Mestre Aïvanhov, um Educador da Alma

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Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986) era búlgaro de nascimento, mas adotou, a partir de 1937, a França como seu lar. Era discípulo do mestre búlgaro Peter Deunov (1864-1944), que foi fundador da Fraternidade Branca Universal*.

Aïvanhov levou para a França os ideais do mestre Deunov e, em 1943, fundou seu primeiro centro espiritual, na cidade de Sévres. A partir daí, começou a proferir palestras, que seus discípulos anotavam e gravavam para depois transcrever.

O resultado desses ensinamentos orais está hoje registrado em mais de 60 livros, publicados em várias línguas. Seu trabalho teve uma grande expansão de 1976 em diante, época em que a Editora Prosveta começou a divulgar seus livros em vários países.

O que mais chama a atenção no trabalho do mestre Aïvanhov é sua simplicidade na abordagem de temas espirituais, em que ele apresenta os exemplos e correlações mais simples para explicar as complexas questões da alma humana.

Ele era um exímio contador de histórias e dotado de um grande senso de humor. Por vezes, para dar uma pausa na palestra, ele interrompia o que estava falando e contava algumas anedotas para alegrar seus ouvintes. Todo seu trabalho estava direcionado para o alargamento da consciência humana em direção ao seu aperfeiçoamento. Em outras palavras, transformar o homem-animal no homem-espiritual.

Pois bem, esse grande filósofo da simplicidade e pedagogo da alma não morreu, apenas se mandou para fora do corpo denso. E agora, lá do plano extrafísico, ele continua a mandar mensagens com o mesmo objetivo central de seus ensinamentos: o aperfeiçoamento do homem.

* * *

Meu contato com o mestre Aïvanhov iniciou-se em abril de 1988. Comecei a vê-lo em algumas de minhas experiências fora do corpo. Ele apresentava-se sempre vestido de branco e trazia uma espécie de bengala (talvez um cajado, com um cristal na ponta) em uma das mãos. Com os cabelos e barba bem brancos, mais parecia um daqueles personagens bíblicos de antigamente.

Desde o início, aquele velhinho com "cara de durão", mas que emanava uma grande simpatia, começou a dar-me algumas lições extrafísicas de manipulação de energia. Ele fazia vários gestos e movimentos que lembravam alguma espécie de dança ou de arte marcial, como o Tai-Chi-Chuan. Eu notava que à medida em que ele se concentrava nos movimentos, principalmente os das mãos, a sua aura, que era de tonalidade dourada, expandia-se consideravelmente.

Com o passar do tempo, comecei a vê-lo também pela clarividência e sua presença foi ficando cada vez mais ostensiva. Nesse ínterim, uma grande amiga minha, ótima sensitiva e projetora astral, com a qual eu me encontrava ocasionalmente fora do corpo, começou a vê-lo também. Por várias vezes, nós estávamos projetados juntos e, repentinamente, aparecia aquele velhinho desencarnado que não sabíamos quem era nem de onde vinha. E ele sempre tinha uma história para contar ou uma nova prática espiritual para ensinar.

Uma de suas práticas preferidas, e que ele insistia para que eu treinasse freqüentemente, consistia na concentração da vontade sobre o chacra frontal. Ao mesmo tempo em que eu deveria concentrar-me em emanar energia e calor da testa para fora, deveria repetir, mentalmente, a palavra LUZ, que, no caso, serviria como um mantra ativador do chacra frontal. Segundo ele, e isso pude comprovar por mim mesmo, a palavra LUZ evoca energias poderosas de dentro da própria alma humana e expande a aura da pessoa. Esta prática também pode ser usada para cortar pensamentos negativos.

E assim, o tempo foi passando e eu me mudei para São Paulo no final de 1988. Perdi o contato com a minha amiga projetora e passei a ver o velhinho extrafísico muito raramente, e, mesmo assim, não mais através da projeção astral, mas apenas fugazmente, pela clarividência**.

Porém, em 1990, ele começou a aparecer novamente com freqüência e nosso contato ampliou-se bastante. Podia percebê-lo agora com grande facilidade e com um detalhe a mais: além de vê-lo durante minhas experiências fora do corpo e pela clarividência, ele passou a comunicar-se comigo pela telepatia e pela clariaudiência***, e passou, também, a transmitir mensagens pela psicografia.

Até então, eu continuava sem saber quem ele era e de onde vinha. Quando perguntava-lhe isso, ele apenas sorria e dizia que ao tempo certo eu saberia.

Em junho de 1990, por indicação de um amigo, comprei uma série de livros das Edições Prosveta, oriundos de Portugal. Os livros eram de autoria de um mestre búlgaro que fundara a Fraternidade Branca Universal na França. Seu nome era Omraam Mikhaël Aïvanhov e ele havia desencarnado em 1986. Os livros continham nas contracapas a foto do autor, que era, por incrível que pareça, aquele mesmo velhinho extrafísico que aparecia para mim desde 1988.

Mergulhei fundo na leitura dos livros e descobri que os ensinamentos ali contidos eram semelhantes aos que ele me passava.

Pois é, caro leitor, só fui saber realmente quem era o mestre Aïvanhov quatro anos depois de sua passagem para o plano extrafísico e dois anos depois de tê-lo visto pela primeira vez.

Hoje, nosso relacionamento espiritual é bastante profundo. Tão profundo que, quando cometo algum deslize, ele me dá umas "broncas espirituais", principalmente se este afeta o trabalho espiritual, e, às vezes, ele é bem severo. No entanto, não há nenhuma conotação emocional nesses "puxões de orelha astrais". É mais como um professor chamando firmemente a atenção de seu aluno.

Há um detalhe sobre o mestre Aïvanhov que não posso deixar de contar: ele continua sendo um emérito contador de histórias. Algumas delas são antigas, mas a maioria foi criada por ele no plano extrafísico, após sua ida para lá.

Para que o leitor tenha uma referência melhor sobre a maneira bem-humorada com que ele dava seus exemplos e contava suas histórias, vamos ver duas delas. A primeira está no livro "Pensamentos Quotidianos"**** (Vol I, p. 17):

"É quase sempre depois de tudo terem perdido, de tudo terem desperdiçado e de já nada serem capazes de fazer de sua existência, que os humanos decidem consagrar-se ao Senhor. Só que o Senhor não tem necessidade de inválidos nem de velhos desdentados e trêmulos. Tem necessidade de seres jovens, vigorosos e capazes.

Ora, enquanto são jovens, a maioria só pensa, em primeiro lugar, no prazer. Dizem eles: "Enquanto sou jovem, quero aproveitar a vida". E nessa altura não há como arrastá-los para um trabalho divino. Mas, quando já gastaram e dissiparam tudo, quando estão enferrujados, tolhidos de reumatismo, paralíticos ou senis, voltam-se para o Senhor: "Senhor! Precisas de mim? Estou aqui para Te servir..." Mas, já tudo se foi – a saúde, as forças, o cabelo, os dentes, tudo! Já não têm mais nada, e é então que dizem: "Senhor, que queres Tu de mim?"

O senhor olha para aquela sucata, coçando a cabeça, pois nem Ele sabe em que poderia utilizá-la. Sim! Se quiser, um dia, servir ao Senhor, deve-se começar a pensar nisso enquanto se é jovem."

A outra história é baseada naquilo que o mestre Aïvanhov mais gostava (e ainda gosta): o Sol. Está no livro "Rumo ao uma Civilização Solar" * (p. 128-130):

"Para melhor conhecer a filosofia do Sol, tive um dia um encontro com ele. Sim, encontramo-nos em um bar.

Encomendamos uns aperitivos e, depois, eu disse-lhe:

- Caro Sol, há algo que eu queria lhe perguntar, porque não está ainda muito claro no meu coração. O que se passa para que seja tão luminoso?

- É que eu ardo amor, respondeu ele, e o amor faz eclodir a luz.

- Mas, perguntei eu, explica-me como faz para continuar a amar e iluminar os humanos, se você, melhor que ninguém, vê o quanto são perversos?

- Oh, há muito que decidi não me preocupar em saber como são. Preocupo-me apenas comigo, e como me agrada derramar o calor do meu amor, continuo, e sou eu que me deleito. Que os humanos me apreciem ou não, tanto me faz, e aconselho a fazer o mesmo, pois se levar em conta aquilo que os humanos são, nunca conseguirá chegar aos pés deles.

Decidi, então, imitar o Sol e, por esta razão, posso continuar meu trabalho. Pois se acreditar que há muitas pessoas que me apreciam e estão aqui para me ajudar, engana-se. Há muitas a quem eu incomodo e que gostariam bastante de desembaraçar-se de mim. E asseguro que, ao ver quanto alguns são velhacos, maus, interesseiros, ingratos, acho, por vezes, que há razão, realmente, para pegar o meu chapéu e não me preocupar mais com os humanos.

Mas, felizmente, que o Sol lá está e me segreda: "Lembre-se da nossa conversa no bar".

- Ah, sim, digo eu, e continuo: E você, porque não há de também imitar o sol?"

Essa história do Sol tem a sua segunda parte. O mestre Aïvanhov criou-a no plano extrafísico, após ter desencarnado, e contou-a para mim em novembro de 1991. É mais ou menos assim: "Ele marcou um outro encontro com o Sol, e novamente em um bar. Quando ele lá chegou, o Sol já havia chegado e estava tomando uma bebida gelada, pois ele é muito calorento.

Então, o mestre Aïvanhov perguntou-lhe: "Sol, lembra-se daquela pergunta que fiz há muito tempo atrás, sobre qual era a técnica que você usava para ser luminoso? Pois bem, gostaria que me respondesse a essa questão novamente".

O Sol, então, respondeu-lhe: "A resposta ainda é a mesma. É que eu ardo de amor e ele faz eclodir a luz. Aliás, caro Aïvanhov, sabe por que meus raios de luz levam oito minutos para chegar até a Terra? É que eu ardo tanto de amor, mas tanto, que acabo gerando muita luz. E se essa luz chegasse até a Terra instantaneamente, os humanos morreriam incinerados, pois não agüentariam um amor tão grande. É por isso que mando meus raios de luz em doses homeopáticas de oito minutos". Dito isso, o Sol deu um sorriso e se mandou, pois ainda tinha que espalhar muita luz por aí."

* * *

Caro amigo leitor, desculpe-me se esta introdução às mensagens do mestre Aïvanhov está se prolongando em demasia, mas ainda há algo importante a ser dito. É que nesse exato instante em que estou escrevendo este texto, ele está aqui ao meu lado, sorrindo, e me pede que eu lhe diga o seguinte:

"Quando você sentir-se invadido por pensamentos negativos ou por aquele desânimo que lhe pega de vez em quando, chame a luz para defendê-lo. Sente-se num canto tranqüilo, feche os olhos e repita mentalmente, por várias vezes, como se você falasse consigo mesmo, a palavra LUZ. Ao mesmo tempo, visualize em torno de todo seu corpo uma aura luminosa. Ela deve ser branca fluorescente ou dourada, bem brilhante.

Essa aura é um envelope de luz que permeia todo seu corpo. É viva, vibrante e reflete tudo aquilo que você pensa. Por isso, pense na luz, respire nela, viva nela e afaste as ondas negativas de você. Procure emanar, mentalmente, línguas de fogo que saiam de sua cabeça e de seu peito. Elas purificam a aura e lhe darão mais confiança. Se desejar, pode imaginar, também que sua aura é colorida (as melhores cores para esse exercício são rosa, azul e amarelo). Imagine-se mergulhado em um mar de cor, como se você fosse um belo prisma humano. Seja luminoso em tudo o que fizer na vida. Lembre-se: "o Sol está olhando-o, e ele quer aumentar sua dose de luz para você".

Para finalizar, devo deixar escrito, em maiúsculo, como quer o mestre Aïvanhov, o seguinte:

"CARO LEITOR,
ENTRE NA LUZ
E SEJA FELIZ!"

* Não confundir com a grande Fraternidade Branca do Oriente.
** Tempos depois, reencontrei fisicamente a minha amiga, mas ela nunca mais vira aquele espírito.
*** A clariaudiência é a faculdade parapsíquica consistente na audição, com nitidez, de vozes de espíritos. Esta faculdade começou a manifestar-se em mim logo no início do ano de 1990, após haver padecido durante meses de problemas auditivos (zumbidos, pressões internas, etc.). Nenhum médico descobria a causa de tais problemas e, na verdade, eram apenas o prenúncio da abertura da clariaudiência.


Bibliografia dos Livros de Aïvanhov

* "Acerca do Invisível";202 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1988.
* "A Alma"; 24 p.; ilus.; 21 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1973.
* "Centros e Corpos Subtis"; 144 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1984.
* "A Chave Essencial"; 268 p.; ilus.; 21 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1979.
* "A Educação Começa Antes do Nascimento"; 164 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
* "A Força Sexual ou o Dragão Alado"; 152 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
* "A Galvanoplastia Espiritual e o Futuro da Humanidade"; 198 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
* "O Homem à Conquista do Seu Destino"; 194 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1985.
* "O Livro da Magia Divina"; 200 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1987.
* "A Luz, Espírito Vivo"; 136 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
* "O Natal e a Páscoa na Tradição Iniciática"; 154 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
* "Nova Luz Sobre os Evangelhos"; 150 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1984.
* "Pai Nosso..."; 24 p.; ilus.; 20,5 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
* "Pensamentos Quotidianos"; 192 p.; ilus.; 16 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1993.
* "Poderes do Pensamento"; 212 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1986.
* "Rumo a Uma Civilização Solar"; 148 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
* "Rumo ao Reino da Paz"; 158 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1982.
* "Os Segredos do Livro da Natureza"; 194 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1984.
* "O Trabalho Alquímico ou a Busca da Perfeição"; 176 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1985.
* "O Yoga da Alimentação"; 146 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1983.
* "O Zodíaco, a Chave do Homem e do Universo"; 168 p.; ilus.; 18 cm; br.; Edições Prosveta; Lisboa; 1985.

Pérolas de Aïvanhov

"Quando uma pessoa olha para outra e vê apenas o corpo, sem ver a alma que o anima, é o mesmo que uma pessoa que vai visitar uma casa e observa apenas o jardim, a cor das paredes e o tipo de porta, sem ver a pessoa que mora lá dentro.


Por isso, quando olhar alguém, procure enxergar além do corpo e veja a alma que o anima. Ela merece! Afinal, ela é a detentora do brilho e da imortalidade."

Viagem Espiritual

"Um discípulo ou um mestre procura sempre confiar nos poderes do seu espírito. Mesmo nas piores condições, ele se esforça sempre por despertar em si as forças da vontade, do bem e da luz. É nisso que se reconhece um verdadeiro espiritualista."

O Homem à conquista do seu destino

"O verdadeiro espiritualista é aquele que jamais coloca os seus conhecimentos e poderes a serviço de aquisições pessoais. Ele tem por único ideal aperfeiçoar-se, trabalhar na luz e para luz, a fim de se tornar um verdadeiro filho de Deus, um benfeitor da humanidade."

Respostas a algumas questões atuais

Mago branco

Os caminhos da magia se interconectam no espaço/tempo, através das energias da natureza. O mago é aquele que se sintoniza com a natureza e lhe extrai as essências energéticas e a força com que norteia o seu trabalho.

Admirando a natureza, ele procura beijar o sol, a lua e as estrelas.

Logo, mago branco é todo aquele que procura ver em todas as criaturas o sol, a lua, as estrelas e a natureza.

Por isso, ele beija e admira a todos como emanações da própria natureza.

Quem quiser ser mago branco, que comece a admirar os semelhantes e a ver neles a expressão da natureza, que, por sua vez, é a expressão do próprio Criador.

São Paulo, 26 de maio de 1992.


Porta do Amor

Certo dia, a solidão bateu à porta de um grande sábio. Ele convidou-a para entrar. Pouco depois, ela saiu decepcionada. Havia descoberto que não podia capturar aquele ser bondoso, pois ele nunca estava sozinho: estava sempre acompanhado pelo amor de Deus.

De outra feita, a ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a a entrar em sua humilde morada. Logo depois, ela saiu correndo e gritando que estava cega. O coração do sábio era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria ilusão.

Num outro dia, apareceu a tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio assomou a cabeça pela janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecedor. A tristeza recuou, disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa.

A fama do sábio foi crescendo e a cada dia novos visitantes chegavam, objetivando conquistá-lo em nome da tentação.

Num dia era o desespero, no outro a impaciência. Depois vieram a mentira, o ódio, a culpa e o engano. Pura perda de tempo: o sábio convidava todos a entrar e eles saíam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.

Porém, um dia a morte bateu à sua porta. Ele convidou-a a entrar. Os seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam.

Os discípulos, cheios de receio, penetraram a humilde casa e encontraram o cadáver de seu mestre estirado no chão. Começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a morte.

Na mesma hora, adentraram na casa a ilusão, a solidão e todos os outros servos da ignorância que nunca haviam conseguido permanecer anteriormente naquele recinto. A tristeza dos discípulos havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.

Enquanto isso, em outra dimensão, levado pela morte, o sábio se instalava na sua nova residência. Agora, só batem em sua porta os espíritos luminosos. E, amorosamente, ele continua convidando todos os que batem a entrar. E ninguém quer sair de lá, pois agora o grande mestre "mora no coração de Deus".

"Aivanhov" e "Yogananda"


FONTE: http://ippb.org.br/modules.php?op=modload&name=Sections&file=index&req=viewarticle&artid=24&page=1


Biografia Omraam Mikhael Aivanhov



Omraam Mikhaël Aïvanhov


O mestre espiritual francês, Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986), era um nativo da Bulgária. Em 1937, ele viajou para a França, e foi aqui que ele deu o corpo principal de seu ensino.

No decurso de mais de 5 000 fala que ele explora a natureza humana em seu ambiente, seja em um contexto pessoal, familiar, social e planetária. O homem a quem chamamos de "Mestre" - no sentido oriental do termo, referindo-se a sua maestria pessoal e sua habilidade de ensino - diz-nos: "O que eu espero dar a você através deste ensino é algumas noções de vida, de si mesmo, de como está estruturado, de como você se relaciona com o universo como um todo e, consequentemente, do tipo de relacionamento que você deve ter uns com os outros e com o universo que é a Vida.”

Seu objetivo principal é ajudar os seres humanos a recuperar a sua dimensão espiritual (que ele se refere como seu superior ou divino da natureza), para aperfeiçoar e fortalecer-se e encontrar satisfação no mundo em que vivem. Ele diz também: "Eu apliquei meus esforços especialmente para lançar luz sobre um assunto em particular: as duas naturezas dentro de cada ser humano, a sua natureza superior e sua natureza inferior, porque aqui reside a chave para a solução de todos os problemas.”

O trabalho interior, individual, no entanto, deve ser visto dentro de uma visão mais ampla, mais universal: ele abre a nossa consciência para o fato de que somos cidadãos do cosmos, os membros de uma grande família humana, uma fraternidade universal. Nós somos todos filhos e filhas do mesmo Criador. Muito concretamente, o ensinamento do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov nos convida a participar na realização de uma nova Idade de Ouro sobre a Terra.
Em todo o mundo, inúmeros homens e mulheres têm encontrado o caminho para a realização interior, graças à sua presença brilhante e ao seu ensino.

Nascido em 31 de janeiro de 1900 na aldeia de Serbtzy, Macedônia, ele viviam mais tarde, em Varna, Bulgária. Sua juventude foi marcada por muitas dificuldades: a morte prematura do pai, a pobreza extrema, agitação social e constante guerra eram todas as ocasiões para ele desenvolver sua força de vontade e uma rica vida espiritual, caracterizada por seu desejo de ser útil ao seu companheiro seres humanos. Aos 17 anos de idade ele ingressou na Irmandade de Mestre Pedro Deunov, onde era conhecido como Irmão Mikhaël. Após estudos na Universidade de Sofia tornou-se professor em seguida, de 1934 a 1937, foi Diretor de um colégio. Ao mesmo tempo, seguiu firmemente o ensino do Mestre Pedro Deunov, que foi, para ele, um vasto campo de pesquisa e experiência, e embora a sua presença na fraternidade sempre foi discreto e modesto, ele teve considerável espiritual e da influência humana sobre seus colegas.

Mestre Pedro Deunov

Peter Deunov (1864-1944) era filho de um sacerdote ortodoxo. Com vista a tornar-se um padre, ele estudou teologia, seguido por medicina, nos Estados Unidos, mas após seu retorno à Bulgária em 1895, ele descobriu que ele não se encaixava bem no contexto rígidas das instituições e dos dogmas da Igreja Ortodoxa.

Em 1900, ele começou a dar conferências públicas, que deu nova vida tradicionais doutrinas cristãs. Com a ajuda de um grupo de discípulos, organizou congressos e fundou a Fraternidade Branca da Bulgária. Aos poucos, esse movimento se tornou amplamente conhecido na Bulgária e em outros países europeus. O trabalho deste grande mestre espiritual continua a ter influência difundida hoje.

Em 1937 ele tinha milhares de discípulos, na Bulgária. Prevendo a crise política e as perseguições que afectam o seu país e pôr em perigo a existência da Fraternidade Branca, ele escolheu Brother Mikhaël para levar seus ensinamentos à França e ao mundo.


Trabalho de Omraam Mikhaël Aïvanhov

De 1937 em diante, o irmão Mikhaël trabalharam incansavelmente para dar a conhecer o ensino que ele tinha levado para a França. A tarefa está longe de ser fácil, mas ele continuou a dar amor e atenção a todos os que nunca o chamou, pedindo o pagamento de qualquer tipo. Gradualmente, a sua presença intensamente luminosa ganhou-lhe o acesso e influência em diferentes esferas da sociedade francesa. Instado sobre por seu enorme desejo de contribuir para a realização de uma humanidade profundamente fraternal, ele fundou a irmandade francês sobre o mesmo padrão como o de Pedro Deunov.
Em 1959, após mais de vinte anos dedicados à missão que lhe foi confiada por Peter Deunov, viajou para a Índia. Lá ele conheceu o Mahavatar Nimcaroli Babaji, Yogananda quem descreve como aquele que, por ano incalculável foi o guia dos profetas e mestres. Foi na Índia, em circunstâncias que ele nunca totalmente revelado, que foi dado o nome de Omraam.

O nome Omraam

"Este nome, diz Georg Feuerstein, é composta de dois mantras sânscritos famosos ou palavras de poder, OM e RAM.
Om é o mantra mais sagrada dos hindus. Ela representa o Absoluto, ou Divino em si.
A sílaba RAM, que foi traduzida como "Raam" em francês para ajudar com a pronúncia correta, é o mantra que denota o elemento fogo.

"O Mestre explicou o seu nome iniciático do seguinte modo:«Assim, o nome que foi dado na Índia, Omraam, corresponde a dois processos de "Solve Coagula 'e': OM dissolve todas as coisas, tornando-as sutis e muito bem, e Raam materializa. Omraam, O nome, é o símbolo do processo de concretização, a idéia invisível, intangível que deve encarnar na Terra para que ele possa ser visto e tocado por todo o mundo.

"Todo esse tempo, o irmão Mikhaël se recusou a ser tratado como mestre pelos seus discípulos. Ele sempre considerou-se como seu companheiro de discípulo de seu próprio professor, Peter Deunov. Agora tudo mudou. Seus discípulos, que tinha sido a segui-lo por 22 anos, insistiu em pagar-lhe o devido respeito, e ele finalmente aceitou ser chamado de 'Mestre'.

"Um verdadeiro mestre, ele explicou, é aquele que sabe a verdade, está totalmente familiarizado com e defende os princípios e leis da existência. Ele também tem a vontade ea capacidade de controlar seu ambiente interno e para usar essa capacidade apenas para manifestar a «todas as qualidades e virtudes do amor desinteressado.

"O desinteresse é o amor altruísta, que, para Aivanhov, encontra a sua expressão máxima no universo conhecido sob o sol.
"Ele também disse:"O ideal de um discípulo é se libertar de todas as restrições, para deitar fora tudo o que dificulta a ele, e leve-se como '.

"As restrições que Aivanhov tinha em mente são as fronteiras erguidas pelo ego-personalidade, que tornam praticamente impossível para a pessoa comum ver as coisas como elas realmente são e de pensar, sentir e agir em consonância com a realidade."

Georg Feuerstein
“O Mistério da Luz"Passage Imprensa


Nos anos seguintes a sua estada na Índia e até que ele deixou este mundo em 25 de dezembro de 1986, o Mestre Omraam Mikhael Aivanhov continuou sua missão de ensino, dando milhares de palestras - sempre livre - na França e em muitos outros países.

Seu ensino é de âmbito universal, e os métodos que propõe correspondem cada vez mais adequadamente à evolução das mentalidades e para os problemas encontrados no cotidiano. Sua motivação era constante, como ele disse, para ser útil aos seus companheiros seres humanos, para ajudá-los a encontrar por si mesmos as forças semeadas dentro de si pelo seu Criador e fazer a sua parte na criação de uma família realmente fraterna humano, uma Idade de Ouro para a humanidade.


FONTE: http://www.fbu.org/site_anglais/general_english/oma.htm

Web-site oficial da Fraternidade Branca Universal
http://www.fbu.org/


Site da Fraternidade Branca Universal Suíça, a associação não cultural sem fins lucrativos.
http://www.videlinata.ch/

Alguns ensinamentos de Omraam sobre o Sol - 
O nascer do sol e o despertar da consciência.





Créditos: canal de:Henriet25
9 de outubro de 2009

Bande Audio: Parole de Fraternité , Collection Sila ,Editions
Prosveta Photos: Editions Prosveta, Olivier de Rohozinski, Jean-Marie Almeras, Geneviève Arts, Henriette Dufeu


O NASCER DO SOL E O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA


Vós ides meditar de manhã ao nascer do sol, mas este exercício não vos trará grande coisa se não vos preparardes para ele logo desde a véspera. E, sobretudo, quando começais a caminhar para ir ao encontro da aurora deveis ter bem presente na vossa cabeça e no vosso coração a convicção de que ides não só assistir, mas também participar nesse acontecimento formidável que ocorre no Universo.
O que há de mais belo e mais essencial do que o nascimento do dia?
Vós direis que a vossa presença não mudará nada nisso, pois o sol nascerá quer estejais lá, quer não. É certo, o sol não precisa de vós para nascer.
Mas para vós é que é importante, pois existe uma relação entre os acontecimentos da Natureza e os da vossa vida interior. Quando souberdes como olhar o sol nascente, no instante em que surge o primeiro raio sentireis todas as forças puras e luminosas que entram em ação e compreendereis como é importante trabalhar com elas para que o dia nasça também na vossa consciência. 
Omraam Mikhael Aivanhov



O nascer do sol, fonte de alimentação


« Está escrito no ZendAvesta que, quando Zaratustra perguntou ao deus Ahura Mazda como se alimentava o primeiro homem, este respondeu-lhe:

"Ele comia fogo e bebia luz."

Então, porque é que também nós não havemos de aprender a comer fogo e a beber luz para voltarmos à perfeição do primeiro homem?

Vós direis que isso não é possível. Sim, é possível.
Vós estais ao nascer do sol: esperais pelo primeiro raio permanecendo vigilantes, atentos... Assim que esse primeiro raio aparece, pensai que o absorveis, que o engolis. Em vez de apenas olhardes para o sol, vós bebei-lo, comei-lo, e imaginais que essa luz que é viva se propaga em todas as células dos vossos órgãos e as purifica, as reforça, as vivifica. Não só este exercício vos ajuda a concentrardes-vos, mas também vós sentis todo o vosso ser estremecer e iluminar-se, porque vós conseguis absorver verdadeiramente a luz.... »

Omraam Mikhael Aivanhov


***
« Na Grécia chamam-lhe a ambrósia, na Índia o soma, os alquimistas chamam-lhe o elixir da vida imortal... Todas as culturas mencionaram a existência de uma bebida de imortalidade e dizem como prepará-la.

Na realidade, essa bebida existe na Natureza, mas, evidentemente, não é em qualquer lugar, ela só pode ser encontrada nas regiões mais subtis, mais puras, e em certos momentos particulares, como o nascer do sol.

O nascer do sol é o momento mais favorável do dia para beber essa ambrósia que o sol distribui por todo o Universo e cujas partículas são recolhidas por todas as criaturas vivas, pelos rochedos, pelas plantas, pelos animais e pelos os humanos. A verdadeira bebida da imortalidade é a luz, e ao nascer do sol vós podeis captar essa luz para com ela alimentar os vossos corpos subtis. »

Omraam Mikhael Aivanhov

***
« Na mitologia, a Fénix é a ave da Arábia que, periodicamente, se colocava numa fogueira de plantas aromáticas, lançava fogo a ela própria, se consumia e depois renascia das suas cinzas. Por isso é que ela se tornou o símbolo dos seres mais evoluídos que, conhecendo as leis da vida imortal, são capazes de se renovar incessantemente. Esses seres tomaram como modelo o sol.

Todos aqueles que aspiram à vida imortal, que é a verdadeira vida espiritual e não um prolongamento sem fim da vida física, devem ir junto do sol. Só o sol pode ensinar-lhes quais são os elementos que dão a imortalidade e que trabalho se pode fazer com eles. Esses elementos são três: a luz, o calor e a vida. O sol não pára de distribui-los através do espaço como expressão da luz, do calor e da vida divinos.

No dia em que compreenderdes esta verdade e vos preparardes para assistir ao nascer do sol como um acontecimento que ultrapassa todos os outros bebereis o sol, alimentar-vos-eis do sol e tornar-vos-eis imortais, porque sabereis renovar-vos. »

Omraam Mikhael Aivanhov


***
« Eu sou a luz do mundo; quem me segue de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida. »

(João 8:12)

O sol, espírito vivente

« Vós dizeis que amais o sol, que necessitais dele. Mas quando é que ides vê-lo e expor-vos aos seus raios?...

É de manhã cedo, quando ele nasce, que podeis descobrir o sol em todo o seu esplendor, em todo o seu significado.

Para assistirdes ao nascer do sol nas melhores condições, pensai em preparar-vos na véspera: fazer uma refeição ligeira, ir para a cama cedo, mas também não vos envolverdes em ocupações ou discussões que continuarão a perseguir-vos no dia seguinte mesmo sem quererdes.

Quando souberdes olhar o sol com um pensamento liberto, livre, sentireis que entrais em contacto com ele, com o seu espírito, e que absorveis os seus raios como outros tantos germes de vida. Quando começardes a respirar e a beber a vida do sol, tudo muda: a vossa alma abre-se, uma fonte jorra, vós impregnais-vos do esplendor da aurora. Algo da pura luz na qual vos banhais penetra-vos pouco a pouco e vós desejais espalhar por toda a parte essas bênçãos para que todos os seres experimentem essa mesma felicidade. »


Omraam Mikhael Aivanhov

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« O sol projeta partículas de uma grande pureza por todo o espaço. E se vós souberdes como concentrar-vos nele, conseguireis eliminar do vosso organismo toda a espécie de matérias já gastas para as substituir por essas partículas novas, vivas, luminosas.

Eis um exercício extremamente útil que podeis fazer de manhã quando meditais no nascer do sol: com todo o vosso coração, toda a vossa alma, tentai captar essas partículas divinas e colocá-las em vós; deste modo, pouco a pouco renovareis a matéria do vosso ser, pensareis e agireis como um filho de Deus, graças ao sol. »

Omraam Mikhael Aivanhov




O sol é a imagem mais perfeita da LUZ. Mas, apesar desta perfeição, ele é só uma forma, e é preciso ir mais longe para procurar O PAI além dessa forma.

O PAI deve sempre ser procurado para além das formas.

Sendo assim, ao olhar o sol, esforçai-vos por sentir que estais perante o melhor representante dA que tendes na face da terra. Esta sensação contribuirá para elevar todas as vibrações do vosso ser. Todos os elementos, em vós, serão exaltados, sereis projectados para as regiões superiores do espaço e mesmo a noção de tempo será abolida. Vivereis na eternidade, como Deus. »

Omraam Mikhael Aivanhov

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« Quando olhais o sol, centro do nosso sistema solar, procurai reencontrar o centro em vós, o vosso espírito, que é omnipotência, sabedoria, omnisciência, amor universal, e aproximai-vos dele em cada dia. Enquanto permanecerdes separados do centro, sereis sempre atirados de um lado para o outro como uma bola, estareis à mercê das correntes mais desordenadas e contraditórias. Vós dir-me-eis, evidentemente, que as tarefas da vida quotidiana vos obrigam a deixar o centro para prosseguir as vossas actividades na periferia. Sim, há que afastar-se do centro, uma vez que é necessário, mas isso não significa que se deve cortar a ligação com ele. Pelo contrário, quanto mais actividades se tem no mundo (a periferia), mais se deve reforçar a ligação com o centro, com o Espírito, pois é deste centro que nós recebemos a energia, a luz e a paz de que necessitamos para levar a bom porto todos os nossos empreendimentos. »


Omraam Mikhael Aivanhov





Simbolismo do nascer do sol
Em psicologia, em simbolismo universal e em simbolismo dos sonhos, o sol pode representar (entre outros coisas): a consciência, Deus, o pai, a saúde, etc. de acordo com o contexto e de acordo com os graus. É a raiz e a fonte de vida, de luz e de calor (ver os protótipos de Carl Gustav Jung). Sem o sol, não haveria nenhuma vida sobre terra. Representa por conseguinte um símbolo particularmente potente.

O nascer do sol representa a atenção da consciência ou o renascimento. Vincula-nos conscientemente ou inconscientemente com as forças construtivas da vida, do nascimento, da ressurreição. Corresponde à nossa luz interna que se acende. Assim como a manhã à aurora todo desperta-se na natureza, a contemplação deste fenômeno induza, por analogia, um despertar de consciência no nosso microcosmo ou a nossa natureza interna.

Enquanto o pôr do sol (que anuncia a noite ou a obscuridade) representa: a perda de consciência, a doença e a morte. Vincula-nos às forças destrutivas do declínio e a morte. É porque não é recomendado de contemplar o sol pôr-se.

Num sonho, o sol que se levanta pode anunciar, por exemplo: o fim de uma grave doença (o regresso da saúde), ou desenvolvimento, a chegada de uma situação florescente, etc.

O sol nascente é também o símbolo da iluminação, da iniciação, da ressurreição, do nascimento do princípio divino no ser humano.

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« A melhor imagem de Deus é o sol, dispensador de vida, de luz e de calor. Só a vida, a luz e o calor do sol podem dar-nos uma ideia do que são o poder, a sabedoria e o amor divinos. Cabe-nos agora a nós entrar em relação com esse poder, essa sabedoria, esse amor. Nós podemos fazê-lo pela nossa esperança, o nosso amor e a nossa fé. Vou ensinar-vos um exercício. Recitai lentamente, concentrando-vos em cada palavra, a seguinte oração:

"Senhor, eu amo a Tua Sabedoria, tenho fé no Teu Amor, tenho esperança no Teu Poder."

"Senhor, eu amo a Tua Sabedoria." - O nosso coração tem muito calor, muitos ímpetos, mas falta-lhe discernimento, a noção de medida certa, por isso deve procurar a sabedoria.

 "Eu acredito no Teu Amor..." - Nós precisamos de acreditar no amor. E porque o Amor de Deus é o fundamento do Universo, é nele, e só nele, que podemos ter uma confiança absoluta.

"Tenho esperança no Teu Poder..." - Uma vez que ela é estável, imutável, nós só podemos contar com a omnipotência divina. »


Omraam Mikhael Aivanhov
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« A vida é a força das forças: para nós, os humanos, só o sol pode dar-nos uma ideia dela. Nós sentimos duas manifestações dessa vida: a luz e o calor. E eu já vos expliquei muitas vezes que, se quisessem abrir-se ao sol, os cristãos compreenderiam melhor aquilo a que eles chamam o mistério da Santíssima Trindade, o mistério de um só Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Pai representa a vida de onde procedem o Filho e o Espírito Santo, a luz e o calor, quer dizer a sabedoria e o amor. Mas o que se há-de fazer, se os cristãos não querem compreender que só o sol pode justificar e tornar-lhes compreensível o fundamento da sua religião? E que fazer ainda se, quando eu lhes falo de meditação ao nascer do sol, eles imaginam que eu quero fazê-los regressar a cultos antigos, em que se adorava o sol como uma divindade? »


Omraam Mikhael Aivanhov


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« As conclusões que nós tiramos sobre os seres ou os acontecimentos dependem do ponto de vista em que nos colocamos. Do ponto de vista geocêntrico, observa-se que o sol se levanta, se põe e gira à volta da terra. Ora, isto não passa de uma aparência, e aqueles que estão habituados a tirar conclusões a partir das aparências enganam-se do mesmo modo; a sua ciência e a sua filosofia estão erradas, elas fundamentam-se numa ilusão idêntica: o sol que giraria à volta da terra. Ao passo que aqueles que adoptam o ponto de vista heliocêntrico, que sabem colocar-se no sol, a fim de olharem de lá para tudo, esses vêm a verdade. Vós direis: "Mas nós sabemos que é a terra que gira à volta do sol." Na teoria, sabeis, mas na prática fazeis o contrário! Por isso eu vos repito: "Trabalhai todos os dias para encontrar o sol em vós, quer dizer, a parte divina de vós mesmos. Vivei lá, olhai e agi a partir de lá, e estareis na verdade." »


Omraam Mikhael Aivanhov
http://www.videlinata.ch/

FONTE: http://vortice11.blogspot.com/2009_12_01_archive.html


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Vocês podem sempre trabalhar na Humildade e na Simplicidade, trabalhando nos Triângulos do Ar e da Água, mas se a sua consciência não for Humilde e Simples, vocês podem trabalhar por muito tempo.
É mais direto ser Humilde e Simples do que querer, pela Vibração, ativar tal Triângulo, até que se revele tal Linhagem.
Há uma ressonância, desde os planos os mais elevados que são os quatro Hayoth Ha Kodesh, que se encontram ao redor da Luz Central (que é denominado o Pai, ABBA, METATRON, enquanto imagem do Pai, o Centro Galáctico, etc., A FONTE, se vocês preferirem).
http://www.portaldosanjos.net/2012_07_01_archive.html
Lembrem-se, para aqueles que me conheceram na minha vida, eu bem disse que havia entidades por toda parte, os elfos, que havia entidades boas, os Anjos, e tudo mais, mas eu sempre dizia que era preciso se ocupar da Luz, que isso existia, mas que de nada servia se opor a isso.

Aliás, eu tive a oportunidade, durante a minha vida, aí onde eu estava, de que órgãos oficiais viessem me pedir para agir nos elementos.
Mas não era um ato de oposição, era simplesmente para iluminar, com o Fogo do Amor, a zona que necessitada dessa intervenção.
http://www.portaldosanjos.net/2012/09/aivanhov-as-ultimas-linhas-de-predacao.html

Esse foi o caso para o meu Mestre, Bença Deunov, mas eu jamais acreditei, durante a minha vida, porque, evidentemente, quando estamos encarnados (todos nós cometemos erro), nós temos uma aspiração tal, quando estamos em uma abordagem espiritual, de ver esta Terra melhorar, de ver a Fraternidade se expandir, de ver desaparecer, como dizer, tudo o que é ilusório.
Isso foi semelhante para o Irmão JOÃO (SRI AUROBINDO, em sua vida) e para o IRMÃO K.
Havia um tal entusiasmo Interior para a transformação da humanidade que muito poucas pessoas, muito poucos Irmãos, tiveram acesso aos mecanismos do retorno do Espírito Santo, ou do retorno da Unidade.
http://www.portaldosanjos.net/2012/09/om-aivanhov-21-de-setembro-de-2012.html


Paneuritmia (cujo nome significa "supremo ritmo cósmico") - Paneuritmia é uma dança sagrada.
Ela nos convida a sincronizar com a nova freqüência cósmica que está chegando ao nosso planeta. É um chamado para sentir, refletir e pôr em movimento a energia do Amor, da Solidariedade, da Compaixão e da Generosidade, que visa à integração do ser humano e à unidade de todos os seres.
Livro - Paneuritmia - Mestre Beinsa Dunó


Paneuritmia é uma dança sagrada. Suas músicas e movimentos tiveram início com Peter Konstantinov Deunov (Beinsa Duno, 1864-1944, Bulgária). A palavra Paneuritmia significa "ritmo cósmico supremo". PAN significa total, que está em toda parte, cósmico. EU significa verdadeiro, supremo, essência da qual tudo se origina. RITMIA se refere à frequência ou à correta regularidade do movimento. Cada exercício de Paneuritmia tem um significado simbólico e expressa um pensamento, sentimento ou ação em particular. A Paneuritmia é uma manifestação harmoniosa e criativa do Divino no Universo. A dança em círculo é um símbolo da grande roda da vida, beleza e unidade, assim como da evolução da consciência humana rumo à perfeição. A Paneuritmia melhora a saúde física, emocional, mental e espiritual. Fortalece os músculos e ossos, aumenta a capacidade dos órgãos e regula o seu funcionamento, melhora a respiração, circulação do sangue e função do sistema nervoso. Rejuvenesce e proporciona um corpo saudável, bonito. Ela nos ajuda a nos mantermos em paz e conectados a nosso ser interior. Quando realizamos cuidadosamente os exercícios, entramos em harmonia com os ritmos cósmicos e nossas energias, talentos e dons começam a desenvolverem-se e manifestarem-se. A Paneuritmia estimula o despertar e desenvolvimento de nossos dons espirituais como a misericórdia, compaixão, amor, fé e esperança. Esta dança sagrada desenvolve nossas habilidades e sensibilidade musical e permite-nos entrar em contato com os seres de luz e anjos que nos inspiram, orientam e auxiliam em nosso desenvolvimento espiritual. Promove a expansão da consciência, o despertar da consciência global cósmica, une e harmoniza a energia individual e coletiva. A Paneuritmia cria um centro poderoso que emana amor, alegria, paz e harmonia a todas as almas, convidando a todos a percorrerem o Caminho do Divino e levarem vida, força, alegria e beleza para a alma humana. É um excelente método para a transformação e preparação do corpo, mente e coração para a nova cultura de paz, liberdade, justiça, harmonia, amor cósmico e solidariedade. Nos une através das forças criativas, construtivas e organizadoras da Natureza, permitindo-nos receber a energia vital. Quando a energia Divina flui através de nós, o nosso corpo, mente e coração se transformam. Desta forma, estaremos nos preparando para a nova primavera cósmica em nosso amado planeta. Tudo é ritmo no universo, diz o Mestre Omraam Mikhael Aivanhov, e o ser humano também faz parte deste grande ritmo cósmico. Perceptivelmente ou não, todas as funções biológicas ou psicológicas obedecem às leis rítmicas. Através de nosso modo de vida, pensamentos, sentimentos e ações, entramos mais ou menos em harmonia com o ritmo universal. A música e a dança são tentativas para reingressar-se neste ritmo ou mantê-lo. Por isso, em todas as culturas, se atribui uma origem divina à música e à dança. Ao criar a Paneuritmia, Peter Deunov nos forneceu métodos que permitem nos harmonizarmos com os ritmos mais benéficos do universo, já que somente um iniciado pode descobrir os movimentos e sons que correspondem a estes ritmos. Se nos emergimos nesses movimentos e sons, descobrimos princípios e regras que têm a sua correspondência com a vida psíquica. Devemos, portanto, considerar a Paneuritmia como um método pedagógico: dançar Paneuritmia é aprender a sincronizar pensamentos, sentimentos e ações com os ritmos mais harmoniosos da natureza.
FONTE: http://www.pensamientoconsciente.com/?p=3036
TRADUÇÃO: Silvana Vignini


Extraído de: http://transnet.ning.com/group/sunsounds/forum/topics/paneuritmia-1?xg_source=activity


"Todo o mundo presta homenagem a mim e eu presto homenagem ao Mestre Peter Deunov da Bulgária "
Albert Einstein

Também conhecido pelo nome espiritual de Beinsa Dounó, o Mestre Búlgaro Peter Deunov Também conhecido pelo nome espiritual de Beinsa Douno, o Mestre Búlgaro Peter Deunov (1864-1944) foi um ser de elevado nível de consciência, e ao mesmo tempo um músico inigualável, que revelou durante toda a sua vida ser um exemplo de pureza, sabedoria, inteligência e criatividade. Ele estabeleceu-se durante muitos anos perto de Sófia onde viveu rodeado por um grande número de discípulos, tendo devido ao seu esplendor despertado a espiritualidade de milhares de almas, não só na Bulgária, como também no resto da Europa.

Alguns dias antes da sua partida para o outro mundo, estando em transe mediúnico profundo, fez uma profecia extraordinária, com respeito à época conturbada que estamos actualmente a atravessar, sobre o ‘fim dos tempos’ e a chegada de uma nova Idade de Ouro à humanidade. Eis o que diz no seu profundo e instigador testamento. É corrente e também natural que alguém duvide que estas palavras tivessem sido proferidas há 60 anos.
LEIA MAIS AQUI: Mestre Peter Deunov - Afirmações que elevam a alma - Profecia de Peter Deunov em relação ao fim da nossa civilização e início da Idade de Ouro na Terra. A última profecia de Peter Deunov
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Fundamentos da Paneuritmia

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