma série de elementos.
Esses elementos não são, propriamente falando, elementos destinados a fazê-los interrogar sem fim, no nível do mental, mas, bem mais, para esclarecer, de algum modo, essas noções.
A palavra de que quero falar, e os conceitos que ali estão associados, é sobre a Verdade.
A Verdade é frequentemente definida, pelo ser humano, em função de suas crenças.
Cada Irmão, cada Irmã, em função de suas vivências, em função de uma série de elementos que lhes são próprios, vai elaborar, de algum modo, uma verdade, que é mais frequentemente uma adesão e uma consequência de uma série de elementos vivenciados.
Esta verdade, evidentemente, a partir do momento em que há um grupo de indivíduos, cada um tendo uma verdade que é própria devido à sua vivência, geralmente o grupo vai tentar criar uma verdade comum, que, a partir do momento em que é criada, não procede mais da experiência conjunta, nem da experiência individual, mas é, de algum modo, o resultado do conjunto de hipóteses, de vivências, de crenças e de experiências pessoais.
Eu iria muito mais longe.
A Verdade não é deste mundo.
Há, sobre este mundo onde vocês ainda caminham e onde eu mesmo coloquei os meus pés, uma série de elementos que são fatos verificáveis, mas os fatos verificáveis, especialmente no nível das leis que nós denominaremos deste mundo, as leis físicas, as leis químicas, as leis elaboradas pelas sociedades, são verificáveis e, portanto, aplicáveis, resultando, além disso, em elementos bem conhecidos para vocês, oriundos hoje da tecnologia dos meios de comunicação e de outros.
Naturalmente, esses elementos verificáveis e reprodutíveis são verdades, mas estas verdades pertencem a outra coisa que a Consciência, obviamente, a alguma coisa que é observada, que se repete e que tem um objetivo em meio a este mundo.
***
Eu não estou aí, hoje, para discutir (ainda uma vez, eu já fiz isso) sobre esse conceito de tecnologia, de tecnicismo ou de ciência.
Todos vocês desfrutam disso, em graus diversos, ainda hoje, de maneira muito útil, sem minimamente se perguntar quanto à finalidade real dessas tecnologias, e o objetivo, hoje, não é mais este.
Os fatos verificáveis são verdades pertencentes a este mundo.
Agora, vocês ouviram falar, e talvez tenham feito a experiência, de alguns estados não-ordinários da Consciência, relacionados com a Luz dita Vibral, relacionados com a própria experiência da Consciência.
Estas experiências, que são pessoais, fazem-nos viver estados que, para aquele que não vive isso, são totalmente ausentes de sua própria verdade.
A Verdade não é deste mundo e, no entanto, ela está inscrita na Consciência.
Ela responde no momento preciso em que a Consciência não está mais centrada no “eu”, na personalidade, no desejo, ou seja, se tomássemos a imagem de um círculo ou de uma esfera com um ponto central, o “eu” seria o ponto central que vai tentar, pela projeção de sua própria Consciência, ter uma ideia da Verdade, compreender, a fim de aderir a uma série de crenças, ou de leis científicas estabelecidas, pertencentes a este mundo.
No que se refere à Verdade que não é deste mundo, quer seja diretamente procedente de uma crença deste mundo, ou de um fato dito científico, reprodutível deste mundo, a Verdade não é deste mundo.
Ela escapa, então, às leis deste mundo e não pode, de forma alguma, ser validada pelo que existe, para o que é invisível tanto à ciência, como ao olho da consciência ordinária, como à experiência ordinária do ser humano, seja qual for o valor, ou a valorização no sentido moral e social, e o respeito que merece cada experiência humana em meio a este mundo.
***
A Verdade não é deste mundo.
Evidentemente, colocar conceitos, ligados a uma verdade não provável, neste mundo (pois não é aplicável a este mundo), pode ser útil no plano científico, pode ser útil no plano das ideias, pode ser útil no plano dos conceitos e da própria transformação da vida.
Mas sempre nesta esfera que eu falei, com o ponto central que é a personalidade.
Enquanto houver experiência desse tipo, há uma verdade que pode ser aplicada à comunidade.
Mas esta verdade, será que ela é a Verdade da Consciência?
Apesar da inteligência artificial, será que vocês podem afirmar que um objeto tecnológico é dotado de alguma forma de Consciência ou de alguma forma de Liberdade?
***
A Verdade leva, necessariamente, à noção de Liberdade e não unicamente à noção de observação ou à noção de conceito ou ideia.
A Verdade, não sendo deste mundo, recorre a algo que é então estritamente desconhecido, pois não aplicável a este mundo.
Eu não vou falar de novo sobre o princípio que eu desenvolvi longamente, há alguns meses, sobre os princípios de ATRAÇÃO e de VISÃO, que são os princípios Arimânicos e Luciferianos (tendo mantido o ser humano bem longe da Verdade, bem longe da Liberdade), pois são unicamente aplicáveis a esta esfera da vida chamada de vida sobre este mundo, sobre esta Dimensão, e até mesmo, através da passagem das portas da morte e da reencarnação.
Vocês tiveram, e todos nós tivemos, vários testemunhos, no passado, de seres que tiveram acesso a territórios desconhecidos e que encontraram, sobretudo, uma característica essencial da Consciência.
Esta característica não pôde ser explicada, mesmo se houve, é claro, tentativas de explicação, por meios modernos, outra vez científicos, de compreender, por exemplo, o que pode acontecer em um cérebro, em um coração ou em uma célula, a um dado momento, quando há esta transformação da Consciência, o que eu mesmo denominaria, uma revolução da Consciência.
Uma série de transformações, das quais, talvez, vocês participam, estão operando neste mundo e corresponde, gradativamente, à imersão, em meio a este mundo, de uma nova realidade chamada de Luz Vibral, vindo modificar a Consciência, vindo modificar a percepção, a concepção e a vida em seus fundamentos.
***
O ser humano não é um animal.
O animal tem certa forma de liberdade de consciência, mesmo neste mundo.
O animal vai obedecer ao que eu denominaria um programa de vida.
Este programa de vida está inscrito, é claro, na espécie animal considerada.
Um predador tem um programa de vida que consiste em ser um predador, em caçar as presas.
Então, um herbívoro vai ser um animal que vai buscar pastos para se nutrir.
As funções de manutenção da vida, em uma dada espécie, mesmo animal ou humana, são apenas uma compreensão extremamente limitada do que pode ser a Verdade.
Há uma verdade verificável pelas leis deste mundo.
É a verdade que é comum ao conjunto das Consciências presentes sobre este mundo.
O Sol se levanta em tal lugar e se põe em tal lugar.
Seja qual for o lugar da Terra, cada Consciência pode observar, todos os dias, o mesmo mecanismo.
Será que a repetição de um mecanismo, no entanto, bem físico, bem real e tendo efeitos perfeitamente conhecidos, como o Sol, é suficiente para dizer que o Sol é verdadeiro?
Naturalmente, resulta da observação dos efeitos do Sol uma série de elementos perfeitamente conhecidos da Consciência, tanto animal, como humana, mesmo como vegetal e podemos dizer, até mesmo, mineral, ou seja, que cada reino, cada espécie vai se adequar, por exemplo, a ciclos denominados diurnos e noturnos, em relação a essa famosa luz do Sol e aos efeitos do Sol sobre a própria vida.
***
Em todas as civilizações, o Sol foi considerado, justificadamente, como o dispensador de calor, de vida, e adorado como tal, mesmo como Príncipe, nominado mais recentemente de Logos CRISTO ou Logos Solar, ou ainda CRISTO MIGUEL.
Vários elementos também foram comunicados.
Alguns de vocês talvez puderam verificá-lo, ou seja, que existe, em meio ao Sol, o corpo de Estado de Ser (isto é, a Consciência e o Espírito, confinados neste Sol), em via de liberação.
 Obviamente, enquanto vocês aderirem a isso sem vivê-lo, isso não é uma verdade acessível, mas permanece uma crença à qual vocês aderiram, ou não, para poder vivê-lo.
Nós, em seguida, definimos uma série de elementos, permitindo, gradativamente, aproximá-los de uma Verdade que não é desse mundo e, então, penetrar, de algum modo, diretamente, com plena consciência, nos elementos novos que estavam até agora reservados a alguns seres em um dado caminho, depois de uma forma de ascese particular, que permitia a essas Consciências encontrar outra coisa que a consciência ordinária.
Esta Consciência não ordinária, não limitada, ilimitada, chamada de Consciência Turiya, ou Consciência do Despertar, ou Consciência Unitária, combina, de fato, a modificação e a transformação, ou a revolução de Consciência mais total que um ser humano pode viver.
***
Esse mecanismo é intimamente pessoal e privado.
O interesse, e ele é neste nível, particular, porque ele vem, de alguma forma, irromper neste mundo, propiciando, para as Consciências que vivem essa modificação, essa revolução da Consciência, uma espécie de balizamento, se eu puder empregar este termo, dos mecanismos que estão em operação e que permitem ser, de certo modo, as testemunhas da transformação da Consciência, que vai, gradativamente, ou de maneira muito brutal, fazer passar a Consciência situada no “eu” (ou seja, no centro da esfera ou do círculo) para uma Consciência que não está mais localizada (nem no centro da esfera, nem na esfera, mas bem além da esfera), mantendo, de alguma maneira, uma consciência dita limitada em meio a este mundo, onde não existe a Verdade.
Esta Verdade, que não é desse mundo, não pode ser transmitida, nem por palavras, nem por outra pessoa.
Ela apenas pode ser vivenciada, a fim de validar e de verificar, de alguma forma, os fundamentos.
Existem, entretanto, balizas, como eu disse, que são comuns àqueles que vivem esses processos de expansão da Consciência.
Eu chamo sua atenção, porque existem vários textos de autores conhecidos (e, hoje, menos conhecidos já que mais recentes) falando dessa noção de unicidade da Consciência, sem, no entanto, viver o aspecto que eu qualificaria de Vibral.
Não é porque vocês aderem ao fato da Consciência ser única, não é porque vocês aderem ao Amor universal, que vocês irão se tornar o Amor universal.
 Não é porque vocês aderem a CRISTO, que vocês irão se tornar CRISTO.
Não é porque vocês seguem BUDA, que vocês irão se tornar BUDA.
Tudo isso, todos nós sabemos, uns e outros.
***
A Consciência não-limitada, a Consciência não-confinada, tem algumas particularidades.
Eu não voltarei sobre o que eu falei de balizas.
Elas foram amplamente desenvolvidas, amplamente explicadas.
Elas correspondem, grosso modo, ao que foi chamado de 12 Estrelas, ou as 12 Vibrações da cabeça, os 4 Pilares da cabeça, o desdobramento da Luz, que nós falamos amplamente durante este verão (inverno, no hemisfério sul), em relação ao desdobramento da Luz no nível das Portas Interdimensionais, que cada uma tem uma função extremamente específica na instalação desta Consciência não-ordinária (ndr: ver, em particular, os Protocolos (1)).
Esta Consciência não-ordinária está diretamente conectada com o que é a Verdade.
A Verdade que não é deste mundo e que, no entanto, vem agir neste confinamento, em meio a este Universo, a este corpo, a esta vida, ou nessa sucessão de vidas na qual o ser humano está, de alguma maneira, submisso aos princípios de evolução.
Há, então, um consenso, no nível do ser humano (em todo caso, para aqueles que se interessam sobre o que é a Consciência), sobre um conceito de evolução, sobre um conceito de melhoria de alguma coisa.
Entretanto, como é que o Espírito, que é perfeito de toda a Eternidade, que é a Verdade absoluta, teria necessidade de alguma melhoria, visto que ele já é perfeito de toda a Eternidade e está presente em todas as Dimensões?
***
Há efetivamente um paradoxo que a consciência limitada não está pronta para resolver, exceto na adesão a crenças de um futuro melhor, de um salvador exterior, de um aperfeiçoamento kármico, ou, ainda, de princípios ligados à ‘vontade de bem’, que levam muitos seres humanos a acreditar que, praticando o bem em detrimento do mal, vai chegar um dia em que irá se manifestar a Luz.
Nada há de mais falso, pois a Luz não é desse mundo.
Ver a Luz com os olhos fechados não é ver e Vibrar a Luz.
Conceber a Luz na imaginação, ver a Luz do 3º olho (isso foi explicado), absolutamente não é a Consciência da Unidade, nem a vivência da Consciência luminosa daquele que encontrou sua dimensão da Eternidade.
Claro, era extremamente atraente, para uma consciência limitada, conceber que existiria, um dia, em algum lugar, algo que seguiria uma linha evolutiva, levando-a a estar um dia, mais tarde, é claro, perfeita.
***
A perfeição não é deste mundo.
A Verdade não é deste mundo, onde nós colocamos nossos pés.
A Verdade é inacessível a este mundo enquanto a Consciência se situar no centro da esfera.
Então, é claro, algumas Consciência vão ler, além do que é habitual, para tentar viver algumas experiências.
Há, na realidade, experiências onde se pode manifestar o que eu chamaria de certa forma de deslocamento e onde a projeção da Consciência não ocorre mais sob a forma de introjeção (isto é, do centramento no “eu” ou na personalidade), mas, bem mais, como uma projeção, por exemplo, em um mineral, em uma árvore ou em outro ser humano.
Tratar-se-á, sempre, de uma projeção, mesmo se esta projeção resultar, no momento, em uma experiência que tem um objetivo transformador, que é simplesmente fazer tomar consciência de que a própria Consciência não está limitada a um corpo, não está limitada a uma experiência de vida, mas que pode, de algum modo, penetrar em uma outra experiência de vida.
Mas isso jamais fará sair da esfera.
Isso jamais vai permitir sair do confinamento presente em meio a este mundo.
***
Existem, entretanto, inúmeros testemunhos de seres que vivenciaram estados particulares, denominados Turiya, onde se manifesta, então, uma revolução total dos mecanismos de funcionamento da Consciência, onde os próprios princípios da fisiologia humana ordinária não são mais respeitados.
Eu falo, é claro, do que poderia ser chamado de poderes, de Siddhis e do conjunto de manifestações específicas que salpicaram, se pudermos dizê-lo, a vida de místicos, em diversos horizontes e em diversas sociedades.
Todos estes seres, no entanto, deixaram testemunhos de sua própria verdade.
Entretanto, assim que a verdade é dita em palavras, ela não é mais a Verdade, pois assim que vocês expressarem, em palavras, a sua verdade, ela já não é mais a sua verdade, e aquele que ali aderisse não estaria mais em sua verdade, mas na verdade dele, resultando, de maneira inelutável, em uma crença.
O entendimento desta verdade, a compreensão desta verdade, da experiência de um e do outro, jamais será a experiência deste ou daquele.
Cada um vive um processo particular.
Existem, como eu disse, pontos de referência.
Os pontos de referência são manifestações Vibratórias inscritas em meio às Estrelas, em meio às Coroas, em meio ao que é chamado de Despertar da Kundalini, ou, ainda, do Despertar do Canal do Éter, de maneira mais específica, hoje.
Há, então, marcadores da Consciência que têm sido referências há muito tempo.
Eles foram, aliás, chamados de Siddhis (ou poderes da alma) e estão em correspondência direta com a ativação da alma e, depois, do Espírito, em meio à consciência limitada, permitindo descobrir e viver a Verdade, fora deste mundo.
***
Entretanto, hoje, vocês constatam, ao redor de vocês, que cada vez mais Irmãos e Irmãs falam da Unidade, falam do Amor, falam da Transformação em uma nova dimensão de vida, sem, no entanto, destacar ou expor a realidade do desaparecimento do que é ilusório, para o que poderia parecer, na totalidade e em última análise, a verdadeira Verdade do acesso ao ilimitado.
Há então, paradoxalmente, em meio à transformação atual, algumas Consciências que se fecham nelas mesmas, através de projeções da Consciência, através da projeção de um ideal, fazendo-se parecer Despertas, que se fizeram crer Despertas, mas que, em caso algum, isso pôde ser vivenciado de maneira autêntica.
Há até mesmo alguns seres que são capazes de testemunhar a Consciência Unitária, na presença de um instante, descobrindo a imensidão da Consciência, mas sem viver, de modo algum, a possibilidade de sair desta esfera de vida.
Há então a aplicação de algumas verdades, transcritas em palavras nesse mundo, mas afastando sempre mais as Consciências que leem estas palavras, ou que leem estes testemunhos, sem viver, elas mesmas, o conjunto de sua própria Unidade.
***
A Unidade não é uma adesão consciente a uma religião, a um princípio, a uma experiência exterior que não a sua.
A Unidade não é, tampouco, passar de uma revolução de concepção de um mundo limitado e confinado para um mundo livre, para um mundo de futuro melhor, transformando-se pela Graça do Amor e da Luz em uma civilização do Amor, em uma civilização, enfim, Unificada sobre a Terra, nesta mesma Dimensão.
Naturalmente, existem alguns elementos que, enquanto eles não forem vivenciados pela Consciência, dificilmente podem ser compreendidos, ou mesmo objeto de uma adesão.
E, aliás, endossar algo que não é vivenciado, jamais permite viver o que é para ser vivido, mas afasta formalmente como a adesão a uma crença, estabelecida como um dogma presente em uma religião, como em uma filosofia, ou em qualquer princípio ao qual o ser humano se envolve, de maneira evidente.
***
O princípio da Consciência, funcionando de modo limitado, passa necessariamente por um processo chamado de projeção ou exteriorização.
Este mecanismo de exteriorização serviu, por exemplo, à ciência, para estabelecer, de algum modo, o enquadramento das leis deste contexto de vida, mas jamais permitindo elaborar um contexto de vida mais amplo e infinito.
Simplesmente, isso fornece os meios para saírem a fim de, algum modo, conduzir a Consciência e a vida nesse mundo e, exclusivamente, em meio a este mundo.
Obviamente, existem espaços, digamos, para escapar da consciência ordinária.
Esses espaços foram chamados de sonho, e estes sonhos são, aliás, muito variados, como vocês sabem, como todos vocês vivenciaram, podendo levar a experimentar uma série de elementos que se aproximam, às vezes, da Verdade.
A diferença essencial é que a Verdade e o acesso à Verdade vão se refletir pelo que eu chamei de transformação e revolução totais da Consciência.
Esta revolução não é tanto pela adesão a novos conceitos, mas, mais, em um primeiro momento, pelo aparecimento de balizas, diversas e variadas, em diferentes locais do corpo.
Como disse o Bem-Amado João ou SRI AUROBINDO, existe uma descida do Supramental que vai transformar a própria célula e tendo, é claro, vários desdobramentos sobre o corpo, já que o corpo é o Templo onde se realiza e onde deve se realizar esta transformação.
A Verdade não é deste mundo.
***
Não é, então, questão de deixar esse mundo para encontrar uma Verdade em outro lugar, o que é, aliás, totalmente impossível.
A Verdade é uma transformação alquímica, total e irremediável, desse mundo, em uma nova realidade Vibratória, chamada de estado Multidimensional, ou 5ª Dimensão, ou outra Dimensão mais elevada, mas, em todo caso, que foram denominadas Unificadas.
O princípio de unificação não é um conceito, não está simplesmente ligado ao aparecimento de marcadores ou de balizas no nível do corpo (Estrelas, Coroas, Sacro, Portas, etc., ou fenômeno Vibratório) (ndr: ver Protocolos (1)), mas, sim, em última análise, a capacidade da Consciência para viver um estado não localizado nesse corpo, não localizado nesse mundo, não localizado em nada que pertence a este mundo.
Naturalmente, para alguns de vocês que vivem as Vibrações, isso é perfeitamente lógico e isso foi, aí também, longamente desenvolvido e explicado, como um mecanismo permitindo manter, de algum modo, a ilusão desse mundo, desse corpo, na época em que o momento coletivo de transformação da humanidade tiver chegado.
***
A Verdade não é deste mundo.
A Verdade é, de fato, a Liberdade da Criação.
 Liberdade da Criação significando que nenhuma Consciência jamais é aprisionada em qualquer demarcação da experiência, o que, admitam-no, é totalmente o oposto do que vive a consciência humana em meio a esse mundo, através mesmo dos princípios chamados de livre arbítrio, reencarnação, karma, bem e mal.
Existe, portanto, um princípio que nós chamamos de falsificação.
Evidentemente, aderir ao princípio de falsificação não é suficiente para ter acesso à Unidade, não é suficiente para viver a Unidade.
E uma série de elementos foi dada, mais recentemente, permitindo, para aqueles que vivem, de alguma forma, o balizamento da nova Consciência (as testemunhas Vibratórias desta nova Consciência nesse corpo), começar a se aproximar dessa Ressurreição.
Que é, na realidade, e entrada da Consciência em um estado totalmente inédito, totalmente novo, onde não existe qualquer referência em meio ao confinamento (ou seja, no ponto onde vocês estão no “eu”, ou na esfera de vida na qual vocês evoluem), mas que é, no entanto, de algum modo, elementos que devem ser vividos inteiramente, e Vibrados, em meio à esfera, como em meio ao ponto.
Há, portanto, uma transmutação, uma revolução, uma transformação da Consciência, que vai resultar na Verdade.
***
A Verdade, a única Verdade é que a Liberdade da Consciência é indissociável da Alegria, do Amor, da não-localização, da não-espacialização, e da onipresença da Consciência em todas as Dimensões.
Isso, é claro, a Consciência do ser humano não pode ali aderir, mas ali aderir não significa vivê-lo.
Alguns limites, ligados ao próprio confinamento, vão então, até mesmo, de maneira muito natural, instruir o ser humano a acreditar em uma série de elementos.
Seja em um paraíso futuro, seja em uma evolução ou em uma melhoria futura, seja em uma progressão lenta, depois de uma queda, que teria sido desejada sabe-se lá por quem.
Naruralmente, muitos elementos foram comunicados, para aqueles que escutaram e leram o que os Anciãos, especialmente as Estrelas e os Arcanjos, lhes deram, gradualmente e à medida desses anos.
Nós também insistimos muito, e mais recentemente, como eu dizia, sobre os 4 Pilares do Coração, que efetivamente são o essencial do que é para reter, a fim de ter acesso à não-limitação, à Liberdade e à Verdade.
***
Vocês não podem aderir a uma verdade desse mundo e penetrar na Verdade do Universo.
Há, então, não um princípio de negação, mas, sim, um princípio de Renúncia, um princípio de Abandono, em relação aos estratos e os próprios constituintes do que compõe a vida da Consciência confinada, para poder realizar a Passagem da Porta Estreita.
Eu os lembro de que CRISTO lavava os pés de seus Discípulos para mostrar que Ele era, sobre esta Terra, o menor, e que seu Reino não era desse mundo.
E que Ele não vinha estabelecer um reino sobre esse mundo, nem salvar nada, nem ninguém, mas simplesmente mostrar um caminho para a Liberdade, para a Verdade.
E a Verdade e o Reino não são deste mundo.
Então, evidentemente, na situação de confinamento da Consciência, é perfeitamente lógico que o ser humano se sirva do que está acessível aos seus sentidos, e unicamente aos seus sentidos, ou à sua inteligência e exclusivamente à sua inteligência, da observação da projeção da Consciência no exterior si mesmo.
***
Existem dois conhecimentos, como vocês sabem.
Um conhecimento exterior, que pode se expressar tanto no nível científico, como pelas leis da alma, como eu desenvolvi.
Conhecer as leis da encarnação jamais irá fazê-los sair da encarnação, mas, entretanto, elas permitem melhorar uma condição, em meio à esfera de confinamento, porém jamais vão permitir sair da esfera de confinamento, contrariamente ao que vários ensinamentos, de gurus, de mestres e de controladores da consciência, ou de guias, colocaram como fundamentos.
Isso, é claro, vocês podem imaginar, é totalmente falso, se não o círculo próximo daqueles que se denominam mestres teria sido facilmente percebido pelos indivíduos no mesmo estado e na mesma Consciência que o mestre em questão e, como talvez vocês vivenciaram ou observaram, este jamais foi o caso.
Naturalmente, existiram, por exemplo, alguns mecanismos específicos (e eu me refiro, para isso, à história da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos), que levam a uma transformação peculiar da Consciência.
As línguas de Fogo são uma imagem que corresponde à realidade do Espírito Santo, ou seja, este Fogo do Espírito que vem transformar radicalmente a Consciência.
***
Enquanto o ser humano acreditar que ele é dependente do tempo, e particularmente do tempo desse mundo, para evoluir, para se transformar, ele não pode, em momento algum, sair do tempo.
A HUMILDADE e a SIMPLICIDADE significam também aceitar isso.
Significam também renunciar a um princípio de evolução, seja ele qual for (acordado pelas leis da alma, por uma melhoria de um karma, por uma evolução nesse mundo), permitindo liberar-se desse mundo.
A única maneira de ser liberado do confinamento é considerar que existe um confinamento e viver, sobretudo, o balizamento da ativação da nova Consciência e viver a Unidade da Consciência, permitindo, pelo Fogo do Coração, permitindo, pela iluminação das três Lareiras, viver realmente o que foi chamado de Samadhi, ou a Alegria.
Enquanto o ser humano considerar que o conhecimento exterior é aquele que vai levá-lo ao conhecimento de si, há engano.
Este engano perdura há milênios, pois os seres sempre buscam o sentido, buscam a Verdade, se, é claro, eles estiverem interessados nas leis da alma, ou ainda, mais recentemente, nas leis científicas.
Aqueles que se interessavam pelas leis da alma, há mil ou dois mil anos, são aqueles que se interessam, hoje, do mesmo modo, pelas leis científicas desse mundo.
Mas nenhuma lei deste mundo pode explicar a Consciência.
Nenhuma lei deste mundo pode transformar a Consciência.
Somente a Luz Vibral e a Vibração podem oficiar na Consciência, permitindo, a um dado momento, aproximar-se da famosa Porta Estreita, ou seja, renunciar, abandonar-se, viver a Crucificação e a Ressurreição, para ter acesso à Liberdade e à Verdade.
***
A Liberdade e a Verdade não são, então, elementos deste mundo, e vocês não podem se apoiar em qualquer conhecimento exterior (mesmo nas leis da alma, mesmo na astrologia, mesmo no tarô, mesmo na energética, mesmo no Yoga mais evoluído) para sair deste mundo.
Isso é apenas uma ilusão.
Enquanto a Consciência não estiver em introjeção (ou seja, não tiver retornado, por completo) para o conhecimento Interior, enquanto houver o mínimo conhecimento exterior ativo em meio à sua Consciência, vocês não podem atravessar, de maneira definitiva, a Porta Estreita.
Obviamente, o impulso da Luz Vibral, o impulso do Espírito (hoje onipresente sobre a Terra, para aqueles que desejam se abrir a esta potencialidade), é capaz de favorecer, de algum modo, a transformação, a revolução da Consciência, total, permitindo ter acesso à Verdade.
Independentemente dos aspectos de balizas vibrais das Portas, das Estrelas, das Coroas, do que é chamado de chakras, do que é chamado de novos Corpos, há um elemento que absolutamente não pode enganar a Consciência: é que quando vocês vivem a Unidade, vocês sabem isso.
Vocês não têm que se perguntar, porque a transformação é muito evidente: ela resulta na Liberdade, na Verdade e os faz sair, de maneira mais ou menos rápida, mais ou menos violenta, de todos os contextos de referência, de todas as crenças e de todas as submissões a qualquer crença (moral, social, afetiva, condicional, comportamental, ou outra).
Vocês descobrem, somente naquele momento, o que é a Liberdade e o que é a Verdade.
Evidentemente, vocês ainda estão presentes sobre esse mundo, e não é questão de deixar este mundo enquanto ele não ascensionar por si só.
***
Como vocês sabem, é a Terra que detém, de alguma forma, as chaves de seu Céu, mas vocês próprios detêm a chave de seu Coração.
Apenas vocês, e vocês sozinhos, é que podem descobrir a Verdade.
E esta Verdade não pode se apoiar em qualquer conhecimento exterior.
Apenas no momento em que vocês decidem, com consciência, penetrar no conhecimento Interior (ou seja, identificar-se com a Vibração de sua Consciência), é que vocês se tornam esta Vibração, esta Consciência, que nada mais tem a ver com a consciência da personalidade, com a consciência ordinária.
Viver a Verdade não é, portanto, questão de crença.
Viver a Liberdade não é, portanto, questão de negação de qualquer coisa desse mundo, mas, sim, a transformação total desse mundo em outra realidade, bem mais tangível, cuja densidade absolutamente nada tem a ver e cujo princípio de confinamento não existe mais.
Dessa maneira, então, vocês não podem tomar consciência da prisão sem sair da prisão, estando ainda na prisão.
O único modo de ali chegar não é denunciar a prisão, não é ver o bem ou procurar o bem para denunciar o mal, não é exclusivamente fazer o bem, mas, sim, transcender os limites, justamente, do bem e do mal.
O que não quer dizer que, naquele momento, vocês irão fazer mais o mal do que o bem, mas, um como o outro, são totalmente estranhos para vocês, porque vocês vivem a Unidade.
***
A Unidade, a Verdade, a Liberdade, nada tem a ver com as leis de confinamento do bem e do mal.
O princípio de karma, o próprio princípio do que eu denominei, há alguns meses, o Fogo elétrico do confinamento (ou o Fogo da alma, o Fogo Prometeico ou Luciferiano), diretamente conectado ao conjunto dos desejos, e mesmo do desejo de Luz, são apenas elementos que vão afastá-los do instante presente, do que foi chamado de HIC NUNC, que lhes permite viver o Coração.
Enquanto houver uma projeção da Consciência em algum passado, enquanto houver uma projeção da Consciência em algum futuro (e o nosso Comandante falou longamente sobre a diferença entre a ‘espera’ e a ‘esperança’) (ndr: últimas intervenções de O.M. AÏVANHOV) (2), vocês não podem viver o Coração.
Pois o Coração é, evidentemente, totalmente atemporal: ele é a Verdade que não está presente nesse mundo, mas que vocês podem encontrar quando interromperem, integralmente, em seu nível, tudo o que faz referência a este mundo, sem, no entanto, estar na negação deste mundo, mas, sim, na renúncia deste mundo.
A renúncia deste mundo é um mecanismo Interior.
Não vão se isolar no topo de uma montanha esperando viver a Unidade.
Isso é impossível, mesmo se alguns místicos, em tempos passados, realizaram isso, nós realmente não estamos mais ali e vocês não estão mais, realmente, nos mesmos tempos.
***
A Luz é onipresente.
Muitos de vocês a percebem, além das balizas Vibratórias de seu corpo.
A Visão etérea, a Visão do Coração, permite ver, realmente, concretamente, objetivamente, a imersão dessa nova realidade e dessa verdadeira Verdade em meio à verdade efêmera desse mundo.
O único modo de ali participar é, vocês também, tornarem-se, como foi dito, Transparentes à Luz.
Tornar-se Transparente à Luz significa nada parar, nada frear, nada reter, para si.
O princípio da personalidade é considerar-se como o elemento central, projetando sua consciência para apreender o ambiente.
Deste modo, então, é o mecanismo habitual da Consciência, em meio a esse mundo.
Este mecanismo é totalmente ausente dos mundos Unitários, dos mundos Unificados, pois a Consciência, como foi dito, não está localizada em um tempo, nem localizada em um espaço, nem localizada em um corpo, mas está presente, da mesma forma, na totalidade dos corpos, na totalidade dos Universos.
***
Quando os Arcanjos, e nós, ou as Estrelas, lhes dizemos que nós estamos no Interior de vocês, isso não é uma invenção da imaginação.
Naquele momento (que, por ora, é individual), vocês irão se aperceber de que o que vocês vivem, no nível Vibratório e no nível de sua Consciência, Interiormente, é também manifestado no exterior.
E que, por exemplo, o aparecimento real da densidade de um Anjo em meio à sua Dimensão, ou de um Anjo do Senhor, ou de um verdadeiro Anjo, ou de um Arcanjo, é visto pela Visão Etérea ou pela Visão do Coração, mas se manifesta, do mesmo modo, em seu Interior.
Isso foi denominado, aliás, outra coisa que relação ou comunicação: é o que nós chamamos de Comunhão.
Esta Comunhão, e esta Graça, é o estado habitual da Consciência em meio aos mundos da Verdade.
Nesta época onde a Comunhão se generaliza (por múltiplos fatores que foram realizados pelo ser humano, que foram realizados pelos Arcanjos, pela irradiação do Sol Central, pela própria Terra e pelo próprio Sol), vocês constatam que é possível e permitido viverem momentos de Comunhão a nada comparável, não podendo sequer competir com qualquer harmonia existente em uma comunicação (mesmo a mais harmoniosa), em uma relação (mesmo a mais afetiva e florescente).
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O princípio da relação e da comunicação é uma verdade ilusória deste mundo, tendo como base a privação.
De fato, se houvesse consciência de que tudo está no seu Interior, qual interesse ali haveria de buscar alguma completitude, ou alguma relação, no seu exterior?
E isso vale, é claro, tanto no sentido de casal, como no sentido de interação, seja qual for, em todos os setores da vida, neste mundo.
A partir do momento em que o ser humano viver a não-localização, a partir do momento em que houver esta transmutação, esta revolução da Consciência (que, para aqueles que não a vivenciaram, vai se tornar cada vez mais abrupta, cada vez mais brutal e cada vez mais evidente), há, é claro, um posicionamento que vai ser diferente.
Ou a personalidade vai buscar se apropriar do que é vivenciado e, naquele momento, vai tentar se agarrar à Luz (se pudermos dizer, Vibral) neste mundo.
Ou a personalidade vai se tornar, na totalidade, transparente e vai realizar, de fato, a Unidade, ou seja, viver a Verdade, que não é desse mundo, enquanto mantendo um corpo sobre este mundo.
É apenas naquele momento que a Porta Estreita é definitivamente aberta e, naquele momento, há o que podemos chamar de Despertar, autêntico, de acesso à Unidade, autêntico.
Antes disso, há apenas experiências que são feitas, como foi dito, de idas e vindas entre a consciência limitada e a Consciência ilimitada.
Há experiências que são realizadas em meio à Verdade, que se revelam, de algum modo, por pequenos toques, e que vão se revelar por toques, cada vez mais, como eu disse, abruptos.
 Entretanto, enquanto a instalação não for totalmente realizada, há, é claro, momentos em que a Consciência, e em particular a personalidade, vai se apreender desta Luz para tentar aclimatá-la, eu diria, segundo suas regras, segundo seus mecanismos de funcionamento.
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É aí que é preciso prestar muita atenção para ser mais Humilde.
É aí que é preciso prestar muita atenção para ser mais Transparente.
É aí que é preciso prestar muita atenção para ser o mais Simples possível, para permitir a Inteligência da Luz.
A personalidade jamais terá a Inteligência da Luz.
A personalidade jamais poderá capturar a Luz.
Ela apenas pode se deixar atravessar, deixar-se transformar e se tornar Transparente à Luz.
É apenas nesta condição que se realiza plenamente a Renúncia, que se realiza plenamente o Abandono e, enfim, a Crucificação, seguida imediatamente pela Ressurreição em meio à nova Dimensão, ou seja, em meio à Verdade.
A Verdade é a Liberdade.
Então, o que vocês têm que se perguntar não é sobre a liberdade em relação a esse corpo, mas, sim, da Liberdade em relação à sua própria Consciência.
E aí onde eu quero levar sua atenção, hoje, é:
Vocês estão Livres das crenças?

Vocês estão Livres das subordinações?

Vocês estão Livres dos apegos?

Vocês estão Livres das certezas deste mundo?

Então, naquele momento, vocês estão prontos para passar a Porta Estreita.
Enquanto vocês não forem Livres, enquanto a própria Consciência não considerar sua Liberdade como uma finalidade, ela não pode viver sua própria Liberdade e, então, sua própria Liberação.
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As etapas Vibratórias são os elementos comuns que estão, evidentemente que vocês entenderam, bem além da partilha e da comunicação verbal, já que é, justamente, através dessas balizas (como, por exemplo, os pontos chamados de Nova Tri-Unidade) (ndr: ver Protocolos (1)), que ocorrem a Comunhão e a Graça.
Esta partilha de Comunhão e de Graça não é uma partilha no sentido humano.
É uma partilha da nova Dimensão e da nova Liberdade.
Vocês não podem Comungar senão na Liberdade e, então, na Graça.
Vocês não podem Comungar através de qualquer comunicação, ou de relação habitual ou usual em meio a esse mundo, pois em qualquer relação em meio a esse mundo (mesmo ela não sendo expressa claramente, mesmo ela não sendo vivenciada claramente), é acompanhada, repetidamente, de um ganho e de uma perda.
Não há relação de ganho e ganho neste mundo.
A única relação de ganho e ganho existe através da Comunhão, que os leva a tomar parte na Unidade, pela partilha da Unidade e da Comunhão dos Corações e da Graça.
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Qualquer relação entre duas Consciências nesse mundo, mesmo se ela ocorrer sob os auspícios mais harmoniosos, reflete-se, em última análise, sempre e irremediavelmente, por um ganho e uma perda.
Esta noção de ganho e perda está inscrita no próprio princípio de isolamento e de confinamento.
Quer chamemos de karma, quer chamemos de leis da alma, ou de leis da evolução, eles apenas refletem o confinamento.
A verdadeira Liberdade (ou seja, a Comunhão e não a comunicação de ganho e ganho) apenas pode se expressar e se manifestar durante seus momentos de partilha da Graça e da Comunhão, com vocês mesmos, com seus Irmãos e suas Irmãs, e com as outras Dimensões.
Seja pela Presença KI-RIS-TI (vindo bater à Porta posterior ou à Porta OD), seja pelo Canal Mariano, ou pela comunicação que muitos de vocês estabelecem, de maneira cada vez mais consciente, com uma das Estrelas.
Tudo isso irremediavelmente vai modificar sua Consciência e contribuir para o impulso final da Liberação, ou seja, fazê-los viver a Verdade, e fazê-los permanecer em meio à Liberdade, e não oscilar entre a Liberdade e o confinamento.
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Tudo isso não visa a fazê-los refletir, ainda uma vez, mas, bem mais, a mostrar a vocês os mecanismos aos quais é levada a viver sua Consciência.
Porque isso não é algo, ainda uma vez, ao qual é preciso aderir, mas é algo que é levado a viverem, pelas balizas Vibratórias, pelos mecanismos da própria Consciência, e, sobretudo, da Inteligência da Luz que, como vários de vocês têm constatado, tornam-se cada vez mais insistentes, cada vez mais estridentes, não somente sobre esta Terra, mas também em sua Consciência, fazendo com que, para alguns de vocês, as tarefas, mesmo as mais corriqueiras, em certos momentos, simplesmente se tornam impossíveis.
Isso não é uma fuga da realidade, isso não é uma fuga das responsabilidades, mas é justamente o contrário, ou seja, o acesso à verdadeira responsabilidade, isto é, à Verdade e à Liberdade.
Enquanto isso não for manifestado, vocês não são Livres.
Vocês creem estar livres, mas vocês estão Livres em meio ao que foi chamado de prisão, mas vocês sempre estão na prisão.
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A irrupção da Luz e a invasão da Luz nesse mundo, na Consciência, nesse corpo que vocês habitam, têm apenas um objetivo: garantir, como foi explicado ontem, que o processo da Ascensão aconteça, para vocês, na maior Alegria, na maior percepção de Liberação, de Liberdade e de Verdade.
Os medos que estavam presentes e que estão inscritos no confinamento (talvez vocês ainda sintam), vocês se apercebem de que eles são cada vez menos presentes.
Mesmo se eles forem muito aguçados, eles não podem restringir totalmente a Consciência, eles não podem impedir totalmente a Luz de penetrar, se não, todos os processos Vibratórios que estavam em andamento iriam parar.
Vocês já viram simplesmente parar, mesmo por apenas algumas horas, algum dos processos Vibratórios que vocês vivenciaram?
Eu duvido muito que este seja o caso, pois a Liberdade é algo que é irreversível.
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Ir para a Verdade e viver a Verdade implicam (de maneira constante, concomitante e absoluta) o desaparecimento de todos os confinamentos, vividos, aceitos ou acreditados.
A Liberdade da Consciência é isso.
É esse processo que é para viver, de maneira individual e coletiva, e, então, vocês fazem, de algum modo, uma forma de aprendizado acelerado durante este período.
Desde a abertura da Porta posterior (denominada Porta KI-RIS-TI), desde a Passagem da Porta Estreita, depois de alguns eventos relacionados com a eliminação crescente de certos medos (ligados aos apegos coletivos), isto pode ser visto, hoje, como transmutável, de maneira extremamente simples, segundo um princípio que foi explicado, ontem, de vasos comunicantes.
Se vocês compreenderem e viverem, vocês mesmos, este princípio de vasos comunicantes, será cada vez mais fácil comunicar-se com vocês e, então, Comungar com vocês, levando-os, naquele momento, a viver a Graça, a viver a Liberdade e a Verdade, da maneira mais autêntica e mais libertadora.
A Verdade então não é desse mundo e está, no entanto, sobre este mundo onde vocês devem vivê-la.
Pois vocês estão aí para isso.
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Aí está o que eu tinha que dizer sobre a Verdade e a Liberdade que são (como eu espero ter mostrado e, talvez, feito viver) as duas faces mesmo da Consciência Livre, as duas faces mesmo da Consciência Unificada, da Consciência Turiya.
Lembrem-se de que, quando vocês viverem essa passagem, isso é uma evidência.
A questão não pode chegar à Consciência, pois vocês sabem, de maneira formal, sem se perguntarem, que vocês vivem Turiya, que vocês vivem a Alegria, que vocês vivem a Verdade.
Não pode existir a mínima dúvida, naqueles momentos.
Se a dúvida aparecer, naquele momento, significa que, naquele momento, vocês não estão mais na Verdade, vocês não estão mais na Liberdade.
Isso é chamado de Samadhi, isso é chamado de Alegria, isso é chamado de Sat Chit Ananda, isso é chamado de estado de Felicidade, no qual a Consciência penetra quando ela própria se libertar e se liberar do conjunto das partições e dos confinamentos.
Eu penso que ainda temos tempo para nós.
Se for necessário completar o que eu disse, em relação à Liberdade e à Verdade, então eu quero muito tentar ali levar algumas palavras suplementares.

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Nós não temos perguntas, nós lhe agradecemos.

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Irmãos e Irmãs na humanidade, então eu vou deixá-los, sem deixá-los realmente, já que eu vou, então, propor para viverem um instante de Comunhão e de Graça.
Esta será nossa maneira de Comungarmos, juntos, além das palavras.
E eu lhes digo até uma próxima vez.
Então, vivamos a Graça da Comunhão.

... Efusão Vibratória / Comunhão ...

Eu saúdo vocês.


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1 - ‘PROTOCOLOS’
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2 - OMRAAM (Aïvanhov) - ver as mensagens de 2011:

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Mensagem do Venerável IRMÃO K no site francês:
13 de novembro de 2011
(Publicado em 14 de novembro de 2011)

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Tradução para o português: Zulma Peixinho


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