O.M. AÏVANHOV - 27 de julho de 2006 - Autres Dimensions

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- E BEM, CAROS AMIGOS... - 



E bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, para alguns de vocês, certamente, é a primeira vez que os vejo, então, eu lhes apresento inicialmente minhas saudações e lhes trago já todo o meu Amor e as minhas Bênçãos, e vamos começar as entrevistas tais como eu gosto particularmente e sobretudo as questões-respostas que me são caras.

Então, cara amiga, se quiser começar a lançar as questões, eu serei todo ouvidos do que me dirá, para tentar responder.
***

Questão: por que há tantos problemas de vírus?

Posso re-situar, cara amiga, a noção de vírus com relação à origem.
O vírus é uma origem tipicamente astral, ou seja, ligada ao mundo emocional.

Eles são criações não de origem Divina, mas criações diretamente inspiradas da criação da terceira dimensão e, portanto, da conjunção junto ao ser humano de um uma série de medos e de pavores, eu diria, que produziram esses vírus, progressivamente, desde milhares de anos, desde a criação desta terceira dimensão, ou seja, desde cinquenta mil anos.

Então, os vírus não estão inexoravelmente ligados a uma agressividade.

A teoria mais adequada corresponde em imaginar, como dizem os homeopatas, que a coisa mais importante é o terreno e que o vírus não é absolutamente nada.

Então nos juntamos, se quiser, cara amiga, a origem desse vírus.
O vírus nasceu no mundo astral, no mundo emocional, o mundo de divisão, o mundo de separação, do ego, da personalidade.

É evidente que uma pessoa que tem um nível vibratório suficiente é capaz de eliminar todos os vírus, porque os vírus não têm tomada sobre ela.
O que quer dizer que, se o vírus tiver uma tomada (seja qual for o vírus), isso corresponde a um problema profundamente emocional que está escondido e repelido certamente no interior desses casulos de Luz.

Então, efetivamente, quanto mais se subir na vibração e na consciência, mais se apercebe de que o vírus não é absolutamente nada em relação à interioridade do homem e que são os defeitos no nível desta interioridade astral (e não espiritual) que faz a virulência, eu diria, dos vírus e a possibilidade para eles de encontrar um terreno propício para o seu florescimento.

Então, assim que o vírus penetrou, efetivamente, é importante tratar não o vírus como tal, mas, sim, apoiar o corpo, para que o corpo astral e o corpo etéreo possam assim fazer desaparecer e limitar a influência desse vírus.

Mas não esqueça que a origem situa-se no nível da personalidade e, em particular, em algo de fundamental que é um medo repelido e um medo que está inscrito muito profundamente, já que isso pode ir até ao nível genético que está ligado à vivência da pessoa.

Então, poder-se-ia dizer que é preciso tentar encontrar a origem precisa do medo, o porquê e como este medo chegou a se cristalizar.

O importante é subir o nível vibratório porque, a partir do momento em que o nível vibratório subir, a partir do momento em que a serenidade interior ou o controle começar a aparecer, naquele momento, o medo não pode mais existir.
A única verdadeira solução situa-se nesse nível.

Quer dizer que a solução não está na luta contra o vírus.
Em um primeiro tempo poder-se-ia dizer que se pode aumentar o terreno efetivamente, mas o mais importante não está nesse nível, porque aumentar o terreno jamais fez desaparecer um vírus (que seja um vírus de hepatite por exemplo, crônica).

Em nenhum caso ele poderá desaparecer com medicamentos, tanto químicos como os que visam destruir o vírus, ou com vacinas ou produtos naturais que elevariam de maneira temporária o sistema imunológico, por exemplo, para combater o vírus.
A solução situa-se no nível da eliminação do medo, não com relação a encontrar a origem precisa deste medo, mas, sim, com relação a uma subida vibratória, com relação à Vibração do Coração, obviamente.
A solução está unicamente nesse nível.
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Questão: por que há pessoas que não são atingidas por vírus, apesar do fato de não apresentarem, aparentemente, uma taxa vibratória muito «elevada»?

Obviamente, cara amiga, porque elas não têm medo, elas estão no ego da força e do poder, elas jamais ficarão doentes porque desenvolveram estratégias de luta e de privatização, eu diria, do ego, que faz com que estejam no poder e os seres de poder jamais ficam doentes.

Assim que a doença estiver aí, por outro lado, não é questão, obviamente, de recair na tentativa de encontrar um poder, mas, de preferência, de subir o nível vibratório, porque a doença é realmente um sinal que é enviado.

Por outro lado, os seres que estruturaram, que enrijeceram o seu ego (ou seja, que subiram no poder e em um falso controle que nada tem a ver com a evolução espiritual e a subida na vibração), desenvolveram estratégias de defesa que são muito eficazes.

Mas, infelizmente, quando eles forem privados dos corpos, eles irão se aperceber de que se enganaram.

Não se deve julgar unicamente na aparência da doença ou da boa saúde.
Houve santos que estiveram extremamente doentes, houve personagens que eram verdadeiros algozes que jamais estiveram doentes em sua vida.

A doença não faz referência à evolução espiritual, a doença faz simplesmente referência a um sinal que é dado à alma.
Por outro lado, alguns seres conseguiram cortar-se da alma e eles jamais ficarão doentes, porque desenvolveram estratégias de poder, mas jamais irão evoluir, ao menos nesta vida, no nível espiritual.
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Questão: como aumentar a taxa vibratória para si mesmo?

A subida vibratória pode se fazer de milhares e milhares de maneiras, há muitas técnicas para subir a taxa vibratória.

Há seres que vão lhes dizer que não há técnica, como fez por exemplo o grande Krishnamurti; outros irão lhes dizer que há técnicas, e outros irão lhes dizer que são necessárias técnicas, mas que não se deve praticá-las.

O importante sendo desviar o mental, porque o obstáculo mais importante à subida vibratória não é o medo ou as emoções, é, obviamente, o mental, é ele que é o obstáculo crucial na subida vibratória.

A partir do momento em que vocês se colocarem a questão “eu quero subir na vibração”, obviamente, é o mental que diz isso, não é a alma.
A alma jamais diria esse tipo de coisa, a alma os faz estremecer e subir na vibração diretamente.

A partir do momento em que um pensamento for emitido, ele apenas pode vir do lugar da dissociação, da separatividade, ou seja, do lugar do mental.
Ora, o mental, como diziam alguns Mestres, mente sempre.

Não pode ali haver subida vibratória real que os conduz à imortalidade (não do ser físico que vocês são, mas para o encontro da sua Divindade), isso não pode ocorrer sem que o mental esteja perfeitamente silencioso e perfeitamente na calma.

Para isso, alguns seres terão necessidade de técnicas, alguns vão meditar, alguns vão pedir, alguns vão fazer gestos, outros terão cristais, o que sei ainda..., e outros vão aceder diretamente a este estado de transcendência.

Então, retenham entretanto que, mesmo uma técnica, mesmo válida (e na minha vida havia a paneuritmia, por exemplo, que era um exercício excelente, havia também a saudação e a adoração do Sol da manhã que levanta, isso também é uma técnica que permitia colocar o mental em repouso), o importante é, para a subida vibratória, impedir o mental de trabalhar.
Porque, a partir do momento em que você quiser trabalhar, por exemplo, no vírus que está ligado ao medo no nível do corpo astral, você se serve do corpo mental.

Você se engana e acaba errando, porque não pode haver subida vibratória nesse caso.
É preciso fazer calar o mundo emocional, é preciso fazer calar o mundo mental, para aceder ao Supramental e aceder à dimensão espiritual do ser.

A subida vibratória produzir-se-á quando você sentir, em um primeiro momento, os chacras que se ativam (em particular o chacra da Coroa), mas você não deve permanecer no nível da Coroa.

Obviamente, esta subida vibratória (que está ligada à ativação do triângulo Sefirótico superior) deve conduzir à iluminação do coração e o coração apenas pode ser preenchido se a cabeça estiver vazia, isso é extremamente importante, vazia de pensamento, mas também vazia da energia que é recebida dos planos espirituais para reconduzir ao coração.

A única subida vibratória autêntica corresponde a essa e a nenhuma outra.

Agora, vocês podem utilizar as técnicas que quiserem ou nenhuma técnica, isso é secundário.
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Questão: como se pode chegar ao desapego desses apegos antigos?

O desapego do antigo apego, aí está uma bela expressão, corresponde efetivamente a uma palavra que é importante.

Chegar a desprender-se, ou seja, a abandonar os apegos, é algo que faz parte da evolução espiritual que é solicitada hoje a toda a raça humana, para aqueles que o puderem, para aceder a novas Vibrações e a novas Dimensões.

É extremamente importante não permanecer fixado nos apegos, sejam eles quais forem, e os apegos mais importantes que todos vocês têm, como ser humano (mas que nós superamos durante a nossa vida, aqueles que atingiram o estado de soberania) são, obviamente, os apegos familiares que são a ferida, eu diria, de suas vidas e de suas encarnações desde milhares de anos.

Então, é preciso decidir confiar.
Não há que ser julgado pelos membros da família ou da ex-família, não há tampouco que sofrer em relação a algo que pertence ao passado, porque desta maneira, você mantém em você os fantasmas e você cristaliza nos casulos de Luz coisas que podem se tornar muito desagradáveis e desencadear uma série de sintomas, ou de doenças que, desta vez, podem ser muito graves, unicamente com relação a este apego de natureza familiar.

Há também os que são apegados a outra coisa, por exemplo, a objetos, também a lugares, por que não?

Tudo o que é forma de apego é algo que vai remetê-los ao que chamamos de passado.

Ora, o acesso à Dimensão nova corresponde a uma liberação total do passado e é preciso abstrair-se desse passado, desapegar-se desses apegos do passado, dirigir a sua consciência, e mesmo o seu mental, para coisas a vir.

O ideal sendo, evidentemente, estar centrado totalmente no presente, mas a maior parte dos seres humanos, em todo caso os ocidentais, quando se fala de presente, de entrar no presente, define o presente com relação às experiências vividas no passado, então, não é realmente o presente.

Quando um oriental lhe diz que está centrado no instante presente, é o acesso a um instante de transcendência onde não há mais poluição do instante presente por uma memória do passado.

Então, efetivamente, há hoje, uns e outros na encarnação, para superarem processos de apego extremamente diversificados, mas cada um encontra-se confrontado com os apegos que lhe são os mais dolorosos a superar.
Porque, quando não se está apegado a algo, eu diria que é muito fácil desapegar-se, já que se estar já desapegado, é uma banalidade, como dizem.

Por outro, quanto aos apegos profundos, é preciso refletir sobre a natureza desses apegos.
Um apego é um apego, não se tem necessidade de saber qual é a natureza do apego e porque ele é assim e porque ele é de outro modo, se é cármico, se vem de uma vida passada, se vem de algo que não foi compreendido.
Necessariamente, sim, é isso.

Então, convém, antes, trabalhar no instante presente e na Divindade interior, no ser interior, porque há apenas esta dimensão, e eu jamais diria o bastante, que é capaz de desembaraçá-los de todos os apegos.
Ou seja, de encontrar a própria dimensão espiritual, ela não conhece os apegos.
De encontrar a sua própria Divindade, a Divindade interior dos seres de Luz que vocês são.
Quando retomarem consciência do que vocês são e esquecerem todas as sombras do passado, vocês irão voltar a tornar-se totalmente vocês mesmos, isso se faz progressivamente.

Afirmem a sua Unidade, afirmem todas as manhãs:
“eu sou Um”,
“eu sou um comigo mesmo”,
“eu sou um com o meu instante presente”.

Mas eu não sou o resultado do meu passado, ainda que o jogo da encarnação tenha feito crer nisso e que o meu corpo ainda creia nisso, isso é uma heresia que durou suficientemente muito tempo.

Tanto mais que não se deve esquecer que o sacrifício de CRISTO estava relacionado com esta liberação do passado.
Isso é extremamente importante de compreender também.

Então, não há técnica para liberar-se, assim, de um golpe de varinha mágica, mas há uma técnica para dizer “eu estou no meu presente” e “eu sou um” e “eu estou na busca da minha Divindade interior” e não nas lamentações dos problemas do passado que pertencem ao passado e que não são mais o seu presente ou, em todo caso, que não deveriam ser.

Então, recebam todo o meu Amor, todas as minhas Bênçãos e eu lhes digo certamente até breve, em uma próxima vez.
Até breve, caros amigos.
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Mensagem do Venerável OMRAAM (Aïvanhov) no site francês:
27 de julho de 2006

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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
 Postado por Célia G.
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Transcrição e edição: Andrea Cortiano e Zulma Peixinho
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